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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Doenças mais Comuns na Infância

Atendendo alguns pedidos, hoje vou falar sobre doenças que são bastante comuns na infância, principalmente na faixa etária de 0 a 3 anos de vida.
Quem tem filho pequeno sabe que, a cada três meses no máximo, o pequeno aparece com alguma doencinha. Na maioria das vezes, os casos estão ligados às doenças respiratórias causadas por vírus. No entanto, vários outros problemas típicos da infância lotam os consultórios e ambulatórios pediátricos. 
Para que a criança tenha um bom desenvolvimento físico e mental, é fundamental que se tenha boas condições de saúde nos primeiros anos de vida. Mas infelizmente, existem algumas doenças que acometem a maior parte da população, durante a infância.
Conheça as doenças mais comuns nos primeiros anos de vida das crianças e seus sintomas:
Gripe
Doença respiratória causada por vírus.

Como eles sofrem diversas mutações, até que o organismo da criança crie algumas defesas, os episódios são freqüentes e só começam a diminuir a partir do terceiro ano. No frio, esta doença pode ser contraída mais facilmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, facilitando a transmissão do vírus. Eles diminuem a resistência da criança, o que permite a invasão de microrganismos que causam inflamações como amigdalite, otite, sinusite, rinite, bronquite e até pneumonia.
Sintomas: Febre, dor de cabeça, nariz escorrendo (coriza), tosse, dor no corpo e inflamação na garganta, entre outros.
Tratamento: Crianças doentes que ainda são amamentadas com leite materno não precisam de outros líquidos. As demais devem ser hidratadas com água e sucos naturais a fim de repor as vitaminas e reforçar o sistema imunológico. Caso a criança apresente febre, deve ser banhada em água morna até que a temperatura diminua. Neste caso, o ideal é usar roupas leves para facilitar a troca de calor do corpo com o meio.
Prevenção: Há vacina contra a gripe. Mesmo assim, não se deve permitir que os pequenos vacinados fiquem em contato com pessoas doentes. Afinal, os vírus sofrem inúmeras mutações e podem infestá-lo.



Febre
Febre sempre deixa os pais preocupados, mas é importante lembrar que ela é um processo comum, que vai se repetir muitas vezes na vida da criança. Tradicionalmente, considera-se febre uma temperatura acima dos 37 graus centígrados, observada num termômetro colocado embaixo do braço. Mas algumas crianças podem ter a temperatura mais alta, até 37,5 graus, mesmo que não haja nada errado. Por isso, os médicos consideram febre mesmo temperaturas acima de 37,5 graus (para alguns médicos, pode ser acima de 37,8). Entre 37 e 37,5 graus, a criança está subfebril, ou com uma febrícula. 
A febre, em geral, é uma indicação de que o organismo está combatendo algum tipo de infecção. Os macrófagos, células que patrulham o corpo, estão sempre em alerta. Quando encontram algo estranho como vírus, bactérias ou fungos , eliminam o maior número que conseguem, e ao mesmo tempo pedem ajuda, mandando sinais para o cérebro elevar a temperatura do corpo.
Mais importante que a temperatura em si é o comportamento da criança. Se ela estiver com febre de até 38,5 graus, mas estiver comendo bem, brincando e tranquila, há menos razão de preocupação que no caso de uma criança com febre de 37,8 graus junto com choro inconsolável ou prostração. 
Procure o médico se a febre estiver acima de 39,5 graus, ou se a criança estiver agindo estranho, muito abatida. Não deixe de mencionar qualquer outro sintoma para o pediatra, para que ele tenha mais dados para fazer um diagnóstico.
Fique de olho nos seguintes sintomas, que podem indicar algo mais grave:
• A criança apresenta manchinhas vermelhas na pele, que não clareiam quando você as aperta (você pode testar com um vidro), ou se tem manchas vermelhas grandes. Esses são sinais de uma infecção bacteriana grave.
• A criança tem dificuldade para respirar, ou está ofegante. Pode ser pneumonia. Lembre-se: A temperatura do corpo costuma aumentar no início da noite, em geral, por isso é esperado que a febre piore um pouco nesses horários. 
Para bebês de menos de 3 meses, as orientações são diferentes.
Caso você consiga baixar a temperatura de seu filho de 1 a 3 anos com antitérmicos (como o paracetamol, ibuprofeno ou dipirona - LEMBRE-SE: ESTES MEDICAMENTOS SÓ PODEM SER ADMINISTRADOS COM PRESCRIÇÃO MÉDICA), e ela não esteja muito abatida, você pode esperar pelo menos 24 horas para levá-la ao médico. Antes disso, é provável que o especialista não consiga fazer nenhum diagnóstico, e peça para você apenas observar o seu filho.
Evite levar a criança sem necessidade ao pronto-socorro, para não expô-la a outros vírus e bactérias num momento em que o organismo dela já está um pouco fragilizado.
Mas confie nos seus instintos e procure atendimento imediato se sentir que se trata de alguma doença mais grave.
Se por acaso seu filho tiver uma convulsão, você não precisa segurar a língua dele. Ele não vai engoli-la. Apenas tire alguma coisa que esteja em sua boca, como chupeta ou alimentos. Não o segure, mas tente mantê-lo com a cabeça de lado, para evitar o risco de ele engasgar com a saliva ou com um possível vômito.
Um dado que ajuda bastante o médico é saber quanto tempo a convulsão durou. Portanto, se conseguir, olhe no relógio. Normalmente essas crises só duram 20 segundos, e é raro passarem de dois minutos. Se quatro minutos passarem e a convulsão não acabar, a criança deve ser levada para o pronto-socorro. Se a convulsão tiver passado e a criança estiver agindo normalmente, não é preciso correr para o hospital. Mas telefone para o médico imediatamente e procure orientações. Ele pode querer fazer algum exame complementar.
Você só precisa baixar a febre do seu filho se ele estiver se sentindo desconfortável demais (chorando o tempo todo, reclamando, vomitando), ou se ele já tiver tido uma convulsão febril alguma vez .

