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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Principais Doenças da Pele


A pele é o maior órgão do corpo humano e tem o trabalho de proteger todos os outros órgãos do corpo. Ela é que desempenha o trabalho de excretar as substâncias nocivas à saúde do corpo através do suor e manter a nossa temperatura controlada. Nem por isso quer dizer que a pele é um órgão super resistente e, diversas doenças da pele mais comuns a acomete todos os dias. Ela é na verdade muito frágil e está mais exposta do que qualquer outra parte do corpo aos agentes externos que podem e tentam invadi-lo regularmente. Por isso, é muito comum nossa pele ficar doente, embora haja vezes que nem saibamos. 


As doenças de pele são muito freqüentes e motivo de procura de ajuda, mas nem sempre o Dermatologista é a opção inicial.
Algumas doenças representam apenas um defeito estético que pode ser corrigido por técnicas de dermocosmética.Outras são doenças crônicas e motivo de grande impacto na qualidade de vida e, mesmo que não tenham cura definitiva, o tratamento dermatológico pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Outras doenças cutâneas podem ser fatais se não for feito um diagnóstico dermatológico atempado.Outras lesões cutâneas podem ser importantes, não por si, mas porque são reveladoras de doença interna grave.
Veja a seguir algumas das doenças de pele mais comuns:
1. Acne – Esse problema de pele atinge a maioria das pessoas, principalmente na fase da adolescência. A acne é uma inflamação que acontece por causa do nível elevado de hormônios. Com isso, as glândulas sebáceas produzem mais sebo e geram as famosas espinhas e os cravos. A acne pode atingir o rosto, as costas, os ombros e o peito.
A acne ocorre quando orifícios minúsculos na superfície da pele, chamados de poros, ficam obstruídos.
Cada poro é uma abertura para um folículo que contém um pelo e uma glândula sebácea. Essas glândulas sebáceas ajudam a lubrificar a pele e remover células mortas.
Quando as glândulas produzem muito óleo, os poros podem ficar bloqueados. Sujeira, resíduos, bactérias e células inflamatórias se acumulam. A obstrução é chamada de comedão.
O topo do comedão pode ser branco (espinha) ou preto (cravo).
Se o comedão romper, o material dentro do comedão causará inchaços e saliências vermelhas.
Se a inflamação for profunda, as espinhas podem aumentar a formar cistos firmes e dolorosos.A acne é um problema causado por inchaço e inflamação, não um problema causado por bactérias.

A acne é mais comum em adolescentes, mas pode acontecer em qualquer idade, mesmo em bebês. Três de cada quatro adolescentes têm acne. As alterações hormonais possivelmente causam o aumento da oleosidade da pele. Entretanto, as pessoas entre 30 e 40 anos também podem ter acne.
A acne tende a atingir pessoas da mesma família e pode ser desencadeada por:
Alterações hormonais relacionadas à menstruação, gravidez, pílulas anticoncepcionais ou estresse;
Produtos oleosos, cosméticos para os cabelos;
Determinados medicamentos (como esteróides, testosterona, estrógeno e fenitoína)
Níveis altos de umidade e suor.
Apesar da crença popular de que chocolate, frutas secas e alimentos gordurosos causem acne, as pesquisas realizadas até hoje não confirmam isso. No entanto, dietas ricas em açúcar refinado podem estar relacionadas à acne.
Exames
O médico pode diagnosticar a acne com base na aparência da pele. Geralmente nenhum exame é necessário.O tratamento deve ser feito com a ajuda de um dermatologista que pode recomendar esfoliação da pele, antibióticos tópicos e orais, e tratamentos hormonais.
Outra opção também, é a Auto-hemoterapia.
2. AlergiaÉ causada pelo contato com substâncias estranhas ao organismo. Trata-se de uma hipersensibilidade imunológica a um determinado estímulo interno ou externo.
Nesses casos, a pele pode ficar vermelha, descamar, coçar ou ficar com bolhas. As alergias não têm cura, mas é possível adotar medidas preventivas.
Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.
Principais agentes que provocam alergia ou hipersensibilidade:
Ácaros e baratas;
Mofo (fungos);
Epitélio (pele) e pelos de animais (gatos e cães);
Esporos de fungos e polens de flores;
Alimentos;
Medicamentos.
Tipo Alimentar:
Leite de vaca;
Ovos;
Amendoim;
Soja;
Peixes e frutos do mar;
Nozes.
A pele manifesta-se com lesões e coceira intensa. Em alguns casos, pode ser muito grave, acometendo o corpo inteiro.
A inflamação alérgica da mucosa do nariz, conhecida como rinite alérgica, pode ocorrer de forma repetida. Sua principal causa são os alérgenos inalantes, como ácaros e poeira doméstica.
A asma é uma doença acompanhada de inflamação alérgica das vias respiratórias. Também é conhecida como bronquite alérgica ou bronquite asmática. É provocada, principalmente, por:
Alérgenos e irritantes;
Infecções de vias aéreas;
Exercício físico inadequado;
Refluxo gastro-esofágico;
Medicações e alimentos;
Causas emocionais, como a ansiedade.
A conjuntivite alérgica é a alergia mais comum, provocando irritação, vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos.
