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Salmos 37:3-5


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Andropausa - A Pausa do Homem

A andropausa também é conhecida como menopausa masculina.  Ocorre geralmente entre as idades de 40 a 55 anos, quando os homens podem perceber sintomas semelhantes à menopausa embora não apresente um ponto tão característico como a interrupção da menstruação para definir essa etapa. Ocorre nessa fase uma queda no nível da testosterona (hormônio sexual masculino) e com isso as mudanças ocorrem muito gradualmente nos homens.  O homem experimenta um declínio gradual de suas funções gonadais, caracterizada pela diminuição da taxa de testosterona e da produção de espermatozoides.

Os níveis de testosterona (hormônio sexual masculino) diminuem progressivamente à medida que o homem envelhece. Entretanto, ao contrário da menopausa que ocorre devido a uma diminuição do hormônio feminino estrogênio, a diminuição de testosterona não põe fim ao ciclo reprodutivo masculino. Portanto, a andropausa não traz o fim da fertilidade para o homem, mas apenas uma redução dela devido à menor produção de espermatozoides.
Contudo, assim como nas mulheres, esse período pode ocasionar vários sintomas incômodos e que serão tratados aqui. Mas vale lembrar que muitas vezes esses sintomas não são observados tão facilmente porque são mais sutis que nas mulheres.
Sabe-se hoje que cerca de 50% dos homens com idade superior a 55 anos apresentam queda nos níveis de testosterona quando comparados com os níveis encontrados nos jovens, sendo que na faixa dos 60 a 69 anos o número de homens com baixos níveis de testosterona sobe para 85%.


Os sintomas da andropausa masculina ocorrem mais tardiamente em relação à menopausa feminina. Enquanto nas mulheres a menopausa surge por volta dos 45 anos, nos homens os sintomas da andropausa podem aparecer por volta dos 50-55 anos.
Sintomatologia:
À medida que o homem envelhece, os níveis de testosterona e de sulfato de dehidroepiandrosterona (S-DHEA) vão progressivamente diminuindo. Os níveis sanguíneos de testosterona sofrem uma queda de cerca de 1% ao ano até chegar a um nível abaixo do limite, ainda que dentro da faixa normal. Portanto, assim como nas mulheres, por volta dos 35-40 anos o homem também passa a ter uma maior predisposição para engordar e com a Andropausa essa tendência se agrava e esteticamente alguns homens passam também a apresentar perda de massa muscular, seja pela falta de atividade física e/ou exercícios e pela deficiência do hormônio masculino.

O desejo sexual já não é mais o mesmo de antes, a qualidade da ereção do pênis torna-se insatisfatória, sua vida sexual passa também a refletir na sua disposição mental e para o trabalho. O déficit de testosterona no cérebro leva-o a constantes episódios depressivos e sua vitalidade a cada dia se reduz.

Veja a seguir algumas das possíveis conseqüências da andropausa:
- Impotência sexual
- Ejaculação precoce
- Perda de memória e dificuldade de concentração
- Câncer na próstata
- Nervosismo
- Insônia
- Prostração e preguiça
- Queda da libido (apetite sexual)
- Perda de cabelo
- Diminuição da massa muscular
- Alterações no humor
- Doenças cardiovasculares
- Osteoporose

- Aumento da proporção de gordura corporal
- Tendência à anemia
- Apatia e depressão- Aumento de peso
A influência da Testosterona se faz sentir em muitos órgãos e funções do organismo. 

Não há maneira de prever quem vai ter sintomas de andropausa que tornem necessários procurar ajuda médica, nem a idade exata em que os sintomas irão ocorrer.  Alguns exames auxiliam a verificação da andropausa tais como exame de sangue para verificar o índice de testosterona, espermograma para verificar a produção dos espermatozoides, exame de toque, densitometria óssea e ecografia da próstata e abdômen.