Receitas caseiras sem contra indicações aliadas do combate à febre infantil:

Faça compressas com água mornas (quase fria) na testa da criança;
Dê bastante água, suco, chás ou leite;
Vista a criança com roupas leves;
Dê um banho morno com água com temperatura abaixo da temperatura febril da criança.
Sarampo
É uma doença infecciosa, altamente contagiosa. Sintomas, febre alta, corrimento nasal, dor de garganta, aumento dos gânglios do pescoço e da nuca, pele com placas ásperas avermelhadas.


Catapora
Doença altamente contagiosa provocada por um vírus do tipo herpes. Em geral é benigna e costuma incomodar pela coceira intensa.
Sintomas: Apresenta-se com pontinhos vermelhos espalhados por todo o corpo ou em regiões específicas, muito parecidas com picadas de inseto. Nessa fase, a doença não costuma ser detectada facilmente. Depois de dois ou três dias, no entanto, as pintinhas crescem e transformam- se em bolhas cheias de um líquido transparente. Além da coceira intensa, é comum a criança também ter febre baixa e se queixar de dor de cabeça.
Tratamento: Uso de antitérmicos, com exceção do ácido acetilsalicílico, que pode causar lesão grave no fígado da criança, e de cremes ou talco mentolado para aliviar a coceira. Quando necessário, o pediatra prescreve antialérgicos de ação sedativa.
Prevenção: Vacinação quando a criança completar um ano de idade.




Amigdalite
É a infecção das amígdalas causada por bactérias ou vírus. Formadas por tecido esponjoso, estas estruturas estão localizadas nos dois lados da garganta. Seu papel é produzir anticorpos para impedir que infecções da garganta, boca e seios da face se espalhem para o corpo.
Sintomas: Dor, febre, inchaço ao lado do pescoço e da mandíbula, dificuldade para engolir, calafrios, dor de cabeça e muscular, mau hálito.
Tratamento: O problema causado por bactérias é tratado com antibióticos. Se for vírus, os remédios indicados irão apenas controlar os sintomas, geralmente são usados antitérmicos e anti-inflamatórios.

