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Salmos 37:3-5


sábado, 6 de junho de 2015

Obesidade X Desnutrição


Taxa de obesidade é de 17,9% no país, de acordo com Ministério da Saúde.
Excesso de peso é maior entre homens: 56,5% contra 49,1% das mulheres.
Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que o índice de brasileiros acima do peso segue em crescimento no país - mais da metade de população está nesta categoria (52,5%) e destes, 17,9% são obesos, fatia que se manteve estável nos últimos anos (15/04/2015).

Os números são da pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Foram realizadas 41 mil entrevistas para o levantamento.
Os dados são divulgados anualmente pelo ministério desde 2006 e revela um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física.

Os números mostram que o excesso de peso é maior entre os homens - 56,5% contra 49,1% das mulheres. Já a taxa de obesidade não é muito diferente entre os dois gêneros - 17,9% entre o sexo masculino e 18,2% entre o sexo feminino.
Os maiores índices de excesso de peso foram encontrados em pessoas com idade entre 45 e 64 anos - 61% estão acima do peso.
Os jovens com idade entre 18 a 24 anos registram 38%. A proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, no entanto, é um dado preocupante apontado pela pesquisa - chega a 17,9%, embora tenha se mantido estável nos últimos anos.

São Luís é a capital com menor índice de adultos com excesso de peso (46%) e Manaus, o maior (56%). Já os adultos com menor índice de obesidade estão concentrados em Florianópolis (14%), enquanto Campo Grande lidera, com 22%.

Em comparação com os países integrantes do Brics - países emergentes considerados subdesenvolvidos, o Brasil fica em terceiro lugar no ranking de obesidade - atrás da África do Sul (65,4%) e Rússia (59,8%). China tem um índice de 25% da população acima do peso e a Índia, 11%.

Segundo a pesquisa, nos últimos seis anos houve um aumento de 18% de pessoas que praticam atividades físicas. Na pesquisa mais recente, 35,3% afirmaram dedicar pelo menos 150 minutos por semana a exercícios - em 2009, era 29,9%. O hábito de ver televisão por mais de três horas, em contrapartida, caiu de 31% para 25,4%.

De acordo com o ministério, o excesso de peso é fator de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão, diabetes, responsáveis por 78% dos óbitos no Brasil.
Além da diabetes e da hipertensão, distúrbios ortopédicos e diminuição da capacidade respiratória podem ser citados como consequências graves da obesidade. 

A falta de alimentação adequada na infância seria um importante fator determinante da obesidade na idade adulta.

Houve um tempo em que criança rechonchuda era sinônimo de criança saudável. De certa forma, havia bons motivos para a sociedade acreditar nesse conceito. Era uma época em que não existiam antibióticos e acreditava-se que criança gordinha era mais forte e capaz de resistir às infecções. Além disso, a desnutrição infantil no Brasil foi o maior problema de saúde pública do país. Nos anos 70, cerca de 30% das crianças entre 5 e 9 anos estavam com déficit de altura, um forte indicador de desnutrição de longa data na infância.

Desnutrição é um estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes. Dependendo da gravidade, a doença pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. Entre as causas primárias estão comer pouco ou comer “mal”. Ou seja, ter uma alimentação em quantidade ou qualidade insuficiente em calorias e nutrientes.
Já entres as causas secundárias há a ingestão insuficiente de alimentos por fatores externos, que podem estar demandando um gasto energético maior do corpo, ou impedindo a pessoa de absorver os nutrientes e se alimentar corretamente. Alguns exemplos são presença de verminoses, câncer, anorexia, alergia ou intolerância alimentar, digestão e absorção deficiente de nutrientes.
Existem casos muito graves, cujas consequências podem chegar a ser irreversíveis, mesmo que a criança continue com vida. Entretanto, a desnutrição pode ser leve e traduzir-se, sem qualquer registro de sintomas, numa dieta inadequada.

Falta de acesso a alimentos com alto valor nutritivo é uma causa comum de desnutrição. Hábitos alimentares pobres, tais como amamentação inadequada, ingestão de alimentos pouco nutritivos e a falta de instrução sobre o valor nutricional dos alimentos contribuem para a desnutrição. Infecções frequentes ou persistentes, como diarreia, pneumonia e malária também são determinantes para o aparecimento da desnutrição.

