Taxa de obesidade é de 17,9% no país, de acordo com
Ministério da Saúde.
Excesso
de peso é maior entre homens: 56,5% contra 49,1% das mulheres.
Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que
o índice de brasileiros acima do peso segue em crescimento no país - mais da
metade de população está nesta categoria (52,5%) e destes, 17,9% são obesos,
fatia que se manteve estável nos últimos anos (15/04/2015).
Os números são da pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico),
que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
Foram realizadas 41 mil entrevistas para o levantamento.
Os dados são divulgados anualmente pelo ministério
desde 2006 e revela um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de
questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo
de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física.
Os números mostram que o excesso de peso é maior entre
os homens - 56,5% contra 49,1% das mulheres. Já a taxa de obesidade não é muito
diferente entre os dois gêneros - 17,9% entre o sexo masculino e 18,2% entre o
sexo feminino.
Os maiores índices de excesso de peso foram encontrados
em pessoas com idade entre 45 e 64 anos - 61% estão acima do peso.
Os jovens com idade entre 18 a 24 anos registram 38%. A
proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, no entanto, é um dado
preocupante apontado pela pesquisa - chega a 17,9%, embora tenha se mantido estável
nos últimos anos.
São Luís é a capital com menor índice de adultos com
excesso de peso (46%) e Manaus, o maior (56%). Já os adultos com menor índice
de obesidade estão concentrados em Florianópolis (14%), enquanto Campo Grande
lidera, com 22%.
Em comparação com os países integrantes do Brics -
países emergentes considerados subdesenvolvidos, o Brasil fica em terceiro
lugar no ranking de obesidade - atrás da África do Sul (65,4%) e Rússia
(59,8%). China tem um índice de 25% da população acima do peso e a Índia, 11%.
Segundo a pesquisa, nos últimos seis anos houve um
aumento de 18% de pessoas que praticam atividades físicas. Na pesquisa mais
recente, 35,3% afirmaram dedicar pelo menos 150 minutos por semana a exercícios
- em 2009, era 29,9%. O hábito de ver televisão por mais de três horas, em
contrapartida, caiu de 31% para 25,4%.
De acordo com o ministério, o excesso de peso é fator
de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão, diabetes, responsáveis
por 78% dos óbitos no Brasil.
Além
da diabetes e da hipertensão, distúrbios ortopédicos e diminuição da capacidade
respiratória podem ser citados como consequências graves da obesidade.
A
falta de alimentação adequada na infância seria um importante fator
determinante da obesidade na idade adulta.
Houve um tempo em que criança rechonchuda era sinônimo
de criança saudável. De certa forma, havia bons motivos para a sociedade
acreditar nesse conceito. Era uma época em que não existiam antibióticos e
acreditava-se que criança gordinha era mais forte e capaz de resistir às
infecções. Além disso, a desnutrição infantil no Brasil foi o maior problema de
saúde pública do país. Nos anos 70, cerca de 30% das crianças entre 5 e 9 anos
estavam com déficit de altura, um forte indicador de desnutrição de longa data
na infância.
Desnutrição é um estado patológico causado pela falta
de ingestão ou absorção de nutrientes. Dependendo da gravidade, a doença pode
ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. Entre as causas primárias estão comer pouco ou comer
“mal”. Ou seja, ter uma alimentação em quantidade ou qualidade insuficiente em
calorias e nutrientes.
Já entres as causas secundárias há a ingestão
insuficiente de alimentos por fatores externos, que podem estar demandando um
gasto energético maior do corpo, ou impedindo a pessoa de absorver os
nutrientes e se alimentar corretamente. Alguns exemplos são presença de
verminoses, câncer, anorexia, alergia ou intolerância alimentar, digestão e
absorção deficiente de nutrientes.
Existem casos muito graves,
cujas consequências podem chegar a ser irreversíveis, mesmo que a criança
continue com vida. Entretanto, a desnutrição pode ser leve e traduzir-se, sem
qualquer registro de sintomas, numa dieta inadequada.
Falta de acesso a alimentos com alto valor nutritivo é
uma causa comum de desnutrição. Hábitos alimentares pobres, tais como
amamentação inadequada, ingestão de alimentos pouco nutritivos e a falta de
instrução sobre o valor nutricional dos alimentos contribuem para a
desnutrição. Infecções frequentes ou persistentes, como diarreia, pneumonia e
malária também são determinantes para o aparecimento da desnutrição.