Geralmente eu oriento que as crianças (ou adultos também),a partir de 5 anos (e que tenham condições de realizar o procedimento) façam gargarejo com 1 colher de sopa de vinagre diluído em 1/5 copo de água morna, 3 vezes ao dia, principalmente se for amigdalite bacteriana (quando aparecem placas de pus nas amígdalas).
Prevenção: Evitar aglomerações e contato com pessoas doentes.


Gastroenterite
É a Inflamação do estômago e do intestino, causada por toxinas bacterianas que contaminam os alimentos, mais conhecida como intoxicação alimentar. Está associada a um grupo de distúrbios cujos sintomas são: perda de apetite, náuseas, vômitos, diarréia leve a intensa, cólicas e o desconforto abdominal. Podendo adquiri-la por vírus ou bactérias.






Rubéola
A rubéola é uma infecção viral que costuma causar febre e manchas avermelhadas pelo corpo, chamadas de rash. O homem é o único hospedeiro deste vírus.
Rubéola é espalhada pela respiração (contato com fluidos do nariz e boca de uma pessoa infectada, seja direto ou através da transmissão aerossol) e é altamente contagiosa - 90% das pessoas sem imunidade compartilhando o lar com alguém infectado são contagiadas.
Os sintomas clássicos da Rubéola incluem febre por pelo menos três dias, tosse, coriza e olhos vermelhos. A febre pode atingir até 40 graus. As manchas da Rubéola, que podem coçar, começam na cabeça antes de se espalharem e cobrirem a maior parte do corpo.
Não há tratamento específico para casos de Rubéola sem complicações, nos quais os pacientes recobram-se com descanso e tratamento de apoio.
Complicações decorrentes da Rubéola são relativamente comuns, indo desde diarréia até pneumonia e encefalite. As complicações são geralmente mais severas em adultos que contraem o vírus.
Otite
Infecção do ouvido provocada por bactérias ou vírus, geralmente precedida pela gripe. É mais comum entre os 6 e 11 meses.
Sintomas: Febre, irritabilidade, choro intenso e contínuo, secreção nasal e falta de apetite. Pode haver diarréia e vômitos.
Tratamento: O médico prescreve analgésicos e antitérmicos. Em alguns casos, antibióticos e até lavagem interna do ouvido também.
Prevenção: Manter a amamentação exclusiva até os seis meses, pois os casos aumentam em crianças desmamadas precocemente. Evite também alimentar a criança deitada. Em vez de descer pelo esôfago, o leite pode ficar parado na garganta e chegar ao ouvido médio. Como a anatomia do ouvido do bebê ainda é imatura, isso pode levar a crises repetidas.


Conjuntivite
Inflamação da membrana fina e transparente que recobre a maior parte da superfície do olho, a conjuntiva. São causadas por bactérias, vírus, alergias ou reações químicas. Apesar de simples, a doença pode danificar a córnea se não for tratada.
Sintomas: Olhos vermelhos,lacrimejantes, com muita secreção - que chega a deixar as pálpebras grudadas. As crianças maiores coçam os olhos e reclamam de ter a sensação como se houvesse areia dentro deles.
Tratamento: Os especialistas prescrevem limpeza com soro fisiológico várias vezes ao dia. A doença costuma desaparecer depois de quatro dias. Colírios só devem ser usados com prescrição médica.
Prevenção: Como a doença é altamente contagiosa, deve-se evitar contato com pessoas contaminadas.






Infecção urinária
É a presença de bactérias no trato urinário. A doença é duas vezes mais comum nas meninas do que nos meninos. Isso porque sua uretra, apesar de menor, facilita a entrada dos microrganismos. Se a infecção chegar à bexiga, traz a cistite. Caso as bactérias passem pelos ureteres e alcancem os rins, uma pielonefrite (infecção renal grave) pode se instalar.
Sintomas: Crianças muito pequenas não apresentam sinais característicos, como a dor lombar. O mais comum é apresentar febre, irritabilidade e falta de apetite. Já as maiores têm irritação na bexiga, dor abdominal e necessidade de urinar a todo instante com ou sem dor e em pequena quantidade. Podem reclamar também de dor nas costas e não conseguir segurar o xixi, muitas vezes escuro e malcheiroso.
Tratamento: Depois de realizar exame de urina ou ultra-sonografia, o médico normalmente prescreve antibiótico.
Prevenção: É preciso oferecer água para a criança, inclusive às maiores que, envolvidas em brincadeiras, esquecem de bebê-la.
As mães, devem ensinar desde cedo às meninas como elas devem se limpar após evacuarem ("fazer cocô"), sempre da frente para trás!