3. Dermatite das fraldas: É a irritação na pele causada pelo contato com a urina e fezes retidas pelas fraldas e plásticos. Pode surgir infecção secundária causada por cândida ou bactérias. É possível que algumas bactérias tenham uma ação sobre a urina, decompondo a uréia e aumentando a ação irritativa.
Se desenvolve pelo contato prolongado com a urina e as fezes do bebê, ou pacientes adultos com incontinência urinária e fecal. A urina possui uréia que se transforma em amônia, substância que provoca irritação. A pele molhada também pode causar fricção contra a fralda e permitir o crescimento de bactérias. Este tipo de dermatite ocorre tanto com o uso de fraldas de pano ou descartáveis.

Nas dermatites leves, é observada uma vermelhidão de pele, com descamação, aspecto brilhante e, eventualmente, com pontinhos elevados (pápulas). Ficam restritas às regiões cobertas pelas fraldas. Em irritações moderadas, as lesões são mais profundas, ficando com uma cor violácea e áspera.
O caso agudo inicia-se geralmente entre o primeiro e o segundo mês de vida. As lesões são localizadas nas áreas de fraldas, face interna das coxas, nádegas e glande ou vulva.

A diagnose dá-se pelo exame clínico das lesões.
O tratamento é baseado na higiene da área da fralda. Friccionar a pele no momento da limpeza e o uso de lenços umedecidos deve ser evitado para não alterar a composição normal da pele, levando ao início das assaduras. As trocas das fraldas devem ser freqüentes. Em caso de fraldas de pano, o sabão em pó e amaciantes devem ser evitados na lavagem, é preferível o sabão neutro (glicerina ou coco).
Deixar o bebê o máximo possível de tempo sem fraldas e expor a região ao sol também são indicados. No caso de processo inflamatório intenso, pode ser usado corticóide tópico. Se há infecção por cândida, é utilizado antimicótico tópico. A pomada também tem um papel importante, pois simula a função natural da pele ao formar uma barreira protetora contra os agentes irritantes e microrganismos.
Como se previne?
O leite materno tem anticorpos que podem defender os nenês amamentados contra a infecção. Manter a pele limpa e seca, especialmente nas dobras e sulcos; trocar freqüentemente as fraldas; usar sabonetes suaves e deixar a pele do bebê exposta ao ar fresco sempre que possível são algumas maneiras de prevenir a dermatite de fraldas.
4. Urticária: A urticária é caracterizada por vergões vermelhos e salientes na superfície da pele que geralmente provocam coceira. Ela normalmente é uma reação alérgica a alimentos ou medicamentos.
Outro conceitoEssa doença de pele manifesta-se sobre a forma de erupções cutâneas pruriginosas, salientes e tem esse nome por se parecer com a mesma reação inflamatória causada pelo contato direto com a planta chamada Urtiga. A principal causa da Urticária é o contato direto com agentes alérgicos, ou por resposta do sistema imunológico a algum tipo de comida ingerida ou estresse.
Quando alguém apresenta uma reação alérgica a uma substância, o corpo libera histamina e outras substâncias químicas na corrente sanguínea. Isso causa coceira, inchaço e outros sintomas. A urticária é uma reação comum, principalmente nas pessoas com outras alergias, como a febre do feno.
Quando ocorre inchaço ou vergão no rosto, principalmente nos lábios ou olhos, chamamos angioedema  O inchaço do angioedema também pode ocorrer nas mãos, nos pés e na garganta.
Muitas substâncias podem desencadear a urticária:
Caspa de animais (principalmente de gatos);
Picadas de insetos;
Medicamentos;
Pólen;
Frutos do mar, peixe, frutos secos, ovos, leite e outros alimentos;
A urticária também pode surgir como resultado de:
Estresse emocional;
Exposição ao sol ou ao frio extremo;
Transpiração excessiva;
Doença (incluindo lúpus, outras doenças autoimunes e leucemia);
Infecções como a mononucleose.
Exames:
O médico examina a pele para determinar se você tem urticária.
Se você possui um histórico de alergias, o diagnóstico fica ainda mais evidente.
Às vezes, testes de pele e exames de sangue são realizados para confirmar que você teve uma reação alérgica e para determinar a substância que causou a resposta alérgica. Uma biópsia da pele pode confirmar o diagnóstico.
Sintomas de Urticária:
Coceira;
Inchaço na superfície da pele na forma de vergões vermelhos ou da cor da pele (pústulas) com bordas claramente definidas.
A urticária pode crescer se espalhar e se unir para formar áreas maiores de pele lisa e saliente.
Eles também podem mudar de formato, desaparecer e reaparecer dentro de minutos ou horas. A urticária verdadeira vem e vai. Quando você pressiona seu centro, ele fica branco. Isso é denominado de branqueamento.
O tratamento pode não ser necessário se a urticária for leve. Ela pode desaparecer sozinha.
Para reduzir a coceira e o inchaço:
- Evite tomar banhos quentes de chuveiro ou banheira.

- Evite irritar a área com roupas muito apertadas.
- Tome anti-histamínicos.
Se a sua reação for grave, principalmente se o inchaço estiver na garganta, talvez seja preciso tomar uma injeção de emergência de epinefrina (adrenalina) ou esteróides. Uma urticária na garganta pode bloquear a via respiratória, dificultando a respiração.