O desmame precoce também está entre as causas de desnutrição, uma vez que o leite materno contém nutrientes essenciais que dificilmente são encontrados em quantidades adequadas na alimentação sólida.

Mesmo com o aumento das taxas de aleitamento materno, a prevalência e a duração dessa prática estão abaixo do recomendado pela organização mundial da saúde, atualmente, sendo comum a introdução precoce de alimentos complementares, o que leva a criança a desenvolver quadros graves de desnutrição.

Leite materno é o único alimento de que uma criança precisa em seus primeiros seis meses de vida. Depois disso, somente o leite materno não é mais suficiente. As dietas durante esse estágio devem oferecer a correta combinação de proteínas de alta qualidade, gorduras e carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.


Fatores de risco

Crianças provenientes de famílias de baixa renda apresentam um risco maior relacionado a deficiências alimentares. Além disso, condições sanitárias precárias contribuem para o aparecimento de infecções, parasitoses e da desnutrição.

Fatores culturais também influenciam muito o consumo de alimentos. Isso porque algumas culturas ou religiões podem proibir o consumo de determinados alimentos, ou a dieta contém poucas calorias.

Diagnóstico de Desnutrição

Existem diversos métodos de diagnosticar a desnutrição. Eles vão desde uma avaliação clínica (observação de características como peso, altura e idade) até uma completa avaliação do estado nutricional do paciente.

Em adultos é diagnosticada desnutrição quando o IMC está abaixo de 18,5 ou houve perda acidental de 5-10% do peso corporal durante os últimos três a seis meses. Além disso, podem ser feitos exames de sangue para avaliar as concentrações de determinados nutrientes em seu corpo, independente dos resultados de IMC ou perda de peso. Nesse caso, o médico ou médica pode suspeitar de desnutrição com base em sua alimentação.


O diagnóstico de desnutrição em crianças envolve tomar uma medida do seu peso e altura e, em seguida, comparar com o que seria a altura média esperada e peso para uma criança daquela idade. Os exames de sangue também podem ser utilizados para medir os níveis de proteína no sangue. Os baixos níveis de proteína pode sugerir que uma criança está desnutrida.

Em alguns casos, a desnutrição é tão grave que deve ser tratada no hospital. Nesses casos, a pessoa pode precisar se alimentar por meio de tubos, como a sonda nasogástrica (que liga o nariz ao estômago) e a gastrostomia endoscópica (um tubo cirurgicamente colocado no estômago através do abdômen).
Se um tubo de alimentação não pode ser colocado, a nutrição pode ser feita diretamente na veia. A pessoa também pode necessitar de tratamento adicional para a causa subjacente de sua desnutrição.

A desnutrição leva a uma série de alterações na composição corporal e no funcionamento normal do organismo. Quanto mais grave for o caso, maiores e também mais graves serão as repercussões. As principais complicações são:

Grande perda muscular e dos depósitos de gordura, provocando debilidade física.

Emagrecimento: peso inferior a 60% ou mais do peso ideal (adultos) ou do peso normal (crianças).

Para crianças com obesidade, a desnutrição pode dificultar a perda de peso e favorecer ainda mais ganho de gordura corporal.

Desaceleração, interrupção ou até mesmo involução do crescimento.

Alterações sanguíneas, provocando, dentre elas, a anemia.

Alterações ósseas, como a má formação.

Alterações no sistema nervoso: estímulos nervosos prejudicados, número de neurônios diminuído, depressão, apatia.

Alterações nos demais órgãos e sistemas respiratório, imunológico, renal, cardíaco, hepático, intestinal etc.

A pessoa desnutrida fica mais sujeita a infecções.

Outros efeitos da desnutrição são o aumento da morbidade e da mortalidade, além de hospitalização e convalescença prolongadas.

Dieta e educação alimentar

A dieta deve possibilitar a reposição, manutenção e reserva adequada de nutrientes no organismo. Para tanto, deve ser elaborada e acompanhada por um nutricionista ou nutrólogo.