O desmame precoce também está entre as causas de
desnutrição, uma vez que o leite materno contém nutrientes essenciais que
dificilmente são encontrados em quantidades adequadas na alimentação sólida.
Mesmo com o aumento das taxas de aleitamento materno, a
prevalência e a duração dessa prática estão abaixo do recomendado pela
organização mundial da saúde, atualmente, sendo comum a introdução precoce de
alimentos complementares, o que leva a criança a desenvolver quadros graves de
desnutrição.
Leite materno é o único alimento de que uma criança
precisa em seus primeiros seis meses de vida. Depois disso, somente o leite
materno não é mais suficiente. As dietas durante esse estágio devem oferecer a
correta combinação de proteínas de alta qualidade, gorduras e carboidratos
essenciais, vitaminas e minerais.
Fatores
de risco
Crianças provenientes de famílias de baixa renda
apresentam um risco maior relacionado a deficiências alimentares. Além disso,
condições sanitárias precárias contribuem para o aparecimento de infecções,
parasitoses e da desnutrição.
Fatores culturais também influenciam muito o consumo de
alimentos. Isso porque algumas culturas ou religiões podem proibir o consumo de
determinados alimentos, ou a dieta contém poucas calorias.
Diagnóstico
de Desnutrição
Existem diversos métodos de diagnosticar a desnutrição.
Eles vão desde uma avaliação clínica (observação de características como peso,
altura e idade) até uma completa avaliação do estado nutricional do paciente.
Em adultos é diagnosticada desnutrição quando o IMC
está abaixo de 18,5 ou houve perda acidental de 5-10% do peso corporal durante
os últimos três a seis meses. Além disso, podem ser feitos exames de sangue
para avaliar as concentrações de determinados nutrientes em seu corpo,
independente dos resultados de IMC ou perda de peso. Nesse caso, o médico ou
médica pode suspeitar de desnutrição com base em sua alimentação.
O diagnóstico de desnutrição em crianças envolve tomar
uma medida do seu peso e altura e, em seguida, comparar com o que seria a
altura média esperada e peso para uma criança daquela idade. Os exames de
sangue também podem ser utilizados para medir os níveis de proteína no sangue.
Os baixos níveis de proteína pode sugerir que uma criança está desnutrida.
Em alguns casos, a desnutrição é tão grave que deve ser
tratada no hospital. Nesses casos, a pessoa pode precisar se alimentar por meio
de tubos, como a sonda nasogástrica (que liga o nariz ao estômago) e a
gastrostomia endoscópica (um tubo cirurgicamente colocado no estômago através
do abdômen).
Se um tubo de alimentação não pode ser colocado, a
nutrição pode ser feita diretamente na veia. A pessoa também pode necessitar de
tratamento adicional para a causa subjacente de sua desnutrição.
A desnutrição leva a uma série de alterações na
composição corporal e no funcionamento normal do organismo. Quanto mais grave
for o caso, maiores e também mais graves serão as repercussões. As principais
complicações são:
- Grande perda muscular e dos depósitos de gordura,
provocando debilidade física.
- Emagrecimento: peso inferior a 60% ou mais do peso
ideal (adultos) ou do peso normal (crianças).
- Para crianças com obesidade, a desnutrição pode
dificultar a perda de peso e favorecer ainda mais ganho de gordura corporal.
- Desaceleração, interrupção ou até mesmo involução do
crescimento.
- Alterações sanguíneas, provocando, dentre elas, a
anemia.
- Alterações ósseas, como a má formação.
- Alterações no sistema nervoso: estímulos nervosos
prejudicados, número de neurônios diminuído, depressão, apatia.
- Alterações nos demais órgãos e sistemas respiratório,
imunológico, renal, cardíaco, hepático, intestinal etc.
- A pessoa desnutrida fica mais sujeita a infecções.
- Outros efeitos da desnutrição são o aumento da
morbidade e da mortalidade, além de hospitalização e convalescença prolongadas.
Dieta
e educação alimentar
A dieta deve possibilitar a reposição, manutenção e
reserva adequada de nutrientes no organismo. Para tanto, deve ser elaborada e
acompanhada por um nutricionista ou nutrólogo.
