Antes de falarmos sobre Enfisema pulmonar e outras doenças do pulmão, vamos relembrar um pouco sobre este órgão e suas funções em nosso corpo.
Os pulmões são os principais órgão do sistema
respiratório dos seres humanos. Possuímos um par de pulmões, localizados um de
cada lado do tórax, na região interior da cavidade formada pelas costelas.
Estas servem de proteção para os pulmões.
A principal
finalidade dos pulmões é abastecer o nosso sangue de oxigênio, que é levado
para as células do corpo. Além disso, os pulmões também executam a função de
tirar do sangue o dióxido de carbono (gás carbônico) e
vapor de água, eliminando-os do corpo através do processo de expiração.
O
caminho do ar em nosso organismo é bem complexo. Quando respiramos, o ar entra
pela boca, passando em seguida pela traqueia (grande tubo condutor) e depois
por outros pequenos tubos chamado brônquios. São os brônquios que levam o ar
para todas as regiões pulmonares.
As doenças pulmonares (como as doenças respiratórias) atingem grande
parte da população, seja através de vírus e bactérias, por herança genética ou por atos
inadequados para a saúde, como fumar. Podem ser caracterizadas por tosses,
dores no peito, falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço, entre outros
sintomas. Algumas doenças podem ser tratadas e resolvidas por processos mais
rápidos, outras possuem tratamentos complexos, podendo comprometer sua saúde e
seu bem-estar, e até levar a óbito.
Além do Enfisema Pulmonar, as principais doenças pulmonares são:
- Bronquite
- Tuberculose
- Asma
- Doença pulmonar obstrutiva crônica
- Pneumonia
- Bronquiectasia
- Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS)
O enfisema pulmonar é uma doença
crônica, ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), onde ocorre a destruição
dos tecidos pulmonares de maneira gradual. Esta destruição acontece nos alvéolos onde
é feita a troca gasosa, ou seja, onde absorvemos oxigênio e liberamos dióxido
de carbono. Normalmente o enfisema se deve ao tabagismo, podendo também ser
causado por vapores químicos ou poluentes, por exemplo. O enfisema pode também
surgir em pessoas não fumantes que tem deficiência de uma enzima protetora dos
pulmões (alfa-1-antitripsina), caso onde a doença se manifesta mais cedo e cuja
origem geralmente é genética.
Os
sintomas mais freqüentes são:
Chiado
no peito, tosse seca e falta de ar que vai se agravando na medida em
que a doença avança. Os pulmões perdem elasticidade e os alvéolos ficam maiores,
isto dificulta a saída de ar, fato que também causa desconforto à pessoa
doente.
Nos estágios mais
avançados da doença a pessoa passa a sentir falta de ar nas tarefas mais
simples como caminhar ou falar. Com o passar do tempo o tórax adquire um
formato cilíndrico característico das pessoas com este distúrbio.
O diagnóstico
geralmente é feito pelo médico sabendo que o paciente tem histórico de longa
exposição ao tabaco, com o auxilio de tomografia computadorizada e
com espirometria (exame que mede a capacidade dos pulmões de
colocar o ar para fora dando, desta forma, uma ideia do funcionamento
pulmonar).
O tratamento
consiste em evitar o avanço da doença e aliviar os sintomas, isto pode ser
obtido, por exemplo, com o uso de remédios como corticoides ou broncos
dilatadores. Em alguns casos recomenda-se que o paciente inale oxigênio (oxigenioterapia).
Abandonar o cigarro, evidentemente, é algo que deve ser feito de imediato.
Câncer de pulmão:
O câncer do pulmão - ou neoplasia maligna do pulmão - é
um dos tipos mais comuns e graves de câncer, sendo o tipo de neoplasia que mais
mata em todo o mundo. Aproximadamente 30 mil pessoas são diagnosticadas com
câncer de pulmão anualmente no Brasil.
Principais fatores de risco:
Na grande maioria
dos casos está relacionado ao tabagismo. Porém, pode ocorrer em não fumantes
numa pequena parcela dos pacientes.
