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Salmos 37:3-5


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Doenças de pele típicas do inverno e doenças transmitidas pela chuva

Com a chegada do inverno, nada melhor do que falar sobre as doenças de pele que se destacam nesta estação do ano. Ao contrário do que nós pensamos o inverno é uma época onde a pele é um alvo quase certeiro, principalmente para aqueles que não se cuidam. Este artigo fala sobre as doenças de pele no inverno e alguns cuidados que devemos adotar para evitá-las. Veja como curtir o friozinho gostoso do inverno livre das indesejáveis doenças de pele.
Culturalmente falando, nós já fomos adaptados, durante o verão, a não nos esquecermos de cuidar da pele; isso não quer dizer, no entanto, que no inverno podemos esquecer-nos desses cuidados. O tempo frio também é um grande inimigo da pele e o descuido pode gerar doenças dermatológicas sérias.
Erroneamente boa parte da população brasileira acredita que as doenças de pele se manifestam mais no verão. Grande engano dos que pensam assim. O frio do inverno aliado a banhos quentes e longos, roupas pesadas e diminuição da exposição ao sol, é responsável pelo surgimento ou agravamento de muitas doenças de pele, entre elas, as dermatites de contato e alérgicaseritema pérnio, o fenômeno de Raynauld, urticária ao frio, dermatite seborréica e psoríase entre outras.

Os banhos quentes (o grande vilão do inverno), o contato com tecidos sintéticos ou lã e o vento, retiram a camada de proteção natural da pele, que fica mais vulnerável. Em contato com produtos irritantes, a pele apresenta alterações, como coceira, descamação, vermelhidão, ardência, dor, inchaço e rachaduras ou fissuras, que caracterizam as dermatites.