Impetigo
Infecção da pele causada por germes. Dependendo do microrganismo causador da lesão, há o risco de complicações.
Sintomas: Pequenas bolhas com pus, muitas vezes imperceptíveis, que rapidamente se rompem e deixam a região afetada recobertas por crostas espessas, de aspecto semelhante ao mel ressecado. Algumas vezes aparecem várias lesões pequenas e espalhadas. Outras poucas lesões, que aumentam de tamanho progressivamente podem desaparecer de repente ou se espalhar. É mais comum no verão e atinge principalmente áreas de dobra da pele.
Tratamento: Em casos simples, consiste na remoção das crostas, limpeza das lesões e aplicação de pomadas antibacterianas. Nos mais graves, o dermatologista pode prescrever antibióticos orais.
Eu sempre oriento às mães,utilizarem receitas caseiras "do tempo da vovó" caso o impetigo seja afetado nas mãos ou nos pés das crianças, após removerem as crostas, deixem estes membros "de molho" por 5 minutos em solução de água morna com permanganato de potássio.
Outra receita caseira também muito utilizada é passar nas áreas afetadas, azeite de andiroba com enxofre em pó, a noite ao dormir. Prevenção: Manter as mãos da criança sempre limpas e com as unhas curtas.


Anemia ferropriva
É a deficiência de hemoglobina, proteína do sangue que carrega o oxigênio às células, muito importante para o funcionamento de todas as funções do organismo. Sem ela, o desenvolvimento físico, motor, psicológico, cognitivo e de linguagem são prejudicados. Estima- se que metade das crianças de 0 a 3 anos tenham a doença Existem várias causas, sendo a principal a falta de ferro. Essa carência pode vir já da gestação ou se desenvolver devido à alimentação pobre no nutriente.
Sintomas: Palidez nas mucosas, principalmente no interior das pálpebras inferiores, fadiga, fraqueza, falta de apetite, cansaço fácil, desatenção e apatia na escola.
Tratamento: Consiste na reposição dos estoques adequados de ferro por meio de suplementos com sulfato ferroso e alimentação rica no mineral.

Uma recomendação que sempre dou às mães, é que ao dar o sulfato ferroso para as crianças, ofereça-o com suco de:laranja, limão,acerola ou cajú, pois estes são ricos em vitamina C que ajuda a carregar e absorver melhor e mais rápido o ferro.
Prevenção: Até os seis meses de vida o aleitamento materno exclusivo supre as necessidades de ferro da criança. Assim, não é necessária nenhuma forma de complementação, tampouco da introdução de alimentos sólidos. Vale lembrar que o leite de vaca tem pouca quantidade de ferro, além desse ser mais mal absorvido que o do leite materno. Para as crianças maiores, não devem faltar alimentos como carne, frango, peixe, gema do ovo, feijão, soja, lentilha, ervilha, espinafre, brócolis, couve e outras verduras que possuem folhagem mais escura.


Diarréia e vômito
A primeira é a maneira pela qual o organismo se livra de toxinas e substâncias nocivas causadas por vírus, bactérias, protozoários, alimentos contaminados ou alergia ao leite. Já o vômito, isoladamente, em geral está ligado a infecções no estômago ou intestinos. O perigo é de que esses incômodos avancem para uma desidratação, o que é ainda mais grave se a criança for pequena. Se o vômito for freqüente e a criança não estiver ganhando peso como o esperado, pode ser intolerância alimentar a algum tipo de alimento ou refluxo. Tosse, catarro ou infecção na garganta também podem provocar vômito.
Sintomas: A diarréia é caracterizada por evacuações líquidas e freqüentes. Pode ou não haver febre. E os vômitos geralmente são precedidos por náuseas e cólica abdominais. A criança fica pálida.
Tratamento: Oferecer alimentos e líquidos frios ou na temperatura ambiente, em pequenas quantidades, até que o vômito cesse. Refrigerantes de cola e isotônicos não são recomendados. Observe seu filho entre os episódios de diarréia para ter uma ideia do seu estado. Se ele estiver alerta e sem cólica, a situação é normal. Mas se estiver abatido e a cólica não desaparecer, procure o pediatra. Só use medicamentos com recomendação médica.
Prevenção: Manter boas práticas de higiene (como lavar as mãos antes das refeições e antes e após ir ao banheiro) e com os alimentos para evitar a contaminação. Buscar restaurantes de confiança na hora de levar o pequeno para almoçar. Para evitar desidratação, fórmulas orais com o soro caseiro são indicadas para crianças com diarréia.