A educação alimentar é muito importante em todas as etapas da vida. Como a desnutrição é bastante comum na infância, torna-se essencial e urgente que as pessoas que fazem parte do processo de educação/formação das crianças (família, professores) tenham acesso a informações sobre o correto aproveitamento dos alimentos e a alimentação saudável. Só então as crianças poderão ser bem orientadas e cuidadas!

Prevenção

Uma dieta equilibrada e saudável é a maior arma na prevenção da desnutrição. Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e cereais integrais, bem como proteínas magras, ajuda no combate à desnutrição. Alimentos e bebidas ricos em gordura ou açúcar não são essenciais para a maioria das pessoas e só devem ser consumidos em pequenas quantidades.

Sintomas de Desnutrição (Adultos)

Se você perder de 5 a 10% do seu peso corporal ao longo de três a seis meses e não está fazendo dieta, você pode estar em risco de desnutrição.

Outros sinais de desnutrição podem incluir:

Cansaço e falta de energia

Demorar um longo tempo para se recuperar de infecções

Demora na cicatrização de feridas

- Irritabilidade

- Falta de concentração

- Dificuldades para se manter aquecido

- Diarreia persistente

Depressão.

Em crianças:

Incapacidade de crescer dentro da taxa esperada

- Mudanças de comportamento, como sentir irritação, ansiedade ou letargia.

-Mudanças no cabelo e cor da pele.

Já a obesidade é uma doença que cursa com o acúmulo excessivo de gordura corporal e tem múltiplos fatores causais.Lembrando que a obesidade genética corresponde a uma pequena parcela, representando 5% a 7% dos casos de obesidade.
Com melhores condições financeiras, a população passou a consumir mais produtos e também alimentos industrializados, favorecendo ao que chamamos de transição nutricional. Ocorreu redução progressiva da prevalência de desnutrição infantil e elevação, ao mesmo tempo em que o sobrepeso e a obesidade tornaram-se um dos principais problemas de saúde pública. 

Apesar do excesso de peso, as crianças estão ao mesmo tempo desnutridas. É um tipo de desnutrição que está ligada à falta de nutrientes e não, necessariamente, de comida. A criança com obesidade ingere com frequência alimentos concentrados em calorias, mas a qualidade e quantidade de micronutrientes é inapropriada.

A deficiência nutricional das crianças com sobrepeso/obesidade é consequência de o hábito alimentar baseado em fast food, salgadinhos e guloseimas (alimentos pobres em nutrientes importantes para o desenvolvimento adequado da criança) associadas às muitas horas de sedentarismo. 

Além da influência exercida pelas calorias vazias da dieta, estudos recentes provam que a deficiência de nutrientes (vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais) dificulta a perda de peso e favorece ainda mais ganho de gordura corporal. Os micronutrientes têm grande influência no aumento ou diminuição do peso, pois participam do metabolismo energético e na secreção e ação da insulina entre outros processos orgânicos.


Para reverter esse quadro a mudança começa em casa com a melhora dos hábitos alimentares de toda a família. Os pais são os primeiros modelos de comportamento para as crianças. O primeiro passo é fazer refeições balanceadas e repletas de alimentos naturais e ricos em nutrientes, além de praticar regularmente atividade física. Não é preciso colocar a criança na natação duas vezes por semana desde pequena. Nem sempre atividade é sinônimo de esporte. Ser ativo é correr, sair, passear, brincar e interagir com a criança.

Alguns nutrientes que merecem atenção especial em crianças com sobrepeso e obesidade:

Ferro

Entre os problemas de saúde mais comuns na infância, a anemia representa uma das carências de maior prevalência em nível mundial, afetando especialmente os países em desenvolvimento. Crianças com excesso de peso também desenvolvem anemias por deficiência de ferro.
A inflamação causada pelo excesso de gordura corporal promove desgaste das reservas de ferro no corpo.

O ferro é um nutriente fundamental para todo o organismo e participa de processos vitais como o transporte de oxigênio. Um sintoma comumente reportado na deficiência de ferro é a fadiga.
Fontes de ferro são carnes, frutos do mar, nozes, castanhas, feijões, sementes e folhosos verdes escuros.