Nos estádios, ou
seja, nas fases iniciais, não existem sintomas para o câncer do pulmão. Com o
avanço da doença, os pacientes podem queixar-se de:
·
Tosse recente que
não diminui
·
Mudança no padrão
da tosse
·
Tosse com sangue
·
Falta de ar
·
Rouquidão
·
Dor no tórax
Os testes
recomendados para diagnosticar ou avaliar o câncer do pulmão incluem:
- Radiografia de tórax;
- Tomografia computadorizada;
- PET-Oncológico. Este é um tipo especial de tomografia, que
ajuda a definir a atividade da lesão pulmonar;
- Punção transtorácica;
- Broncoscopia
- Biópsia pulmonar cirúrgica;
- Mediastinoscopia. O mediastino é o espaço do tórax entre os dois
pulmões e o coração. Nesta localização existem gânglios linfáticos – ao que
chamamos também de linfonodos - por onde o câncer pode caminhar.
Opções de Tratamentos:
O
tratamento pode envolver a cirurgia, a quimioterapia e/ou a radioterapia.
Quando o câncer é
confirmado, poderão ser indicados os seguintes procedimentos:
- Ressecção “em cunha”: remoção do tumor
e do tecido pulmonar ao redor dele.
- Lobectomia: remoção do lobo
pulmonar que contem o tumor. Esta é a cirurgia padrão para a maioria dos casos
de câncer de pulmão.
- Pneumonectomia: retirada de todo
um pulmão, indicada nos casos de doença avançada, mas com boa reserva
respiratória.
Quimioterapia:
A quimioterapia é baseada na administração de medicações pela veia (endovenosas) ou por via oral, que tem por objetivo destruir ou bloquear o crescimento anormal das células cancerosas.
Radioterapia:
Bronquite aguda:
Causas:
A tuberculose
continua sendo motivo de preocupações até os dias de
hoje, apesar de acompanhar a humanidade há muitos séculos.
O DPOC se desenvolve após vários anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno de 30 anos), levando a danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões. Estes danos podem ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias respiratórias e causam alterações que podem levar à doença obstrutiva crônica.
O diagnóstico é clínico e inclui a análise dos sintomas e exclusão de outras doenças. Em virtude da sua incidência restrita, é importante dizer ao médico – ou que ele pergunte – se você foi a algum país da Ásia, recentemente, ou se entrou em contato com pessoas de lá. Radiografia dos pulmões e tomografia computadorizada do tórax pode ser solicitada. Entretanto, não há, até o presente momento, exames laboratoriais que confirmem a presença do vírus.
A quimioterapia é baseada na administração de medicações pela veia (endovenosas) ou por via oral, que tem por objetivo destruir ou bloquear o crescimento anormal das células cancerosas.
Radioterapia:
A radioterapia aplica energia, em forma de
radiação, para auxiliar o controle local da doença. Existem diferentes formas
de aplicação da radioterapia, que vão depender do tipo de tumor e da sua
localização.
Bronquite:
A bronquite
consiste na inflamação dos brônquios:canais
que conduzem o ar da traqueia até os alvéolos pulmonares. Nessas
condições, o paciente tem tosses persistentes, acompanhadas de
secreção. Essa doença pode ser aguda ou crônica. A duração e o agravamento das crises é o que diferencia
uma da outra.
Bronquite crônica:
Também conhecida por doença pulmonar obstrutiva crônica, a bronquite cronica se caracteriza quando o portador tem tosse com muco pelo menos três meses ao ano, pois dois anos consecutivos.Esta se apresenta com suas glândulas de muco aumentadas e bronquíolos inflamados.
Febre,tosse com expectoração espessa, chiado no peito e respiração dificultada são os principais sintomas em momentos de crise.
Outros sintomas de bronquite crônica consistem em:
·
Inchaço nos
tornozelos, pés e pernas
·
Lábios roxos
devido ao nível baixo de oxigênio
·
Infecções
respiratórias freqüentes (tais como resfriados ou gripes)
Bronquite aguda:
Está
relacionada à inalação de substâncias tóxicas, irritantes ou alergênicas.
É,
geralmente, rápida e a cura acontece por completo após a recuperação pulmonar
do indivíduo.