Prevenção:
- Evite se expor a substâncias que provocam reações alérgicas em você.
- Não use roupas apertadas e evite banhos quentes de chuveiro ou banheira logo após um episódio de urticária. Isso pode provocar o retorno da urticária.
Ligue para 192 ou para um número de emergência local se você:
- Desmaiar
- Tiver falta de ar
- Sentir a garganta fechar
- Sentir inchaço na língua ou no rosto
- Apresentar respiração dificultosa ou ruidosa.
Ligue para seu médico se a urticária for grave, desconfortável e não responder aos autocuidado caseiros.
5. Herpes: Doença causada por vírus e que pode ser passada pelo contato sexual e pelo beijo. Atinge os órgãos sexuais e a mucosa da boca. A doença não tem cura e os sintomas aparecem quando o sistema imunológico está debilitado.
Existem dois grupos de vírus do herpes simples:
  • Vírus da herpes simples tipo 1 (HSV-1) é normalmente associado a infecções dos lábios, da boca e da face. Esse é o vírus mais comum de herpes simples e muitas pessoas o desenvolvem na infância. O HSV-1 freqüentemente causa feridas (lesões) no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho (principalmente na conjuntiva e na córnea). Também pode levar a uma infecção no revestimento do cérebro (meningoencefalite). É transmitido através de contato com a saliva infectada. Na vida adulta, cerca de 30-90% das pessoas já têm anticorpos contra o HSV-1. A probabilidade de infecção na infância é maior dentre aqueles que possuem menor status sócio-econômico.
  • Vírus da herpes simples 2 (HSV-2) é normalmente transmitido sexualmente. Os sintomas incluem úlceras ou feridas genitais. Entretanto, algumas pessoas com HSV-2 não apresentam sintomas. Até 30% dos adultos nos Estados Unidos possuem anticorpos contra o HSV-2. A infecção cruzada dos vírus do tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, podem-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na área genital.
Uma infecção no dedo, chamada de panarício herpético, é outra forma de infecção do HSV. Geralmente atinge trabalhadores da área de saúde que foram expostos à saliva durante os procedimentos. Às vezes, crianças também podem pegar essa doença.
O HSV pode infectar um feto e causar anormalidades. A mãe infectada pode transmitir o vírus ao recém-nascido em partos vaginais, principalmente se ela tiver uma infecção ativa no momento do parto. Entretanto, 60-80% das infecções do HSV adquiridas por recém-nascidos ocorrem em mulheres que NÃO apresentam sintomas de infecção de HSV ou histórico de infecção de HSV genital.
É possível que o vírus seja transmitido mesmo quando não há sintomas ou feridas visíveis. Dois terços das pessoas com a infecção do HSV têm recorrências dos sintomas, e um terço têm três ou mais recorrências (surtos) por ano.
O HSV nunca é eliminado do organismo, mas permanece adormecido e pode ser ativado, causando sintomas.
Exames:
- Exames de sangue para anticorpos de HSV (sorologia);
- Teste de anticorpo fluorescente direto das células extraídas de uma lesão
- Cultura viral da lesão.
6. Frieira ou Pé de atleta: É a mais comum infecção de pele por fungos. Caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas e rachaduras especialmente na pele entre os dedos dos pés e muita coceira e ardor na região afetada.
Frieira é mais prevalente em homens do que em mulheres e mais comum em climas quentes e úmidos do que nos frios.
O fungo Tricophyton causador da frieira pode atacar a pele de várias partes do corpo provocando manchas vermelhas e arredondadas e com descamação que coçam. Se aparecem no couro cabeludo, podem provocar queda de cabelo e manchas que descamam.
Na virilha, é conhecida como “coceira de jóquei”, provocando coceira e inchaço. Nos casos mais sérios, as fissuras que aparecem podem minar um líquido e a pele torna-se mais fina e dolorida no local. Algumas vezes, infecções bacterianas secundárias podem complicar o quadro.
As Frieiras são transmitidas facilmente por contato direto com a pessoa infectada ou com superfícies contaminadas como pisos de banheiros e vestiários, praias e piscinas.
O contágio da frieira é comum em hábitos que podem favorecer o desencadeamento do quadro, como o uso prolongado de calçados fechados, a sudorese excessiva e o contato com ambientes ou utensílios coletivos. Se não tratada, a doença pode ser a 'porta de entrada' para bactérias oportunistas, ou evoluir para um quadro chamado erisipela, uma infecção grave de difícil tratamento.
A frieira deve ser tratada com medicamentos antifúngicos de forma local ou via oral dependendo do grau de acometimento.
Recomendações:
Enxugue bem os pés, especialmente entre os dedos, depois de lavá-los. Use se necessário, um secador de cabelo ou outra toalha limpa e seca. Em certos casos, colocar algodão entre os dedos dos pés ajuda a mantê-los secos. Esse algodão deve ser trocado com freqüência;
Não use meias de tecido sintético que não absorvem o suor e mantêm a pele úmida;          - Troque as meias freqüentemente, deixando os pés tomarem um pouco de ar durante a troca;
Evite usar tênis muito fechados e com pouca ventilação que aumentam a sudorese nos pés;
Use calçados bem ventilados. Se possível, use sandálias ou calçados com abertura para os dedos;
Calce chinelos quando for utilizar banheiros e vestiários de clubes ou escolas para não se reinfectar nem passar a infecção para outros;
Observe as unhas dos dedos dos pés. Se estiverem grossas, esbranquiçadas ou descoloridas, podem ter sido infectadas pelo fungo o que requer cuidados médicos especiais;
Não aplique talcos ou cremes antifúngicos por conta própria. Alguns desses produtos não surtem o efeito que prometem. Procure um dermatologista para orientar o tratamento.