Não esquecer também de orientar a criança em relação a colocar as mãos na boca,roer unhas e colocar objetos sujos na boca, ensinar-lhe sobre os malefícios que isto pode causar; manter suas unhas sempre limpas e bem aparadas.


Dermatite atópica
Inflamação crônica das camadas superficiais da pele, geralmente associada a outros distúrbios alérgicos, embora ainda não se saiba direito a razão. Por isso, é mais comum em quem tem asma ou quando existem asmáticos na família. Estresse emocional, mudanças de temperatura ou de umidade, infecções cutâneas bacterianas e o contato com tecidos irritantes, em especial a lã, estão entre as causas mais comuns. Em bebês, é ainda causada por alergias alimentares.
Sintomas: Os lactentes apresentam erupções cutâneas que formam um tipo de crosta no rosto, no couro cabeludo, na região dos genitais, nas mãos, nos membros superiores, nos pés ou nos membros inferiores. Porém, o problema diminui entre 3 e 4 anos de idade.
Tratamento: Para as crianças maiores os dermatologistas prescrevem cremes ou pomadas de corticosteróides para aliviar a coceira. A água e o sabão e até mesmo a secagem da pele, sobretudo o atrito da toalha, podem ser irritantes. Nesse caso, os banhos devem ser rápidos e menos freqüentes, e a pele deve ser seca suavemente, com uma toalha macia e a aplicação de óleos ou lubrificantes não perfumados. Manter as unhas das mãos curtas evita contaminação. E quando há infecção, são prescritos antibióticos.
Prevenção: Evitar o contato com substâncias que sabidamente irritam a pele (como perfumes e loções) normalmente impede a ocorrência de uma erupção. Embora seja difícil controlar a doença, alguns cuidados básicos permitem que seu filho tenha uma vida normal. Entre eles, está o uso limitado de produtos químicos (de higiene e de limpeza). A pele da criança tem de ser hidratada freqüentemente e as roupas devem ser, preferencialmente, de algodão. No quarto, nada de bichos de pelúcias, tapetes ou cortinas, porque são depósitos de pó e ácaros. E procure manter a casa sempre limpa.

Brotoejas
Erupção cutânea que afeta bebês e crianças pequenas. É causada pelo suor abundante, que inflama as glândulas sudoríparas, causando irritação e coceira. Muito comum em dias quentes e úmidos.
Sintomas: Áreas vermelhas, com pequenas bolhas no centro. Aparece no rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito. Algumas vezes gera coceira e sensação desconfortável, que irrita a criança.
Tratamento: O médico geralmente prescreve um creme específico para uso tópico. No entanto, o amido de milho (Maizena) tem sido usado como forma alternativa de tratamento para o problema.
Prevenção: Procure vestir seu filho com roupas frescas, de preferência feitas de algodão. Se seu filho for propenso à brotoeja, experimente mantê-lo o mais fresco possível, principalmente no verão. Evite situações que façam a criança suar.
Laringite
É a inflamação da laringe, onde ficam as cordas vocais. Mas também sinalizar bronquite, pneumonia e outras infecções respiratórias. Se não for tratada corretamente, pode evoluir para infecções sérias ou causar problemas de voz.
Sintomas: Normalmente não causa dor intensa, mas a criança pode ter dificuldade para engolir alimentos, febre, tosse seca e rouquidão, sendo que a voz muitas vezes some completamente.
Tratamento: Geralmente, são prescritos alguns tipos de corticoides.
Prevenção: Não compartilhar copos e talheres, evitar bebidas muito geladas, não tomar banhos frios, não gritar e usar umidificadores de ar em épocas muito secas.