A educação alimentar é muito importante em todas as
etapas da vida. Como a desnutrição é bastante comum na infância, torna-se
essencial e urgente que as pessoas que fazem parte do processo de
educação/formação das crianças (família, professores) tenham acesso a
informações sobre o correto aproveitamento dos alimentos e a alimentação
saudável. Só então as crianças poderão ser bem orientadas e cuidadas!
Prevenção
Uma dieta equilibrada e saudável é a maior arma na
prevenção da desnutrição. Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e
cereais integrais, bem como proteínas magras, ajuda no combate à desnutrição.
Alimentos e bebidas ricos em gordura ou açúcar não são essenciais para a
maioria das pessoas e só devem ser consumidos em pequenas quantidades.
Sintomas
de Desnutrição (Adultos)
Se você perder de 5 a 10% do seu peso corporal ao longo
de três a seis meses e não está fazendo dieta, você pode estar em risco de
desnutrição.
Outros sinais de desnutrição podem incluir:
- Cansaço e falta de energia
- Demorar um longo tempo para se recuperar de infecções
- Demora na cicatrização de feridas
- Irritabilidade
- Falta de concentração
- Dificuldades para se manter aquecido
- Diarreia persistente
- Depressão.
Em crianças:
- Incapacidade de crescer dentro da taxa esperada
- Mudanças de comportamento, como sentir irritação,
ansiedade ou letargia.
-Mudanças no cabelo e cor da pele.
Já a obesidade é uma doença que cursa com o acúmulo excessivo de gordura corporal e tem múltiplos fatores causais.Lembrando que a obesidade genética corresponde a uma pequena parcela, representando 5% a 7% dos casos de obesidade.
Com melhores condições financeiras, a população passou a consumir mais produtos e também alimentos industrializados, favorecendo ao que chamamos de transição nutricional. Ocorreu redução progressiva da prevalência de desnutrição infantil e elevação, ao mesmo tempo em que o sobrepeso e a obesidade tornaram-se um dos principais problemas de saúde pública.
Apesar do excesso de peso, as crianças estão ao mesmo
tempo desnutridas. É um tipo de desnutrição que está ligada à falta de
nutrientes e não, necessariamente, de comida. A criança com obesidade ingere
com frequência alimentos concentrados em calorias, mas a qualidade e quantidade
de micronutrientes é inapropriada.
A deficiência nutricional das crianças com
sobrepeso/obesidade é consequência de o hábito alimentar baseado em fast food,
salgadinhos e guloseimas (alimentos pobres em nutrientes importantes para o
desenvolvimento adequado da criança) associadas às muitas horas de
sedentarismo.
Além da influência exercida pelas calorias vazias da
dieta, estudos recentes provam que a deficiência de nutrientes (vitaminas,
minerais e ácidos graxos essenciais) dificulta a perda de peso e favorece ainda
mais ganho de gordura corporal. Os micronutrientes têm grande influência no
aumento ou diminuição do peso, pois participam do metabolismo energético e na
secreção e ação da insulina entre outros processos orgânicos.
Para reverter esse quadro a mudança começa em casa com
a melhora dos hábitos alimentares de toda a família. Os pais são os primeiros
modelos de comportamento para as crianças. O primeiro passo é fazer refeições
balanceadas e repletas de alimentos naturais e ricos em nutrientes, além de
praticar regularmente atividade física. Não é preciso colocar a criança na
natação duas vezes por semana desde pequena. Nem sempre atividade é sinônimo de
esporte. Ser ativo é correr, sair, passear, brincar e interagir com a criança.
Alguns
nutrientes que merecem atenção especial em crianças com sobrepeso e obesidade:
- Ferro
Entre
os problemas de saúde mais comuns na infância, a anemia representa uma das
carências de maior prevalência em nível mundial, afetando especialmente os
países em desenvolvimento. Crianças com excesso de peso também desenvolvem
anemias por deficiência de ferro.
A inflamação causada pelo excesso de gordura corporal
promove desgaste das reservas de ferro no corpo.
O
ferro é um nutriente fundamental para todo o organismo e participa de processos
vitais como o transporte de oxigênio. Um sintoma comumente reportado na
deficiência de ferro é a fadiga.