7. Dermatites/Eczemas: Está é uma das doenças de pele mais comuns de se encontrar. Dão-se o nome de dermatite ou eczema para aquelas infecções cutâneas onde há eritema (vermelhidão) e edema (inchaço) como principais sintomas. É muito comum na infância e adolescência e seu tratamento é feito com o uso de cremes contendo corticóides, como a hidrocortisona.
O eczema não tem cura, mas tem controle. Sempre que as lesões aparecerem o indivíduo deverá realizar o tratamento proposto pelo médico e evitar novas crises.
Os sintomas do eczema incluem:
- Vermelhidão;
- Coceira;
- Bolhas;
- Inchaço;
- Descamação;
- Crostas;
- Ferida.
Nos bebês e nas crianças o eczema é mais comum nas bochechas, braços e pernas, e nos adultos é mais comum nos braços, pernas, palma das mãos e planta dos pés.
As causas do eczema podem ser:
Reação alérgica ativada pelo consumo de alimentos como camarão, ostras, leite ou pólen;
Troca do leite materno pelo leite industrializado (maior causador em bebês);
Fatores emocionais como stress, nervosismo, ansiedade ou irritabilidade;
Vacinas.
O médico deverá chegar ao diagnóstico de eczema ao observar a lesão.
O tratamento para eczema pode ser feito com:
Toma de um anti-alérgico para acalmar a coceira e facilitar o sono;
Uso de uma pomada, loção ou creme à base de corticóides como a hidrocortisona, por exemplo;
Infecções bacterianas devem ser tratadas com antibióticos;
Casos grave podem necessitar de imunoterapia ou fototerapia.
É importante manter a pele devidamente hidratada, pois a pele ressecada é um dos fatores de risco para o eczema. Esta doença não tem cura e o seu tratamento consiste somente em controlar os sintomas da doença e evitar as crises.
Tratamento natural para eczema:
O tratamento natural para eczema agudo pode ser feito com a aplicação de uma compressa feita com chá de camomila frio ou soro fisiológico, durante 10 a 30 minutos, por cerca de 3 vezes ao dia.
Um excelente remédio caseiro para eczema é a farinha de aveia.
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de farinha de aveia e
300 ml de água.
Modo de preparo:
A farinha de aveia deve ser diluída em água fria. Depois de diluída a farinha, mistura-se um pouco de água quente. A mistura resultante deve ser aplicada sobre a área afetada 2 vezes ao dia.
O próximo passo é hidratar a região afetada, com um óleo ou hidratante indicado pelo seu médico. Será perceptível o alívio de sintomas como a coceira e a irritação.
8. Micose: Esta talvez seja uma das doenças de pele mais comuns e que mais ouvimos falar. Micoses são geralmente pequenas infecções causadas por fungos que quando se reproduzem sob a pele pode dar origem a um processo infeccioso que, dependendo do tipo de fungo e região afetada, pode ser fundo ou apenas superficial.
No caso das micoses profundas, o problema pode ser grave, já que os fungos podem migrar para os órgãos internos através da circulação sanguínea e linfática.
O tratamento para micose é orientado por um dermatologista, que indicará um tratamento de acordo com o tipo de micose manifestada no indivíduo.
O tratamento para micoses é muito demorado (geralmente de 30 a 60 dias) e é muito importante continuar o tratamento pelo tempo determinado pelo médico, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. Se houver a interrupção do tratamento é comum os sintomas voltarem, pois não foi feita a eliminação completa dos fungos.

No tratamento podem ser utilizados medicamentos locais como cremes, pomadas ou loções e medicamentos antifúngicos orais.
A foto quimioterapia é uma técnica que vem sendo muito utilizada nos centros médicos para o tratamento de micoses, e tem demonstrado bastante eficácia na eliminação dos fungos.
Hábitos de higiene e mudanças simples no estilo de vida são fundamentais para a prevenção da micose, como lavar bem as mãos, evitar contato direto com solo, evitar usar sapatos fechados e tecidos sintéticos.
O chá de folhas de mandioca é um ótimo remédio caseiro para tratar a micose de pele. Faça um chá colocando 3 folhas da mandioca, também chamada de aipim em alguns estados, em 250ml de água fervente e deixe esfriar.
A seguir, molhe um pedacinho de algodão neste chá e aplique na região afetada cerca de 3 vezes ao dia, após o banho, até a micose desaparecer. Após passar o chá é normal que a pele fique um pouco ressecada, por isso recomenda-se hidratá-la com um pouquinho de óleo de amêndoas.
Mesmo depois que a micose desaparecer, continue passando o chá no local por mais 2 dias, para garantir o sucesso do tratamento. Nunca beba o chá, pois este é tóxico e, por isso, a única maneira de aproveitá-lo é usando-o topicamente.
O alho é um ótimo remédio caseiro para tratar a micose de unha.
