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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sexo na terceira idade



Quando falamos em idoso, a imagem que vem à cabeça é de um velhinho sentado em uma cadeira de balanço ou de uma velhinha fazendo tricô. Essa representação está ultrapassada, entrando assim em choque com a realidade. Claro que há uma característica do envelhecimento, não quero e não poderia negar esse fato, mas tal característica não se encaixa nesse estereótipo dito anteriormente. Não muito antigamente, quando tínhamos outra expectativa de vida, a saúde em tal idade podia ser considerada precária, a questão sexual era bem diferente por conta de tudo isso também.
Não podemos esquecer que vivemos numa sociedade que enaltece a juventude e a beleza como fontes primárias de prazer e sexualidade. Quem está fora de tais critérios estaria fora também de qualquer possibilidade de vivência sexual, seria tarado, depravado, pervertido. Hoje se sabe que tais afirmações são preconceituosas e de uma ignorância absurda. Inventaram o uso de um medicamento à base de citrato de sidenafil (Viagra) e, ao mesmo tempo, reprovamos o seu uso. Ainda atrelamos a sexualidade à reprodução. E, principalmente a mulher, que sempre foi educada para conter seus desejos, nessa idade seria uma ninfomaníaca se procurasse exercer a sua sexualidade (de forma saudável). Assim, por se respaldarem numa construção social, muitas pessoas nessa idade acabam se confortando com a possibilidade de suspender a sexualidade por uma referência socialmente construída. Não podemos esquecer que pessoas de mais idade cresceram em um ambiente de puritanismo vitoriano, onde não havia informações, mas a culpa pela excitação sexual aos montes.
Pessoas idosas, que estejam com a saúde em dia, são capazes de aproveitar a sexualidade de maneira plena. Não se perde o interesse sexual com o passar da idade. Ou seja, ela não “some” quando o indivíduo entra na terceira idade. O que acontece é que a quantidade muda em detrimento de uma melhor qualidade das relações. Devemos lembrar que sexualidade não se resume à penetração. É o toque, a carícia... o sexo ganha novos significados. Mas o próprio idoso, muitas das vezes, é o primeiro a acreditar que a sua sexualidade está com os dias contados. As mudanças fisiológicas normais podem assustá-lo, fazendo com que ocorra uma dificuldade de adaptação e esse medo acaba por levar a um distanciamento da prática social como forma de defesa.

Viúvos ou idosos que sejam separados são vistos com certo tipo de preconceito, tanto pela família, como pela população quando afirmam que possuem namorados. E ainda podemos incluir aqui a família que tem medo (por vezes fundado) de que a pessoa que está se relacionando com o viúvo ou o idoso é um aproveitador, só pensa no dinheiro ou na vida que estaria usufruindo ao seu lado. Ainda que estejamos em transformação, a sexualidade é um assunto que contém seus conservadorismos. Temos dificuldade em acreditar na sexualidade dos nossos pais ou avós. Assim, o fato de uma pessoa de mais idade querer se relacionar é visto como libertinagem. Mas é preciso ressaltar que em qualquer fase da vida é possível termos uma vivência sexual satisfatória e prazerosa.

Dados recentes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) preocupam: no Brasil, há mais de 500 mil casos notificados da doença. Desses, mais de 15 mil atingem idosos – sendo que, em 1991, havia cerca de 950 ocorrências.
A falta de informação é o principal motivo do crescimento acelerado da AIDS nessa faixa etária. Há pouco tempo, não existia nenhum tipo de campanha para o público idoso. Isso surgiu recentemente, mas de forma muito escassa.
A desinformação tem como conseqüência a vida sexual ativa sem proteção – o que contraria o mito existente há alguns anos, de que idosos não praticam sexo. De fato, a atividade sexual na terceira idade cresceu há pouco tempo. Existem vários fatores que explicam a prática sexual em pessoas mais velhas. A melhora da qualidade de vida, o controle de sintomas da andropausa e da menopausa por meio da reposição hormonal e o surgimento de medicamentos, injeções e próteses são alguns deles. Trata-se de métodos recentes.
Outros fatores fazem com que os idosos não utilizem preservativos: é algo que foi pouco utilizado ao longo de suas vidas; existe dificuldade técnica na utilização; há medo de perda de ereções; de uma maneira geral, a faixa etária conhece a camisinha apenas como anticonceptivo – e não como proteção contra doenças.

O que é a andropausa?
O nome andropausa se refere ao conjunto de sintomas que surgem, geralmente, após os 60 anos no individuo do sexo masculino, tais como perda de energia física, falta de autoconfiança, perda de motivação e iniciativa, diminuição da agressividade, depressão, fadiga crônica, distúrbios do sono, queda da libido, disfunção erétil, aumento do conteúdo de gordura e queda da musculatura.
Quais as causas?
A principal causa da andropausa, afastadas razões de perturbações psíquicas ou psico- somáticas, é o declínio do nível do hormônio masculino – TESTOSTERONA, o qual se apresenta sob duas formas na corrente sanguínea: Testosterona total e Testosterona livre (disponível para efeito imediato).
Quais os sintomas?
Os sintomas estão listados acima. É claro que nem todos os homens em andropausa terão todos os sinais e sintomas relacionados, mas fadiga crônica, perda da agressividade e libido em declínio são muito comuns.
Como é feito diagnóstico?
Verificar se não há ANEMIA, DOENÇAS DO FÍGADO, DOENÇA RENAL CRÔNICA, DIABETES, DEPRESSÃO FAMILIAR. Enfim, afastar causas que significam a presença de outras moléstias.
Realizar exames de sangue para dosar (pela manhã): Testosterona total, SHBG, CH e FSH (estes dois últimos são hormônios da hipófise, que estimulam os testículos a produzir hormônios. Fazer exame ultrassonográfico dos testículos. Testes especiais para hipófise (se necessários).










Um abraço e até a próxima!

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