As causas da andropausa
Além da redução do hormônio testosterona, a andropausa pode ser causada por atrofia testicular devido à cirurgias (hérnia inguinal e outras), torção do testículo ou castração acidental ou pelo uso de medicações antiandrogênicas, que diminuem a concentração de testosterona no sangue. O uso de algumas medicações usadas em tratamentos para câncer também podem levar a uma queda nos níveis de testosterona. Fatores como a obesidade e a presença de varizes escrotais (Varicocele) também influenciam na diminuição da testosterona.
Atenção:Causa mais freqüente que afetam os testículos é a varicocele, que pode alterar a qualidade do sangue na região testicular levando à infertilidade ou esterilidade bem como deficiências na produção da testosterona. Quando não há possibilidade de corrigir através de algum tratamento, pode ser realizado a reposição hormonal, que deve ser por um medico devido a possíveis efeitos colaterais com contra-indicações em muitos casos, principalmente em homens com idade acima de 40, devido aos cuidados com a próstata.
O diagnóstico da andropausa

 O diagnóstico da andropausa é feito pela história clínica (diminuição na vitalidade, tendência a depressão, mudança no humor e na disposição, distúrbios do sono, dificuldade para se concentrar, prostração e preguiça), pelo exame físico (rarefação dos pelos pubianos, diminuição do volume e da consistência testicular, presença ou não de varicocele e cicatrizes cirúrgicas), por exames de sangue que medem o índice de testosterona, através de espermograma que quantifica a produção de espermatozoides, além de densitometria óssea para verificar osteoporose e ecografia da próstata e abdome.
Tratamento
De acordo com os especialistas da área médica, a andropausa pode e deve ser tratada. Geralmente, o tratamento restabelece os níveis hormonais e isso causa uma melhora no humor, na irritabilidade, depressão e proporciona ao homem a vontade de ser novamente produtivo no seu trabalho e na sociedade.
Os tratamentos propostos atualmente incluem a estimulação da secreção hormonal pelo próprio corpo e a reposição hormonal. Entretanto, assim como no tratamento feminino, a orientação do médico é indispensável, pois o paciente será submetido a vários exames, para ser ter uma visão geral do organismo e para que se possam verificar as concentrações dos níveis dos hormônios sexuais.

O tratamento com reposição hormonal de testosterona deve ser feito com orientação médica pois é contra-indicado nos casos de câncer ou aumento de próstata, assim como nos casos de indivíduos normais que querem um aumento da performance. O excesso de testosterona erroneamente administrado, é metabolizado no fígado e transformado em um hormônio chamado Dihidrotestosterona, o qual é responsável pela ação prostática, causando o aumento da próstata e aumento em um tumor maligno prostático já instalado. Por isso, a dose deve ser rigorosamente controlada.
Dentre os vários benefícios atribuídos à reposição hormonal encontram-se: retardo da osteoporose, melhora no desempenho sexual, melhora dos distúrbios neurológicos e melhora da qualidade de vida.
Tanto para os homens que ainda já apresentam os sintomas quanto para aqueles que desejam fazer a prevenção da Andropausa, existe a Terapia de Reposição Hormonal Masculina. Esta tem sido mais segura com a forma de aplicação transdérmica, através de gel, cremes ou adesivos cutâneos.
Além da a Terapia de Reposição Hormonal é necessário fazer uma suplementação de vitaminas, sais minerais e oligoelementos, para melhorar a atividade mental, de antioxidantes e aminoácidos que ajudarão a liberar neurotransmissores cerebrais, melhorando o interesse sexual e o prazer em geral pela vida.
Através da Terapia de Reposição Hormonal Masculina os níveis hormonais podem ser restabelecidos, melhorando a irritabilidade, a depressão e proporcionando a vontade de ser novamente produtivo. O homem que faz o tratamento volta a ter mais energia, força física e mental e vida sexual mais satisfatória.
As contra indicações para Terapia Hormonal Masculina seriam a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama, níveis de testosterona normais e insuficiência hepática.
Todo paciente com suspeitas de alterações hormonais e interessados na administração de reposições deverá ser rigorosamente investigados por clínicos, endocrinologistas e urologistas.Pacientes com perda da libido, persistente disfunção erétil, queda no desempenho físico e intelectual deverão se submeter a uma completa análise urológica, pois apenas 1 a 2% da disfunção erétil é atribuída a problemas hormonais.