Coloque o dente de alho dentro do vidro de clorexidina (Mertiolate) e passe a mistura 3 vezes ao dia nas unhas infectadas, durante 1 mês.
O mertiolate e o alho se complementam e combatem o fungo causador da micose em pouco tempo, fazendo com que as unhas se tornem mais fortes. Quando a micose de unha não é devidamente tratada, a unha pode se tornar esbranquiçadas e quebradiças, causando um quadro de infecção.
Nos casos mais graves, há indicação para o uso de medicamentos antifúngicos, mas, no geral, este remédio caseiro consegue tratar e eliminar a micose em poucos dias.
O tratamento da micose costuma ser muito demorado e por isso deve-se ter muita paciência e perseverança. Um bom remédio caseiro para acabar com esses fungos são os cravos da índia.
Coloque uma colher de sopa de cravos da índia em um recipiente de vidro próprio para ir ao fogo, junte azeite e aqueça em banho-maria sem tampar, por alguns minutos. A seguir tampe o recipiente e deixe esfriar.  Coe e aplique na zona afetada diariamente.
Este remédio caseiro pode ser utilizado para todos os tipos de micose e consegue bons resultados. Seu uso não isenta a necessidade da toma do medicamento receitado pelo médico.
Cuidados para evitar a micose:
- Secar-se muito bem após o banho, principalmente as dobras como axilas, virilhas e entre os dedos dos pés.
- Evitar ficar muito tempo com roupas molhadas.
- Evitar usar objetos pessoais de outras pessoas.
- Evitar mexer com terra sem usar luvas.
- Ficar atenta aos materiais utilizados na manicure. Todos devem estar esterilizados.
- Evitar o uso de calçados fechados ao máximo.
- Evitar roupas muito justas. Para prevenir, prefira tecidos leves como o algodão.
9. Vitiligo: Essa é uma doença também conhecida por pano-branco e é caracterizada pelo aparecimento de manchas brancas em determinadas partes do corpo pela falta ou deficiência na produção de melanina na região afetada. Pode ter origem psicossomática ou num trauma craniano muito intenso. Seu tratamento consiste de diversas terapêuticas diferentes, desde o uso de corticosteróides, fototerapia e terapias psicológicas.
O vitiligo atinge cerca de 5% da população mundial e, em 30% dos casos, há ocorrência familiar. Ele é caracterizado por manchas claras que se localizam nas mãos, pés, face, tronco e genital, e tendem a se distribuir simetricamente. Cílios, sobrancelhas e pelos pubianos podem ser atingidos.
As regiões despigmentadas não coçam, não ardem, não doem e tampouco são contagiosas. Estas podem, espontaneamente, desaparecer ou permanecer por toda a vida, na ausência de tratamento. Sua evolução é imprevisível e pode ocorrer, de forma simultânea, a regressão de algumas lesões enquanto outras se desenvolvem.
As manchas são conseqüência da diminuição ou ausência de melanina nestes locais e a causa ainda não é bem conhecida. Entretanto, sabe-se que fatores genéticos, ambientais, emocionais e imunológicos estão fortemente relacionados. Em 70% dos casos, seu surgimento está ligado a traumas emocionais graves. 
O diagnóstico é feito pela análise das lesões e exames laboratoriais confirmatórios, a fim de verificar se não se trata de micoses ou manchas decorrentes da exposição solar.
Para tratamento, o uso de pomadas e loções, re-pigmentação e exposições ao sol com o uso de substâncias fotossensibilizantes podem ser indicadas pelo médico. Vale lembrar que esses procedimentos são demorados e exigem paciência.
Quando as regiões despigmentadas afetam mais da metade do corpo, pode ser indicada a despigmentação total da pele.

Muitos dos portadores do vitiligo podem desenvolver problemas emocionais: conseqüência do preconceito de outras pessoas e de questões relacionadas à autoestima. Este fator pode agravar ainda mais o quadro e, assim, o acompanhamento psicológico pode se fazer necessário.

10. Psoríase: Ela é uma doença de pele auto-imune e crônica cuja principal característica é o aparecimento de lesões cutâneas no paciente atingido pela doença. Na maior parte dos casos somente a pele é atingida, não comprometendo nenhum outro órgão do paciente. Certa percentagem dos pacientes também tem artrite associada, o que faz com que essa doença seja confundida com a gota. Manifesta-se em forma de inflamação e seu tratamento é feito basicamente com cremes tópicos, sistêmicos (via oral ou injeções) e fototerapia. É uma das doenças de pele mais comuns encontrada desde a antiguidade e que já acometeu até o Rei Henrique IV, da Inglaterra.
O tratamento da psoríase vai variar conforme a gravidade das lesões. Nas lesões menos graves e relativamente pequenas recomenda-se o uso de cremes e pomadas anti-inflamatórios, que diminuam a coceira local e mantenham a pele devidamente hidratada.
Expor a área afetada ao sol logo pela manhã ou ao final da tarde sem protetor solar também ajuda a controlar as lesões, mas nos casos mais graves pode-se recorrer à exposição aos raios UVA e UVB em clínicas dermatológicas 1 vez por semana pelo tempo determinado pelo médico.
