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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


domingo, 1 de março de 2015

DOENÇA DO BEIJO ou MONONUCLEOSE INFECCIOSA


O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.).
O beijo na boca traz muitos benefícios para a saúde. Estudos comprovaram que o ato de beijar na boca estimula o cérebro a liberar endorfina, uma substância responsável pela sensação de prazer e bem-estar, mas também, pode transmitir algumas doenças como:
  • Herpes labial: causada por um vírus, que se manifesta de tempos em tempos e que não tem cura.
  • AIDS: doença causada por um vírus que diminui drasticamente as defesas do corpo, deixando-o vulnerável a uma série de doenças. Neste caso, a AIDS pode ser transmitida pelo beijo na boca, se houver cáries ou feridas nos lábios ou no interior da boca. 
  • Sífilis: uma doença de difícil tratamento, que pode levar a complicações como meningite, doença renal e outras.
  • Carie: causada por uma bactéria que penetra nos dentes, podendo levar a sua perda.
  • Gengivite: inflamação da gengiva que causa dor e desconforto, gerada pelas bactérias que dão origem ao tártaro.
  • Mononucleose: causada por um vírus que se instala no organismo e pode levar a complicações sérias como a meningite, por exemplo.
Além destas doenças, existem muitas outras que podem ser transmitidas pela saliva e, neste caso, falar, tossir ou espirrar a menos de 1 metro do indivíduo já pode ser perigoso. Rubéola, sarampo, meningite, caxumba, tuberculose e catapora são alguns exemplos destas doenças.

Mas, hoje iremos falar sobre a Mononucleose, também conhecida como Doença do Beijo.

A doença do beijo ou mononucleose, como é clinicamente denominada, é causada por dois tipos de vírus.Na maioria dos casos a doença é contraída através do vírus chamado Epstein-Barr (EBV). Os mais afetados são adolescentes e adultos jovens, mas também podem ser contraídas por pessoas mais velhas e por pré-adolescentes.

Os principais sintomas da infecção são:
·      
  • mal estar,
  • dor de cabeça,
  • febre,
  • dor de garganta,
  • ínguas no pescoço e
  • inflamação no fígado.

A maior frequência de contração da infecção é pelo contato de saliva contaminada pelo vírus com a mucosa da boca e da garganta de pessoa que não teve contato anterior com este germe. Pode-se adquirir também, embora que raramente por transfusão de sangue ou outros órgãos e contato sexual. Por ser vírus pouco resistente necessita do contato direto da saliva contaminada com a mucosa. Esta característica de contração da infecção juntamente com o fato de ser mais recorrente na adolescência, que a Mononucleose Infecciosa foi apelidada de doença do beijo.

O medico faz o diagnostico da mononucleose infecciosa, que é a doença do beijo, através dos sintomas do paciente.


Como a maioria das doenças causadas por vírus não há tratamento disponível nem mesmo é necessário uma vez que na maior parte das vezes ela é autolimitada.O tratamento se baseia especialmente em diminuir os sintomas.
Utiliza-se analgésicos e anti-inflamatórios, como Paracetamol, Ibuprofeno ou Aspirina para aliviar a dor e a febre, medicamentos antivirais, como o Aciclovir, por exemplo, para diminuir a produção do vírus, repouso, sem poder ir para o trabalho até a febre desaparecer e os sintomas passarem, e a ingestão de cerca de 2 litros de água por dia para o paciente se manter hidratado.
Quando os sintomas são intensos e o paciente não está respondendo aos medicamentos, o tratamento pode ser feito com corticoides, como a Prednisona, por exemplo. O tratamento para mononucleose com antibióticos não é recomendado, exceto se o paciente apresentar uma infecção bacteriana secundária à mononucleose.
Normalmente, o tratamento dura cerca de 2 a 3 semanas e o clínico geral é o mais indicado para indicar qual o melhor tratamento.
A doença confere imunidade permanente, muito raramente pode apresentar manifestações em uma segunda infecção. Não há necessidade de isolamento dos doentes uma vez que a infecção ocorre apenas com contato muito próximo ou íntimo. Embora a vacinação tenha uma abrangência que vai além da infecção, pois poderia em tese prevenir inclusive alguns tumores de linfócitos (os linfomas), ainda não existe este recurso com a eficiência e segurança recomendável.
A mononucleose tem cura quando o tratamento é realizado corretamente, porém, é importante o indivíduo fazer exames para confirmar que o vírus foi totalmente eliminado, pois ele pode não apresentar sintomas e continuar a ter o vírus no organismo, podendo-o transmitir a outros.