A reposição hormonal está corretamente indicada para homens com hipogonadismo (baixa função hormonal testicular) ou com evidências clínicas e laboratoriais de alterações hormonais.
Muito se fala dos problemas que as mulheres apresentam quando param de menstruar. A temida menopausa surge por volta dos 45 anos. Entretanto, poucas pessoas sabem que os homens, assim como as mulheres, podem também sofrer alterações metabólicas decorrentes da idade e que são ocasionadas principalmente pelo déficit no hormônio masculino denominado testosterona.
Controvérsia
Muitos homens com problemas que parecem ser devidos a quedas hormonais, não apresentam grandes deficiências a ponto de beneficiarem do tratamento de reposição hormonal masculino. 
Só duas em cada cem pessoas do sexo masculino que apresentam queixas relacionadas com a andropausa têm diminuição importante das hormonais sexuais. Seria um erro tratar indiscriminadamente a todos com hormônios masculinos. Pouco melhoraria os sintomas e essas pessoas ainda estariam sujeitas aos riscos da medicação. 
A testosterona administrada por injeções ou aplicada por adesivos na pele deve ser monitorizada pelo médico. 
Falta de desejo sexual (libido)na andropausa
Libido é uma energia vital, presente no homem nas suas diferentes fases do desenvolvimento. Na atualidade é a mola principal que desencadeia o interesse, o desejo, a busca do prazer de preservação da espécie. Fatores orgânicos e medicamentos podem afetar a libido.
A exemplo, as frustrações vividas pelas dificuldades na realização da vida sexual podem desencadear uma baixa no desejo, agravando cada vez mais o quadro psicossexual do indivíduo. Drogas, medicações específicas também afetam a libido, trazendo conseqüências graves no desempenho sexual. Compete sempre a um especialista definir o motivo da causa de perda de libido. 

A dieta preventiva para a andropausa
A dieta também é muito importante como preventivo dos sintomas da andropausa. Os homens nesta faixa etária devem restringir colesterol e açúcar e comer alimentos com maior teor de sais minerais e vitaminas como as hortaliças em geral e as frutas.
Pelo fato da andropausa ser uma síndrome recentemente reconhecida, observa-se que no meio científico ainda há muitas discussões, sendo refutadas por alguns especialistas. Acredito que o dilema atual é que os próprios especialistas, urologistas, endocrinologistas e gerontologistas ainda não dominam completamente o assunto, o que é agravado pela falta de estudos em longo prazo que esclareçam definitivamente a relação risco-benefício, por exemplo, de fazer uso da reposição hormonal.
Se de um lado a reposição de testosterona promete devolver aos homens de 50 anos o vigor dos 25 anos, por outro lado, existe o medo do câncer da próstata.Tanto é verdade que a incidência do câncer da próstata aumenta após os 60 anos, quando o nível de testosterona está em franco declínio. Portanto, cabe aos pesquisadores e especialistas na saúde do homem conhecer os efeitos fisiológicos e os recentes estudos envolvendo a testosterona, não só para conduzir seus pacientes, mas também para orientar e evitar as complicações de um tratamento inadequado. 