Alterar a alimentação também é importante para ajudar no controle da psoríase. Neste caso é indicado comer mais alimentos biológicos, com poucos temperos e gorduras, de forma de desintoxicar o organismo. Quanto menos alimentos processados ou industrializados comer, melhor. Além disso, é importante consumir diariamente alimentos de cor laranja.
O tratamento clínico da psoríase pode ser feito com a utilização de cremes, pomadas (tópico) ou comprimidos (sistêmico).
O tratamento tópico da psoríase: Inicialmente deve-se aplicar algum creme à base de ácido acetilsalicílico a 5 ou a 10% na crosta a fim de facilitar a sua remoção, e depois:
Para psoríase leve, utiliza-se Calcipotriol e Tacalcitol: que são relacionados à vitamina D.
Para psoríase leves a moderada, utiliza-se uma pomada de corticosteróides e tapa-se a ferida com uma gaze.
Para psoríase mais espessa e resistente: utiliza-se Antralina e Alcatrão.
Tratamento sistêmico da psoríase:
Para psoríase moderada a grave: utiliza-se retinóides orais.
Para psoríase extensa, com indivíduo internado: Utiliza-se Metotrexato, mas é contra indicado para indivíduos com problemas de sangue ou fígado. Ou Ciclosporina, nos casos mais graves.
Tratamento alternativo para psoríase:
Um bom tratamento alternativo para psoríase é fazer a limpeza da área afetada com o peixe garra-rufa, também chamado de peixe-médico. Uma espécie de peixe, criada em cativeiro que se alimenta da pele lesionada pela psoríase quando eles não são devidamente alimentados. Mas atenção, porque este tratamento deve ser feito em clínicas especializadas. O tratamento deve ser diário e cada sessão dura em média meia hora ou 2 vezes por semana, com um maior tempo de duração.
Outra forma de tratamento natural para controlar a psoríase é mergulhar a área afetada em água de fontes minerais ou termas.
Tratamento natural para psoríase:
Um bom tratamento natural para psoríase é tomar o suplemento vitamínico do complexo B ou consumir diariamente 1 colher de sopa de levedura de cerveja. Esta vitamina ajuda a controlar o sistema nervoso e a tratar a lesões na pele sendo eficaz na melhora do aspecto da pele na psoríase.
Outra forma de tratamento bem simples para controlar a psoríase é mergulhar no mar todos os dias, pois a água do mar possui propriedades positivas devido à presença de íons que possui.
Tratamento caseiro para psoríase:
Um bom tratamento caseiro para complementar o tratamento médico da psoríase é passar o fruto do algodão ainda verde no local. É só ralar este fruto, misturá-lo com um pouquinho de vaselina líquida e passar diariamente nas lesões. Assim a pele fica mais hidratada e as crostas menos evidentes.
Alimentação na Psoríase:
A alimentação adequada também é uma ótima forma de combate à psoríase, por isso recomenda-se evitar comidas gordurosas, muito condimentadas, processadas e industrializadas, dando preferência ao consumo de alimentos naturais, biológicos crus, cozidos ou grelhados de forma simples.
Recomenda-se ainda investir no consumo de alimentos ricos em ômega 3 como sardinha e salmão, e os alimentos ricos em Beta-caroteno que são todos os de cor amarelo - alaranjado, e evitar todas as fontes de cafeína como café, chá preto, chimarrão, chocolate preto e todas as pimentas.
11. Sarna ou escabiose: A sarna é uma doença de pele contagiosa causada por uma espécie de ácaro muito pequeno.A sarna é encontrada em todo o mundo em pessoas de todos os grupos e idades. Ela é transmitida por contato direto com as pessoas infectadas e, com menos freqüência, pelo compartilhamento de roupas ou artigos de cama. Às vezes, famílias inteiras são afetadas.
Os surtos de sarna são mais comuns em asilos, serviços de enfermagem e creches.
Os ácaros que causam a sarna cavam a pele e depositam seus ovos dentro dela, formando um túnel que parece uma marca de lápis. Os ovos se desenvolvem em 21 dias. Essa erupção que coça é uma resposta alérgica ao ácaro.
A sarna é passada por meio do contato com a pele de outra pessoa infectada.
Animais de estimação e outros animais não podem transmitir sarna humana. Também é pouco provável que a sarna seja transmitida por:
Piscina;
Contato com toalhas, roupas de cama e roupas de alguém que tenha sarna, a menos que a pessoa tenha o que se chama de "sarna com crosta".
Sintomas de Sarna:
Coceira, principalmente à noite;
Erupções, principalmente entre os dedos;
Feridas (lesões) na pele por coçar e cutucar;
Linhas finas como marcas de lápis na pele.
Os ácaros podem se espalhar mais na pele de bebês, causando espinhas na região do tronco ou pequenas bolhas nas palmas e solas.
Em crianças menores, a cabeça, o pescoço, os ombros, as palmas e as solas são afetadas.
Em crianças com mais idade e adultos, as mãos, os pulsos, os órgãos genitais e o abdômen são afetados.
Exames:
Um exame na pele mostra sinais de sarna. Os testes incluem um exame microscópico de raspados de pele retirados de um túnel para detectar a presença de ácaros. Uma biópsia da pele também pode ser feita.
Cremes com medicamento receitados pelo médico são usados para tratar infecções de sarna. O creme mais comumente usado é a permetrina a 5%. Outros cremes incluem benzoato de benzila, enxofre diluído em petrolatum e crotamiton.