Essa camada de gordura, o “manto lipídico”, é essencial para manter a hidratação da pele e ajuda na proteção contra a penetração de bactérias e fungos. Seu enfraquecimento deixa a pele seca e mais sujeita a coceiras e alergias. Além disso, áreas como virilha, axilas e pés ficam vulneráveis a infecções.
Unhas, cabelos e lábios também precisam de atenção. No frio, os lábios ressecam e partem, precisando de hidratação. O cabelo é especialmente maltratado por causa da combinação água quente e secador. As unhas, muitas vezes negligenciadas, enfraquecem com a desidratação e podem quebrar e descamar. Toda vez que você sente sua mão seca, suas unhas também estão secas. Por isso, ao passar um hidratante, não se pode esquecer-se delas. As unhas são também uma importante porta de entrada de infecções.
Se as micoses são os problemas dermatológicos mais comuns do verão, no inverno são outras doenças que se destacam.
Psoríase
A sintomatologia da doença é a aparição de placas avermelhadas com escamas grossas e brancas, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Algumas vezes, ela atinge as articulações, o que remete a um quadro mais grave. De causa genética, ela se agrava dependendo de alguns fatores ambientais, como o frio.
Não há maneiras de evitar a doença, já que ela surge de uma predisposição genética, associada a fatores ambientais, hábitos entre outras causas. É uma doença que não tem cura, mas pode ser controlada. A dica é se precaver. Um pouco antes de o tempo esfriar é importante começar um tratamento de hidratação intensiva com cremes específicos.
Eritema Pérnio
O eritema pérnio está ligado à má circulação sangüínea e atinge as áreas que ficam mais expostas ao frio, como o rosto e as mãos. Causa edema, vermelhidão e coceira. No inverno, é importante que as pessoas se protejam, usando luvas, aquecendo a casa, evitando exposição ao vento, usando cremes e até tomando algumas medicações que visam melhorar a circulação sangüínea.
Fenômeno de Raynauld
No chamado Fenômeno de Raynauld, a doença se manifesta em três estágios. No primeiro momento, a pele fica branca, depois roxa e, no fim, avermelhada. Isso acontece num intervalo curto de tempo. Entre os sintomas está a apresentação de extremidades frias e ardência, estando freqüentemente associadas a doenças reumatológicas.
Urticária
A urticária ao frio acontece rapidamente, apresentando placas edematosas, que provocam inchaço na pele. O problema acontece com maior incidência nas áreas que ficam expostas, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, causando coceira e ardência. O ideal é se aquecer, tomar medicação antialérgica e evitar a exposição ao frio.
Dermatite seborréica
Trata-se inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, tratando-se, portanto de manifestação constitucional. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.
A causa da dermatite seborréica é desconhecida, mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada estão envolvidos no processo. A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos sintomas ocorre geralmente após a puberdade. Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações da doença, devido ao androgênio materno ainda presente.
Para entendermos melhor a pessoa que tem dermatite seborréica , normalmente tem sempre caspas em couro cabeludo, nas sobrancelhas e fica com a área central da face mais avermelhada e as vezes com crostas. A região atrás das orelhas também é acometida.
A dermatite seborréica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora. A doença costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional.
As manifestações mais freqüentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborréia), descamação (caspa) e prurido (coceira). A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma freqüente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações.
Dermatite atópica
A atopia é uma doença adquirida por herança genética que, na pele, causa lesões inflamatórias: a dermatite atópica ou eczema atópico. A pessoa que sofre de atopia, além da dermatite atópica pode apresentar asma ou rinite alérgica. É freqüente encontrar histórico de uma destas doenças nos familiares.
A dermatite atópica é uma das mais comuns, uma alergia crônica, bastante comum em crianças, que ocorre por uma deficiência de hidratação do organismo. Ela causa coceiras e até lesões mais sérias, que podem formar crostas e soltar secreções.
A dermatite atópica é talvez a forma mais comum de eczema. This is a hereditary skin problem that often begins in childhood as chapped cheeks and scaly patches on the scalp, arms, legs, and torso. Este é um problema de pele hereditária que muitas vezes começa na infância como as bochechas “rachadas” e escamosas no couro cabeludo, braços, pernas e tronco. Later in childhood, atopic dermatitis may affect the inner aspects of the elbows and knees. Mais tarde, na infância, a dermatite atópica pode afetar com mais freqüência o interior dos cotovelos e joelhos. Adults get atopic dermatitis on the hands, around the eyelids, on the genitals, as well as on the body as a whole. Os adultos têm dermatite atópica nas mãos, em torno das pálpebras, nos órgãos genitais, bem como sobre o corpo como um todo.
Medidas preventivas
Para evitar esses e outros incômodos, seguem algumas dicas:
  • Evitar banho com água quente demais e demorados demais
  • Usar sempre hidratante (logo depois do banho, com o corpo ainda úmido, é o ideal, pois a absorção fica mais fácil);
  • Não deixar o protetor solar de lado, mesmo no frio (dar preferência para os que contêm hidratante no inverno);
  • Se secar sempre muito bem, especialmente nas áreas mais sujeitas a infecções, com uma toalha macia, para facilitar sempre se lembrar das áreas das dobras como axilas, face posterior joelhos, pés, mãos e virilhas;
  • Para alérgicos, evitar o contato de roupas de lã diretamente na pele: use uma camiseta de algodão por baixo.
  • Evite se ensaboar demais e não use bucha, isso retira a hidratação natural da pele. Prefira sabonetes suaves, “hidratantes”.
  • Se tomar 2 banhos por dia, ensaboe o corpo todo em apenas 1 deles.  No outro, só ensaboe as áreas de dobra de pele (axilas, regiões inguinais e nádegas).
  • Beba bastante água e coma frutas, legumes e verduras.
Resumindo então para que aproveitemos o inverno em excelentes condições:
Evite excesso de sabonete; evite banhos muito quentes e demorados, pois eles removem a barreira natural de proteção e modificam o PH da pele; evite o contato direto da pele com fibras sintéticas e lãs.
Recomenda-se usar uma malha fina de algodão entre a pele e esses tecidos; use o filtro solar também no inverno; use uma boa loção hidratante todos os dias após o banho, principalmente nas extremidades; não fique passando a língua nos lábios porque a saliva possui substâncias digestivas que agridem o lábio e causam rachaduras e até mesmo herpes, use muito protetor labial ou ate manteiga de cacau ao invés disto.Depois disso tudo é só fazer o que se tem de mais gostoso, que é aproveitar do inverno!
No estado do Pará, o inverno trás apenas muita chuva e por isso devemos ter muito cuidado com algumas doenças transmitidas por este fenômeno natural, por isso aqui vai algumas dicas para que você possa saber e se precaver!

Doenças transmitidas pela chuva

A chuva e as enchentes podem transmitir várias doenças. Algumas das doenças transmitidas pela chuva são:
  • Leptospirose: Devido a uma bactéria presente na urina e nas fezes de animais como ratos,  porcos, cabras, ovelhas, cães, bois e vacas;
  • Pneumonia: Devido a entrada de fungos no sistema respiratório gerando sintomas parecidos com os da gripe;
  • Malária: Transmitida pela picada do mosquito da malária, que leva a um comprometimento do fígado e do sangue;
  • Micose: Doença de pele causada por um fungo, que penetra na pele, gerando sintomas como coceira, vermelhidão e pequenas feridas;
  • Toxoplasmose: Devido ao consumo de alimentos contaminados com o vírus da toxoplasmose, presente nas fezes de cães e gatos;
  • Febre tifóide: Devido ao consumo de alimentos contaminados com uma bactéria chamada Salmonela, gerando sintomas como febre, enjôo e dor de barriga;
  • Hepatite: Devido ao consumo de água ou de alimentos contaminados com o vírus da hepatite, gerando cor amarelada na pele e nos olhos, devido ao comprometimento do fígado.
Para evitar estas doenças recomenda-se não entrar em contato com as águas da enchente e quando as água baixarem lavar tudo o que a água da enchente molhou com cloro para matar todos os microorganismos nocivos.
É preciso ainda usar repelente nos dias a seguir as enchentes, só beber água clorada ou filtrada e comer alimentos que não tenham entrado em contato com as águas sujas da enchente.
É isso aí, vamos curtir o nosso inverno!



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