Zinco

A baixa concentração de zinco pode ser causada por alguns fatores: alto consumo de alimentos ricos em cálcio (leite e derivados) ou simplesmente pela ingestão baixa de alimentos contendo zinco. O zinco é um mineral essencial para o desenvolvimento e crescimento. Ele também ajuda a manter o sistema imunológico para combater doenças infecciosas. Além disso, a deficiência de zinco pode aumentar ainda mais o depósito de gordura e reduzir a massa muscular corporal, favorecendo o sedentarismo e o ganho de peso.Fontes de zinco são carnes, frutos do mar, aves, amendoim, semente de abóbora, nozes e castanhas.

Cálcio

A falta desse mineral na infância pode prejudicar o crescimento e levar a osteoporose na vida adulta. O consumo de refrigerante, principalmente do tipo cola, é uma das principais razões da redução do cálcio na dieta das crianças.
Os refrigerantes são ricos de cafeína, sódio e fósforo que diminuem a quantidade dessa substância no corpo através do bloqueio da ação do cálcio e aumento de sua eliminação pela urina.
Boas fontes de cálcio são: sardinha, brócolis, laticínios, semente de abóbora, semente de linhaça, semente de gergelim, folhosos verdes escuros.

Vitamina A

A deficiência de vitamina A é considerada um problema grave e de acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 2,8 milhões de crianças em idade pré-escolar no mundo são clinicamente afetadas pela hipovitaminose A. A deficiência grave desta vitamina geralmente ocorre em crianças desnutridas com baixo peso, mas formas mais leves de deficiência podem ser vistas em crianças com sobrepeso.
As causas da carência de vitamina A são a ingesta inadequada de vitamina A e os surtos infecciosos que consomem a vitamina pelo sistema imunológico. Produtos de origem animal são fontes de vitamina A, enquanto que frutas e hortaliças amarelas e vermelhas são fontes de pró-vitamina A.

Vitamina E

Estudos mostram a ocorrência de baixo consumo e reduzido níveis sanguíneos de alfa-tocoferol (vitamina E) em adultos e também em crianças e adolescentes obesos. E sabe-se que esta carência está associada ao maior risco de doenças cardíacas.
Boas fontes de vitamina E são óleos vegetais como azeite de oliva e óleo de canola e sementes como linhaça, abóbora e girassol.

Vitamina C

Crianças acima do peso em geral tem alimentação deficiente em frutas e vegetais, principais fontes naturais de vitamina C. O ácido ascórbico é um micronutriente importante para o crescimento e desenvolvimento adequado da criança. Participa do bom funcionamento digestivo, do sistema imunológico e da formação de esqueleto, entre outras funções.
São fontes de vitamina C : Morango, laranja, limão, pimentão amarelo cru, mamão/papaia, goiaba vermelha, melão-cantalupo, suco de tomate, manga, brócolis.



Ácidos graxos essenciais

Crianças com sobrepeso/obesas não tem o hábito de consumir peixes gordurosos, oleaginosas (como nozes, castanhas, amendoim e pistache) e sementes (como girassol, linhaça, chia e abóbora), que são fontes de gorduras importantes para o sistema nervoso e imunológico.
Na infância seus efeitos estão sendo estudados e já se observaram efeitos positivos na asma brônquica, desordens neuropsiquiátricas e disfunções cerebrais. Alguns ácidos graxos essenciais como o ômega 3 são capazes de melhorar a ação da insulina e na sua deficiência esses efeitos benéficos são reduzidos.

Vitamina D

O sedentarismo faz as crianças permanecerem menos tempo sob o sol e possivelmente esse é um dos motivos pelo qual os obesos apresentam baixos níveis de vitamina D no sangue.