Atenção:
Os cremes são aplicados em todo o corpo. Toda a família e os parceiros sexuais das pessoas infectadas devem ser tratados, mesmo se não apresentarem sintomas. Cremes são aplicados como um tratamento único, que pode ser repetido depois de uma semana.
Lave roupas íntimas, toalhas e roupa de dormir em água quente. Limpe tapetes e móveis estofados.
Nos casos mais difíceis, alguns médicos também podem receitar medicamentos tomados por via oral para eliminar os ácaros da sarna.
A coceira pode continuar por duas semanas ou mais após o começo do tratamento, mas desaparecerá se você seguir o plano de tratamento receitado pelo médico. É possível reduzir a coceira colocando compressas frias e loções de calamina. O médico também pode recomendar um anti-histamínico oral.
Cura alternativa:
Tome 250 ml de suco de agrião sempre pela manhã.
Suco de aipo com acréscimo de sal, vinagre e suco de limão, usado para lavagem das áreas atingidas.
Triture 4 dentes de alho e deixe de molho, depois utilizando a mesma água para lavar a região de foco da doença.
Consumir suco de manga adoçado com mel de abelhas 3 vezes ao dia.
Chá das folhas do alecrim, ministrando 4 xícaras ao dia.
Triture as folhas do anil e aplique como cataplasma 2 vezes ao dia, deixando em repouso por 30 minutos.
3 xícaras de chá de arruda por dia.
Faça massagens da região afetada com azeite de oliva morno.
Prevenção:
Evite contato com as pessoas infectadas.
Ligue para seu médico se:
Você apresentar sintomas de sarna;
Uma pessoa com a qual você teve bastante contato tiver sido diagnosticada com sarna.
112. Pintas ou sinais na pele: Normalmente são chamadas de pintas as lesões denominadas pelos dermatologistas de nevos melanocíticos. Pintas ou nevos são lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele ao negro. Podem ser congênitos (quando presentes ao nascimento) ou adquiridos (quando surgem após o nascimento). Alguns ainda podem apresentar pelos.Os nevos podem ser pequenos, puntiformes ou até gigantes, aqueles que atingem grandes áreas do corpo.
A grande maioria dos nevos é benigno, porém alguns deles podem se transformar em câncer de pele. Portanto é importante sempre examinar as pintas. O conceito de que pintas de nascença são benignas nem sempre é verdadeiro, principalmente nos nevos gigantes.
Geralmente as pintas começam a aparecer na infância, tendem a aumentar em número até a meia idade, quando podem diminuir. Predisposição genética e exposição ao sol são os fatores que fazem com que algumas pessoas tenham mais pintas do que outras.
O número de pintas varia muito, mas maioria dos adultos brancos possui entre 10 a 40 pintas na pele, mas existem pessoas que tem até mais de 100 pintas!
Devemos ficar atentos quando uma pinta começa a apresentar variações de:
Coloração - Se numa mesma pinta começam a surgir várias cores como preto, azul, cinza, esverdeado, vários tons de marrom;
Tamanho - Se a pinta vem crescendo ou diminuindo;
Bordas - Observar se as bordas estão ficando irregulares;
Assimetria - Se antes a pinta era redondinha e agora está ficando assimétrica.
O que é a regra do ABCD?
É um método que utiliza algumas características das lesões de pele para dar nota à pinta e assim chamar atenção de possibilidades de malignidade. Quanto maior a nota maior o risco.
As pintas que forem "suspeitas", isto é, aquelas que têm potencial de virar um câncer de pele, devem ser removidas através de uma pequena cirurgia. Primeiramente é feita uma anestesia local e então, com um bisturi, o dermatologista retira a pinta, envia para exame (anatamo-patológico). Geralmente fica uma pequena cicatriz no local.
13. Molusco Contagioso: O molusco contagioso é uma doença viral que provoca lesões na pele muitas vezes confundidas com verrugas. A transmissão da doença se dá pelo contato direto com pessoas contaminadas.
Atingem preferencialmente as crianças, devido à imunidade ainda não estar totalmente desenvolvida. É freqüente o achado da doença em crianças com dermatite.
O molusco contagioso também pode atingir adultos, principalmente aqueles que tenham alguma imunodeficiência, como pacientes infectados pelo HIV ou transplantados. Nos adultos as lesões costumam afetar principalmente áreas de pele mais fina e podem ser transmitidas pelo contato sexual.
As lesões do molusco contagioso são pequenas, elevadas, hemisféricas, da cor da pele, com aspecto translúcido e apresentando umbilicação central. Podem estar isoladas (mais comum) ou se agrupar. O tamanho das lesões pode variar de puntiformes a cerca de 5 milímetros de diâmetro.
A doença pode apresentar involução espontânea, o que pode levar de alguns meses a anos, desde que o organismo possa desenvolver defesas contra o vírus.
O tratamento consiste na destruição das lesões que pode ser feita através da eletro coagulação, crio cirurgia, curetagem, cauterização química ou expressão manual. Quando curetada ou retirada através da expressão manual, elimina um conteúdo semelhante a uma "massa" de cor esbranquiçada.
Uma alternativa de tratamento é o uso de imunomoduladores, no qual a aplicação do produto modifica a resposta imune nas áreas tratadas, levando à eliminação das lesões.