Bronquiolite
Inflamação pulmonar mais comum em crianças menores de 2 anos, principalmente dos 4 aos 6 meses, causada pelo vírus sincicial respiratório. Como deprime o sistema imunológico da criança, facilita o aparecimento da pneumonia. A doença pode camuflar a asma.
Sintomas: Secreção e congestão nasal, progredindo posteriormente para tosse, dificuldade respiratória e chiadeira. Geralmente, a maior parte das crianças apresenta sintomas leves.
Tratamento: São indicados antitérmicos para baixar a febre. Mas, nos casos em que há dificuldade respiratória, cianose (extremidades dos dedos arroxeadas), a criança tem entre um e quatro meses ou alguma outra doença grave associada, a internação será necessária.
Prevenção: Já existe vacina contra o vírus sincicial respiratório, aplicada em prematuros. Para os demais, ela pode ser aplicada em clínicas particulares. Também, deve se evitar lugares fechados e o contato com outras crianças doentes.
Balanopostite
Inflamação do prepúcio e glande (pele e cabeça do pênis). Acomete os meninos geralmente por origem bacteriana e pode levar a infecção urinária.
Sintomas: Vermelhidão, inchaço, coceira, descamação, mau cheiro e, às vezes, com presença de secreção purulenta.
Tratamento: Depende da causa e da severidade da doença. Geralmente são aplicadas pomadas antibióticas no local. Mas pode ser necessária a indicação de medicamentos secativos tópicos. Quando é muito recorrente, o médico sugere a circuncisão para retirada do prepúcio.
Prevenção: Manter a glande e o prepúcio sempre limpos e secos. Antes de urinar, o prepúcio deve ser retraído e, no final, enxugado com papel higiênico para evitar acúmulo de urina na região.

Vulvovaginite
Inflamação da vagina geralmente causada por micróbios presentes nas fezes, ou ainda transpiração excessiva e contato com terra ou areia contaminada.
Sintomas: Corrimento amarelado, às vezes com mau cheiro, sujando a calcinha ou fralda. Manifesta-se apenas com coceira, manipulação freqüente da genitália, vermelhidão ou dor local.
Tratamento: Banhos de assento com anti-sépticos diluídos na água morna.
Prevenção: Limpeza adequada. As meninas maiores devem ser ensinadas a se limpar corretamente após as evacuações, da frente para trás, para não trazer restos de fezes do ânus para a vagina.

Na maioria das vezes quando eu atendo casos como este, as "mãezinhas" chegam desesperadas querendo saber porque sua filha está apresentando este "corrimento", após tranquiliza-las ao explicar-lhe todo o processo de contaminação e aparecimento da doença, dou as seguintes orientações:
  • Sempre limpar as crianças da frente para trás e ensiná-las a fazer disto um hábito para toda a vida;
  • Ensinar a criança a se secar ou lavar-se após urinar (para não molhar a calcinha de urina);
  • Ao realizar o asseio íntimo da criança, utilizar sabonete neutro ou indicado pela pediatra;
  • Fazer com que as crianças usem apenas calcinhas de algodão;
  • Lavar as calcinhas com sabão neutro e estende-las em lugar arejado e que bata sol (não estende-las em muros,cercas,mato ou qualquer lugar contaminado e que possa passar insetos);
  • Caso more em lugar em que não seja arejado e não bata sol, passar o fundo das calcinhas com ferro bem quente;
  • Manter as unhas da criança sempre limpas e aparadas e ensiná-la a ter o habito de lavar sempre as mãos (principalmente antes e após utilizar o banheiro e antes das refeições);
  • Evitar contato prolongado com maiôs ou biquínis molhados.
Mais uma vez, espero ter atendido aos pedidos que me foram solicitados por e-mail!
Espero que tenham gostado e continuem enviando seus pedidos de postagem, pois sempre que for possível irei atende-los!
Um abraço e desejo a todos um ótimo fim de semana.









































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