Fontes de ferro são carnes, frutos do mar, nozes,
castanhas, feijões, sementes e folhosos verdes escuros.
- Zinco
A
baixa concentração de zinco pode ser causada por alguns fatores: alto consumo
de alimentos ricos em cálcio (leite e derivados) ou simplesmente pela ingestão
baixa de alimentos contendo zinco. O zinco é um mineral essencial para o
desenvolvimento e crescimento. Ele também ajuda a manter o sistema imunológico
para combater doenças infecciosas. Além disso, a deficiência de zinco pode
aumentar ainda mais o depósito de gordura e reduzir a massa muscular corporal,
favorecendo o sedentarismo e o ganho de peso.Fontes de zinco são carnes, frutos do mar, aves,
amendoim, semente de abóbora, nozes e castanhas.
- Cálcio
A
falta desse mineral na infância pode prejudicar o crescimento e levar a
osteoporose na vida adulta. O consumo de refrigerante, principalmente do tipo
cola, é uma das principais razões da redução do cálcio na dieta das crianças.
Os
refrigerantes são ricos de cafeína, sódio e fósforo que diminuem a quantidade
dessa substância no corpo através do bloqueio da ação do cálcio e aumento de
sua eliminação pela urina.
Boas
fontes de cálcio são: sardinha, brócolis, laticínios, semente de abóbora,
semente de linhaça, semente de gergelim, folhosos verdes escuros.
- Vitamina A
A
deficiência de vitamina A é considerada um problema grave e de acordo com a
Organização Mundial de Saúde, cerca de 2,8 milhões de crianças em idade
pré-escolar no mundo são clinicamente afetadas pela hipovitaminose A. A
deficiência grave desta vitamina geralmente ocorre em crianças desnutridas com
baixo peso, mas formas mais leves de deficiência podem ser vistas em crianças
com sobrepeso.
As causas da carência de vitamina A são a ingesta
inadequada de vitamina A e os surtos infecciosos que consomem a vitamina pelo
sistema imunológico. Produtos de origem animal são fontes de vitamina A,
enquanto que frutas e hortaliças amarelas e vermelhas são fontes de
pró-vitamina A.
- Vitamina E
Estudos
mostram a ocorrência de baixo consumo e reduzido níveis sanguíneos de
alfa-tocoferol (vitamina E) em adultos e também em crianças e adolescentes
obesos. E sabe-se que esta carência está associada ao maior risco de doenças
cardíacas.
Boas fontes de vitamina E são óleos vegetais como
azeite de oliva e óleo de canola e sementes como linhaça, abóbora e girassol.
- Vitamina C
Crianças acima do peso em geral tem alimentação
deficiente em frutas e vegetais, principais fontes naturais de vitamina C. O
ácido ascórbico é um micronutriente importante para o crescimento e
desenvolvimento adequado da criança. Participa do bom funcionamento digestivo,
do sistema imunológico e da formação de esqueleto, entre outras funções.
São fontes de vitamina C : Morango, laranja, limão, pimentão
amarelo cru, mamão/papaia, goiaba vermelha, melão-cantalupo, suco de tomate, manga,
brócolis.
- Ácidos graxos essenciais
Crianças
com sobrepeso/obesas não tem o hábito de consumir peixes gordurosos,
oleaginosas (como nozes, castanhas, amendoim e pistache) e sementes (como
girassol, linhaça, chia e abóbora), que são fontes de gorduras importantes para
o sistema nervoso e imunológico.
Na
infância seus efeitos estão sendo estudados e já se observaram efeitos
positivos na asma brônquica, desordens neuropsiquiátricas e disfunções
cerebrais. Alguns ácidos graxos essenciais como o ômega 3 são capazes de
melhorar a ação da insulina e na sua deficiência esses efeitos benéficos são
reduzidos.
- Vitamina D
O
sedentarismo faz as crianças permanecerem menos tempo sob o sol e possivelmente
esse é um dos motivos pelo qual os obesos apresentam baixos níveis de vitamina
D no sangue.
A
vitamina D pode ser produzida pelo próprio organismo pela exposição aos raios
UV e a dieta ocupa uma parcela baixa nas necessidades diárias da vitamina. Essa
vitamina atua em diversas áreas do corpo, e seus efeitos mais conhecidos são o
de potencializar a ação do cálcio nos ossos e construir para as defesas do
organismo.