As recomendações para mononucleose incluem:
  • Lavar as mãos várias vezes ao dia e, principalmente, depois de terem sido colocadas na boca;
  • Evitar esforços, exercícios físicos e contato íntimo durante cerca de 6 a 8 semanas para não ocorrer ruptura do baço;
  • Evitar beijar;
  • Evitar compartilhar objetos contaminados com saliva, como, por exemplo, talheres, copos ou qualquer outro utensílio que foi colocado na boca.

Os sinais de melhora da mononucleose incluem diminuição e desaparecimento da febre, alívio das dores de garganta e de cabeça, diminuição e desaparecimento do inchaço das ínguas do pescoço e o desaparecimento das placas esbranquiçadas da boca e garganta.
Apesar dos sintomas, geralmente, desaparecem em 2 a 3 semanas, já o cansaço pode persistir por meses.
Os sinais de piora da mononucleose incluem dor abdominal intensa, aumento das ínguas do pescoço, aumento da inflamação e dor de garganta e aumento da febre.

Quando o indivíduo manifesta sinais de piora, pode ser necessário ter que ficar internado para receber os remédios pela veia.
As complicações da mononucleose surgem quando ela não é devidamente tratada e podem ser meningite, ruptura do baço, infecção na garganta, hepatite, convulsão e movimentos descoordenados, por exemplo.
O tratamento para mononucleose infantil, geralmente, é feito em casa, pois a criança deve ficar em repouso até à melhoria dos sintomas, não devendo, por isso, ir à escola durante este período e também inclui medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo pediatra, à exceção da aspirina, pois ela pode causar síndrome de Reye, em que ocorre inflamação do cérebro e acúmulo de gordura no fígado.
Além disso, é importante oferecer líquidos à criança para ela não desidratar.
Um excelente remédio caseiro para mononucleose é com equinácea, pois esta planta medicinal possui propriedades anti-inflamatórias e imunes estimulantes que ajudam a fortalecer o sistema imune que está comprometido na mononucleose e a aliviar os sintomas como dor de cabeça, no abdômen e inflamação da garganta.
Ingredientes
  • 1 colher (de chá) de folhas de equinácea
  • 1 xícara de água
  • 1 colher (de chá) de folhas de maracujá picadas
Modo de preparo
Colocar a água para ferver e, depois de fervida, colocar as folhas de equinácea e maracujá. Deixar repousar durante 15 minutos, coar e beber o chá cerca de 2 vezes ao dia.
Outro remédio caseiro para mononucleose contém sal, pois o sal tem propriedades anti-inflamatórias e antissépticas que ajudam a tratar as placas esbranquiçadas na boca e garganta e a aliviar a inflamação e a dor.
Ingredientes
  • 1 colher (de chá) de sal
  • Copo de água morna
Modo de preparo
Colocar o sal na água morna, mexer bem, colocar um bom gole na boca e gargarejar pelo máximo de tempo que conseguir, sem engolir o líquido.
Este tratamento caseiro para mononucleose não deve substituir o tratamento indicado pelo médico, apenas serve para complementá-lo e ajudar a tratar mais rápido esta doença.

Espero mais uma vez ter ajudado com essas informações, pois, apesar do beijo nos proporcionar ótimas sensações, é sempre bom lembrar que ele pode nos transmitir algumas doenças. Mas, não será por este motivo que deixaremos de beijar, basta termos cuidados e sabermos quem beijamos.








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