Deve-se iniciar o tratamento quando surgem as primeiras lesões, evitando a disseminação que ocorre em alguns casos, quando pode ser necessária a internação para realizar o tratamento sob anestesia, devido ao incômodo causado pelos métodos de remoção.

14. Melanoma maligno: É um tipo de câncer que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Trata-se de uma lesão maligna potencialmente grave, que pode surgir na pele, nas membranas mucosas, nos olhos e no sistema nervoso central, com grande risco de produzir metástases e com altas taxas de mortalidade nos estágios mais avançados.

Entre os principais fatores de risco para a doença destacam-se a pele clara, a exposição exagerada ao sol, história anterior de câncer de pele na própria pessoa ou em algum membro da família, nevos (pintas) displásicos congênitos.

Os melanomas podem apresentar-se sob a forma de manchas ou nódulos. Em geral, o melanoma maligno é um tumor que se desenvolve sobre uma pinta pré-existente com sinais característicos de malignidade, resumidos na regra básica do ABCD: A de assimetria (as formas de uma metade sobreposta sobre a outra não coincidem); B, de bordas irregulares, isto é, semelhantes ao desenho do litoral num mapa geográfico; C, de coloração, por causa da variedade de cores que pode apresentar e D, de diâmetro, em geral, maior do que o fundo de um lápis. Coceira, sangramento, inflamação são outros sinais e sintomas.
É importante observar que nem todos os melanomas nascem em cima de pintas. Eles podem surgir na pele normal e ir aumentando de tamanho sem apresentar a fase pré-neoplásica.
Num primeiro momento, o diagnóstico é clínico e leva em conta o aspecto da lesão, que pode ser plana ou elevada e apresentar alterações progressivas de forma, cor e diâmetro. A biópsia e a dermatoscopia são exames laboratoriais importantes para confirmar o diagnóstico. Quanto antes ele for estabelecido, melhor será o prognóstico da doença.
O tratamento do melanoma maligno inclui cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, de acordo com o estadiamento da doença. Pesquisadores americanos estão testando novos medicamentos que estimulam a imunidade para usá-los no tratamento dos melanomas mais agressivos.
Atualmente, as lesões iniciais menores do que 4 mm, quase todas, podem ser curadas. No entanto, espessura maior do que 4 mm aumenta a probabilidade de formação de metástases, o que complica o quadro e dificulta a cura.
Evite a exposição ao sol entre dez e dezesseis horas, especialmente se tiver pele e olhos claros;
· Aplique regularmente protetor (filtro) solar sobre a pele, para protegê-la contra os raios ultravioletas e prevenir o aparecimento do câncer de pele. Repita essa operação várias vezes por dia, especialmente depois de ter entrado em contato com água ou suado muito;
· Use chapéu ou bonés, quando for tomar sol;
· Procure assistência médica, se notar alterações de forma, tamanho ou cor em pintas pré-existentes ou que apareceram recentemente;
· Observe seu corpo atentamente. Caso perceba alguma modificação num sinal mais antigo ou mais recente, consulte um dermatologista.
Importância do auto-exame
O auto-exame é método para você examinar regiões do corpo de difícil visualização. É recomendado que se faça o autoexame a cada 3 meses.
Com a ajuda de um espelho de mão e outro de parede você pode examinar o corpo todo, ou pedir a ajuda de um amigo ou parente para auxiliá-lo.
De todo forma o auto-exame vai auxiliar a visualização de lesões, porém é fundamental que pelo menos uma vez ao ano suas pintas sejam avaliadas por um dermatologista.
15. Câncer de pele: É causado, principalmente, pela exposição aos raios solares que transformam as células da epiderme e fazem com que elas se multipliquem desordenadamente. Aparece em forma de manchas e feridas no corpo. A doença tem cura quando diagnosticada precocemente.
O câncer da pele é um crescimento descontrolado e anormal das células que compõe a pele. Existem diferentes tipos de câncer, dependendo do tipo de célula que se prolifera, Os mais comuns são os Carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas.
O câncer da pele é o mais freqüente entre todos os tumores existentes.
Por que reconhecer precocemente o câncer de pele?
Porque quanto mais cedo for reconhecido, maiores serão as chances de cura através de procedimentos simples.


Um exame muito simples feito no consultório do dermatologista pode diagnosticar o melanoma com até 99% de certeza, mesmo em estágios iniciais, é a DERMATOSCOPIA DIGITAL. Ele se baseia nos critérios do ABCD, dá uma nota ou score às pintas e dependendo da nota a pinta será considerada benigna, potencialmente maligna ou maligna, sendo então encaminhada para retirada ou acompanhamento clínico. Além disso, as pintas são fotografadas e se monta um arquivo do paciente para seu acompanhamento.


O verão está aí!
Todo o cuidado com nossa pele é pouco, principalmente nos lugares em que praticamente é verão o ano inteiro como no norte e nordeste brasileiro.
Não deixe de usar sempre um protetor solar de acordo com sua pele ou até mesmo um bloqueador solar, pois, como sabemos, a camada de ozônio do nosso planeta está cada vez mais se acabando, por tanto, cuide-se!
Espero mais uma vez ter contribuído com esta postagem!
Um grande abraço a todos.
Compartilhem e curtam!