Uma má alimentação pode gerar uma baixa produção de alguns neurotransmissores relacionados ao bem-estar e prazer. Essas alterações podem prejudicar o desempenho sexual e até a fertilidade. Alguns alimentos podem melhorar sua vida sexual. Esse é o caso das ostras que, segundo a especialista, são boas fontes de zinco, mineral necessário para a maturação o esperma e fertilização. Na falta de zinco temos diminuição na produção de testosterona, diminuindo a libido. A recomendação diária de zinco para homens é de 11 mg, em 100 g (quatro unidades) de ostra temos 90 mg desse mineral. Outro alimento rico em zinco é o fígado de boi, porém pode conter algumas toxinas.
Evite bebida em excesso
A bebida em excesso bloqueia a resposta sexual e prejudica o efeito de medicamentos para ereção. O alcoolismo destrói as respostas nervosas e vasculares, do que depende o desempenho sexual.
Não se entregue ao sedentarismo
A atividade física é ótima para o corpo, mente e para sua vida sexual também.Os exercícios promovem uma resposta física melhor a tudo que fazemos. Pesquisas demonstram até que a prática de atividades físicas pode estar relacionada a um aumento da produção de testosterona, hormônio responsável pelo desejo sexual, além de melhorar o rendimento na cama. E quando se trata de homens acima dos 40 anos a atividade física faz ainda mais diferença. Um estudo feito por médicos de Dublim mostrou que a perda de peso e aumento de massa magra reduz em 50% o risco de queda nos níveis de testosterona nessa fase. A pesquisa também indicou uma contagem mais alta de espermatozoides e ereções mais vigorosas nos homens mais ativos.
Consuma alimentos afrodisíacos
Alguns alimentos conhecidos por serem afrodisíacos como pimenta, ginseng e canela são temperos que melhoram a circulação, afetando positivamente a ereção. O amendoim e o ovo de codorna também são boas apostas. “O amendoim é fonte de vitamina B3, que colabora para a vasodilatação sanguínea, melhorando a circulação na região do órgão sexual masculino. Já o ovo, contém vitamina E, que participa da produção de hormônios sexuais, estando relacionado ao aumento da libido e do apetite sexual”. Alimentos com tirosina como leguminosas, nozes, castanhas, tofu, cereais integrais e leite aumentam a produção de dopamina e noradrenalina, que também melhorar o rendimento sexual.
Esqueça o cigarro
Segundo um estudo da Universidade do Texas, em Austin, EUA, homens que pararam de fumar conseguem ficar excitados cinco vezes mais rápido do que aqueles que não abandonaram o vício. Outras pesquisas também apontam que a nicotina atrapalha a ereção. Por isso, se você quer manter uma boa potência sexual é melhor evitar o cigarro. O cigarro afeta a microcirculação arterial e venoso dos corpos cavernosos do pênis e a bomba cardiovascular, que prejudica a chegada do sangue no órgão sexual.
Tome suco de romã
Um estudo da Queen Margaret University, em Edinburgo, mostrou que o consumo de um copo de suco de romã pode melhorar a libido. O estudo mostrou que os voluntários que beberam um copo por dia durante duas semanas tiveram um aumento entre 16 e 30% dos níveis de testosterona. A pesquisa, realizada com 58 homens entre 21 e 64 anos, ainda indicou que a fruta é rica em antioxidantes e ajuda a melhorar a circulação sanguínea.
Pasta afrodisíaca
Ingredientes
2 colheres (sopa) de tribulus terrestres em pó
2 colheres (sopa) de maca em pé
2 colheres (sopa) de catuaba em pó
2 colheres (sopa) de noz de cola em pó
2 colheres (sopa) de gengibre em pó
2 colheres (sopa) de guaraná em pó
500 g de mel
Modo de fazer
Em uma vasilha coloque as ervas e o mel e misture bem até virar uma pasta. Coloque em um vidro com tampa e tome uma colher de sopa duas vezes ao dia. Evite tomar a noite. Não utilize o guaraná em caso de hipertensão
Chá afrodisíaco masculino
Ingredientes
Nó de cachorro
Marapuama
Casca de catuaba
Raiz de ginseng
Noz-de-cola
Hortelã
1 litro de água
Mel
Modo de fazer
Coloque a água para ferver. Depois, coloque um punhado de cada erva e deixe ferver. Desligue o fogo e deixe esfriar. Em seguida coe e adoce com mel. Tome uma xícara (chá) cinco vezes ao dia.
Suco ‘levanta moral’
Ingredientes
2 xícaras (chá) de melancia (parte branca)
2 rodela de gengibre
1 colher (café) de guaraná em pó
1 colher (café) de ginseng em pó
1 colher (sopa) de mel
1 copo de água
Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba em seguida.
A Andropausa não é o "fim", é possível conviver com ela sem grandes preocupações!
Um grande abraço, e até a próxima!









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