Sejam Bem vindos!

"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


domingo, 26 de junho de 2011

Mapa de risco


Hoje vamos falar de Mapa de Risco. O que é, para que
servecomo elaborar. Espero que as informações contidas ajude a implantar o Mapa de Risco em sua empresa. As informações contidas aqui foram retiradas na Norma Regulamentadora 09.

O que é Mapa de risco?

É uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial) capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores.
Tais fatores se originam nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos, e nos espaços de trabalho, onde ocorrem
àstransformações) e da forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, turnos de trabalho, postura de trabalho, treinamento etc.)


Para que serve?
Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa.
Reunir todas as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção de acidentes.

Como são elaborados os Mapas de Risco?
Conhecer o processo de trabalho no local analisado:

Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada;
Os instrumentos e materiais de trabalho;
As atividades exercidas;
O ambiente.

Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais.

Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:

Medidas de proteção coletiva;
Medidas de organização do trabalho;
Medidas de proteção individual;
Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.

Identificar os indicadores de saúde:

Queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos
aos mesmos riscos,
Acidentes de trabalho ocorridos,
Doenças profissionais diagnosticadas,
Causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.

Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.

Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculos:


O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada.
O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo.
A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo.
A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.
Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O curso de cuidador de idosos

De acordo com a LEI Nº 10.741 DE 1º DE OUTUBRO DE 2003 (que dispõe sobre o estatuto do idoso)
Art.3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária.

           A atualização de procedimentos especializados em Cuidados com  idosos para profissionais de saúde e pessoas interessadas se faz necessária, uma vez que estes procedimentos se tornam cada vez mais específicos. Em nosso município ainda não contamos com um sistema de formação destinada à formação de profissionais com conhecimentos nesta área de atuação.
         98% dos casos pesquisados, o cuidador era alguém da família, predominantemente do sexo feminino (92,9%). A maior parte era formada de esposas (44,1%), seguidas pelas filhas (31,3%); as noras e as irmãs não foram freqüentes. O cuidador familiar revelou-se o ator social principal na dinâmica dos cuidados pessoais necessários às atividades de vida diária dos portadores de lesões que lhe tiraram a independência; contudo, 67,9% dos Cuidadores entrevistados prestavam estes cuidados sem nenhum tipo de ajuda.
Hoje em nosso Município contamos com algumas empresas da área de saúde que dispõe o serviço de HOME CARE, porém a maioria de seus profissionais de saúde (técnicos em enfermagem) não possui treinamento específico dentro da área de geriatria ou gerontologia, tornando assim os cuidados prestados ao idoso pouco eficiente.