A vitamina D pode ser produzida pelo próprio organismo pela exposição aos raios UV e a dieta ocupa uma parcela baixa nas necessidades diárias da vitamina. Essa vitamina atua em diversas áreas do corpo, e seus efeitos mais conhecidos são o de potencializar a ação do cálcio nos ossos e construir para as defesas do organismo.
Mas a relação entre vitamina D e obesidade ainda não está completamente esclarecida. Acredita-se que a deficiência de vitamina D pode, entre outros fatores, ser causada pela demanda elevada desta vitamina no processo inflamatório causado pelo excesso de gordura corporal, uma vez que a obesidade é uma doença que gera inflamação no corpo.



Alguns maus hábitos que contribuem para o ganho de peso da criança: 

Não ter horários fixos para se alimentar e "beliscar" ao longo do dia. Além disso, beliscar geralmente significa consumir alimentos não nutritivos como salgadinhos e doces.

Ficar longos períodos em jejum. A fome e o apetite aumentam e a criança acaba comendo mais.

Fazer poucas refeições durante o dia e em grandes volumes. O volume do estômago pode aumentar e também a quantidade de alimentos que a criança consegue comer.

Dormir tarde e acordar tarde. O sol e a noite atua no nosso metabolismo e alterar os horários aos quais o corpo foi programado geneticamente, pode modificar de forma negativa o controle da saciedade, do depósito de gordura corporal entre outros.

Não ter uma boa noite de sono. A privação costumeira de um sono regenerador leva às alterações hormonais importantes para o controle do peso da criança.Isso resulta em mais fome, menos saciedade e menor controle sobre a ingestão de doces. Além disso, a criança fica mais sonolenta e cansada para praticar atividade física, reduzindo seu gasto calórico e sensação de bem estar.

Não comer no café da manhã. A criança vai compensar durante o dia ou à noite, e geralmente com opções bem calóricas.

Trocar a refeições por lanche.

Comer na frente da televisão, videogame e outros eletrônicos. É preciso valorizar o momento das refeições. 

-  Não praticar exercício físico. O sedentarismo promove maus hábitos alimentares e acúmulo de gordura corporal.



Não porcionar os alimentos. Pegar o pacote de guloseima, por exemplo, de biscoito, pipoca ou torradas para comer sem determinar uma porção individual promove o consumo de maior quantidade de alimento.

Ter um armário repleto de doces e salgadinhos ao alcance da criança.

Apenas beber sucos de fruta ao invés de comer as frutas. A liberação de açúcar na corrente sanguínea ocorre de forma mais lenta se comparado à ingestão do suco, mantendo a energia por mais tempo. Além disso, para preparar um bom suco são necessárias porções maiores da fruta, o que o torna mais calórico.

Para evitar as complicações causadas pela obesidade, o mais importante é programar ações preventivas, como a realização de pré-natal de boa qualidade ou o tratamento da desnutrição nos primeiros anos de vida.

Algumas sugestões para aproveitar ao máximo o valor nutritivo dos alimentos, em especial das frutas e verduras:

Frutas e verduras devem ser consumidas bem frescas, pois os nutrientes vão se perdendo com o amadurecimento e com o tempo de armazenamento.

Evite bater esses alimentos no liquidificador para não perder algumas vitaminas, como a vitamina C.

Ao cozinhar as verduras, mantenha a tampa da panela fechada.

Não cozinhe demais os alimentos, principalmente os vegetais. Prefira cozinhar no vapor.

Aproveite a água que sobrou do cozimento para preparar outro prato, como sopas, cozidos ou sucos.

Não submeta nenhum alimento a temperaturas altas demais, prefira o fogo brando.

Conserve os alimentos de maneira adequada: em geladeira ou à temperatura ambiente, entre 20 e 27 C.

É importante dar orientações sobre a melhor forma de ter uma alimentação equilibrada, levando em consideração a realidade da população. Esse tipo de orientação é indispensável no tratamento, mas principalmente na prevenção da doença.

Em alguns casos, pode ser necessária a suplementação de nutrientes. Somente o médico ou médica poderá dizer quando a suplementação é necessária.

Fontes e referências:

- Ministério da Saúde
- Organização Mundial da Saúde
Manual Merck
ABC da Saúde
Portal Vencendo a Desnutrição
Ciência Hoje On-line


Espero que tenham gostado!
Um grande abraço e até a próxima postagem!

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