Mas a relação entre vitamina D e obesidade ainda não
está completamente esclarecida. Acredita-se que a deficiência de vitamina D
pode, entre outros fatores, ser causada pela demanda elevada desta vitamina no
processo inflamatório causado pelo excesso de gordura corporal, uma vez que a
obesidade é uma doença que gera inflamação no corpo.
Alguns maus hábitos que contribuem para o ganho de peso
da criança:
- Não
ter horários fixos para se alimentar e "beliscar" ao longo do dia. Além
disso, beliscar geralmente significa consumir alimentos não nutritivos como
salgadinhos e doces.
- Ficar longos períodos em jejum. A fome e o apetite
aumentam e a criança acaba comendo mais.
- Fazer poucas refeições durante o dia e em grandes
volumes. O volume do estômago pode aumentar e também a quantidade de alimentos
que a criança consegue comer.
- Dormir tarde e acordar tarde. O sol e a noite atua no
nosso metabolismo e alterar os horários aos quais o corpo foi programado
geneticamente, pode modificar de forma negativa o controle da saciedade, do
depósito de gordura corporal entre outros.
- Não
ter uma boa noite de sono. A privação costumeira de um sono regenerador leva às
alterações hormonais importantes para o controle do peso da criança.Isso resulta em mais fome, menos saciedade e menor
controle sobre a ingestão de doces. Além disso, a criança fica mais sonolenta e
cansada para praticar atividade física, reduzindo seu gasto calórico e sensação
de bem estar.
- Não comer no café da manhã. A criança vai compensar
durante o dia ou à noite, e geralmente com opções bem calóricas.
- Trocar
a refeições por lanche.
- Comer
na frente da televisão, videogame e outros eletrônicos. É preciso valorizar o
momento das refeições.
- Não praticar exercício físico. O sedentarismo promove
maus hábitos alimentares e acúmulo de gordura corporal.
- Não porcionar os alimentos. Pegar o pacote de
guloseima, por exemplo, de biscoito, pipoca ou torradas para comer sem
determinar uma porção individual promove o consumo de maior quantidade de
alimento.
- Ter
um armário repleto de doces e salgadinhos ao alcance da criança.
- Apenas
beber sucos de fruta ao invés de comer as frutas. A liberação de açúcar na corrente sanguínea ocorre de
forma mais lenta se comparado à ingestão do suco, mantendo a energia por mais
tempo. Além disso, para preparar um bom suco são necessárias porções maiores da
fruta, o que o torna mais calórico.
Para evitar as complicações causadas pela obesidade, o
mais importante é programar ações preventivas, como a realização de pré-natal
de boa qualidade ou o tratamento da desnutrição nos primeiros anos de vida.
Algumas
sugestões para aproveitar ao máximo o valor nutritivo dos alimentos, em
especial das frutas e verduras:
- Frutas e verduras devem ser consumidas bem frescas,
pois os nutrientes vão se perdendo com o amadurecimento e com o tempo de
armazenamento.
- Evite bater esses alimentos no liquidificador para não
perder algumas vitaminas, como a vitamina C.
- Ao cozinhar as verduras, mantenha a tampa da panela
fechada.
- Não cozinhe demais os alimentos, principalmente os
vegetais. Prefira cozinhar no vapor.
- Aproveite a água que sobrou do cozimento para preparar
outro prato, como sopas, cozidos ou sucos.
- Não submeta nenhum alimento a temperaturas altas
demais, prefira o fogo brando.
- Conserve os alimentos de maneira adequada: em geladeira
ou à temperatura ambiente, entre 20 e 27 C.
- É importante dar orientações sobre a melhor forma de
ter uma alimentação equilibrada, levando em consideração a realidade da
população. Esse tipo de orientação é indispensável no tratamento, mas
principalmente na prevenção da doença.
- Em alguns casos, pode ser necessária a suplementação de
nutrientes. Somente o médico ou médica poderá dizer quando a suplementação é
necessária.
Fontes e referências:
- Ministério da Saúde
- Organização Mundial da Saúde
- Manual Merck
- ABC da Saúde
- Portal Vencendo a Desnutrição
- Ciência Hoje On-line
Espero que tenham gostado!
Um grande abraço e até a próxima
postagem!
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