sábado, 18 de junho de 2011

CARTA DE OTTAWA

Ao longo dos anos 70 e 80, as evidências da associação entre condições de vida, prosperidade e bom nível educacional se acumularam (Mendes, 1996 e Terris, 1992). Dessa forma foram criadas as condições para a organização da I Conferência Internacional em Promoção de Saúde, em 1996, em Ottawa no Canadá, patrocinada pela OMS, Ministério da Saúde e Bem Estar do Canadá e Associação Canadense de Saúde Pública. A Carta de Ottawa para a Promoção da Saúde, um marco fundamental na história da Saúde Pública, reconheceu como "pré requisitos fundamentais para a saúde: a paz, a educação, a habitação, o poder aquisitivo, um ecossistema estável, e conservação dos recursos naturais e a equidade" (WHO, 1986). A promoção da saúde foi conceituada como "o processo de capacitação na comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo". Segundo Buss et al. (1998: 11), a Carta de Ottawa "assume que a equidade em saúde é um dos focos da promoção da saúde, cujas ações objetivam reduzir as diferenças no estado de saúde da população, e no acesso a recursos diversos para uma vida mais saudável". Para Carvalho (1996: 117), o conceito de promoção da saúde passa a ser a espinha dorsal da nova saúde pública e é definido pela primeira vez em termos de políticas e estratégias, representando "um avanço em relação à retórica genérica da Conferência de Alma-Ata (1977), que estabelecera a consigna saúde para todos até o ano 2000, através da expansão da atenção primária". Para Ferraz (1994: 11), a Carta de Ottawa "significou a ampliação da concepção de promoção da saúde, incorporando a importância e o impacto das dimensões socioeconômicas, políticas e culturais sobre as condições de saúde. Houve um reconhecimento de que a promoção de saúde não concerne exclusivamente ao setor saúde, mas ao contrário, ela se constitui numa atividade essencialmente intersetorial”. As estratégias de ação propostas pela Carta foram: 1) estabelecimento de políticas públicas saudáveis; 2) criação de ambientes favoráveis à saúde; 3) reforço da ação comunitária; 4) desenvolvimento de habilidades pessoais; 5) reorientação dos serviços de saúde (WHO, 1986). A Carta de Ottawa tem sido o principal marco de referência da promoção da saúde em todo o mundo, como comprovam documentos oriundos das diversas conferências internacionais sobre o tema que se seguiram (Adelaide 1988; Sundsvall 1991; e Jakarta - 1997), e de conferências regionais, como a de Santa fé de Bogotá, em 1992 (Buss et al., 1998; Ministério da Saúde, 1995). Em Adelaide, o tema central foram as políticas públicas saudáveis; em Sundsvall, a ênfase foi dada à criação de ambientes favoráveis à saúde, com nítida influência de temas ligados à saúde ambiental e às questões ecológicas, muito em voga naquele momento. Em Jakarta, são destacados o reforço da ação comunitária e o surgimento de novos atores e novos determinantes da saúde, como os fatores transnacionais (globalização da economia e suas conseqüências, papel dos meios de comunicação e outros). Entre as conclusões desta última conferência, destacam-se a percepção de que os métodos de promoção da saúde baseados na combinação das cinco estratégias preconizadas pela Carta de Ottawa são mais eficazes que aqueles centrados em um só campo; e a de que diversas cenárias cidades, comunidades locais escolas, locais de trabalho oferecem oportunidades para a execução de estratégias integrais. (Buss et al., 1998).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Saúde Pública e a Saúde Coletiva

A Saúde Pública e a Saúde Coletiva
A Saúde Coletiva é um movimento que surgiu na década de 70 contestando os atuais paradigmas de saúde existentes na América Latina e buscando uma forma de superar a crise no campo da saúde. Ela surge devido à necessidade de construção de um campo teórico-conceitual em saúde frente ao esgotamento do modelo científico biologicista da saúde pública.
A saúde pública é entendida neste texto como vários movimentos que surgiram tanto na Europa quanto nas  Américas como forma de controlar, a priori,  as endemias que ameaçavam a ordem econômica vigente e depois como controle social, buscando a erradicação da miséria, desnutrição e analfabetismo. Contudo os vários modelos de saúde pública não conseguiram estabelecer uma política de saúde democrática efetiva e que ultrapassasse os limites interdisciplinares, ou seja, ainda permanecia centrado na figura hegemônica do médico.
Dessa forma, muitos programas de saúde pública, endossados pela Organização Mundial de Saúde, ficaram reduzidos à assistência médica simplificada, isto é, aos serviços básicos de saúde; resumindo: para uma população pobre um serviço pobre.
As definições de Winslow-Terris de saúde pública de que "a arte e a ciência de prevenir a doença e a incapacidade, prolongar a vida e promover a saúde física e mental mediante os esforços  organizados da comunidade" (Terris apud PAIM p.12), não são capazes de dar conta do essencial dos campos científicos e seus respectivos âmbitos de prática.
Segundo PAIM (s/d), a Saúde Coletiva é um movimento complexo definível apenas em sua configuração mais ampla, pois há várias formas de visualização e nenhuma delas isoladamente define a complexidade teórica desse novo conceito.