Manifesta-se,
muitas vezes, após um resfriado ou gripe: momento em que os pulmões
já se apresentam irritados e a imunidade está baixa. Inicialmente, mal-estar,
aumento das secreções nasais e tosse seca a caracterizam. Essa tosse,
com o passar do tempo, passa a eliminar muco e podem surgir dores no peito
e/ou costelas.
Causas:
A bronquite aguda costuma acompanhar
uma infecção viral respiratória. No início, ela afeta o nariz, os seios da face
e a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. Às vezes, pode-se contrair
uma infecção bacteriana secundária nas vias respiratórias. Isso significa que a
bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus.
Pessoas com risco de bronquite aguda incluem:
·
Idosos, crianças e
bebês
·
Pessoas com
doenças cardíacas ou pulmonares
·
Fumantes
As seguintes condições podem piorar a bronquite:
·
Poluição do ar
·
Alergias
·
Certos tipos de
trabalho (como trabalhar em minas de carvão, fábricas de tecidos ou
lidar com grãos)
·
Infecções
Os exames para o diagnóstico da bronquite incluem:
·
Raios-X torácico
·
Testes de
funcionamento dos pulmões fornecem informações úteis para o diagnóstico e o
resultado do tratamento
·
Oximetria do pulso
auxilia a determinar a quantidade de oxigênio no sangue. Esse exame rápido e
indolor é feito com um aparelho que é posto na ponta do dedo. O gás do sangue
arterial é quase de mesma medida dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono,
mas requer uma agulha e é mais doloroso
·
Amostras de
expectoração podem ser extraídas para verificar sinais de inflamação ou
infecção bacteriana.
Ligue para o médico se:
·
Tossir quase todos
os dias ou tiver uma tosse que vai e volta com freqüência
·
Estiver tossindo
sangue
·
Tiver febre ou
calafrios
·
Tiver febre baixa
por 3 dias ou mais
·
Apresentar muco
espesso e esverdeado, especialmente se tiver mau cheiro
·
Sentir falta de ar
ou dor no peito
·
Se você tiver uma
doença crônica subjacente, como doença cardíaca ou pulmonar
Tratamento:
Não são necessários antibióticos para a bronquite
aguda causada por um vírus. A infecção costuma desaparecer sozinha depois de
uma semana. Siga os seguintes passos para ter algum alívio:
·
Não fume
·
Beba bastante
líquido
·
Repouse
·
Tome ácido acetilsalicílico
ou acetaminofeno em caso de febre. Não dê ácido acetilsalicílico a crianças
·
Use um
umidificador ou vaporizador no banheiro.
Se os sintomas da bronquite não desaparecerem, seu
médico pode prescrever a você um inalador para abrir as vias respiratórias,
caso você esteja com chiado no peito. Antibióticos podem ser receitados se
houver suspeita de uma infecção bacteriana secundária. Na maioria das vezes, os
antibióticos não são necessários nem recomendados.
Complicações possíveis:
Tanto as bronquites agudas quanto a crônica podem
originar uma pneumonia. Se você sofre de bronquite crônica, tem mais chances de
apresentar infecções respiratórias recorrentes. Você também pode desenvolver:
·
Enfisema
·
Insuficiência
cardíaca no lado direito
·
Hipertensão
pulmonar
Prevenção:
·
Não fume
·
Tome a vacina
contra a gripe e a vacina pneumocócica anualmente, diretamente com seu médico
·
Reduza sua exposição
à poluição do ar
·
Lave suas mãos (e
as mãos dos seus filhos) freqüentemente para evitar a disseminação de vírus e
de outras infecções.
Tuberculose:
hoje, apesar de acompanhar a humanidade há muitos séculos.
A
tuberculose é uma doença
infecciosa causada
pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch em homenagem ao seu
descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882.
A transmissão é direta: ocorre de pessoa para pessoa
via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de
transmissão durante contatos prolongados em ambientes fechados e com pouca
ventilação.
Após a transmissão do bacilo, ocorrerá uma destas situações: o sistema imunológico do indivíduo pode eliminá-lo; a bactéria pode se desenvolver, mas sem causar a doença; a tuberculose se desenvolve (tuberculose primária) ou pode haver a ativação da doença vários anos depois (tuberculose pós-primária).
Após a transmissão do bacilo, ocorrerá uma destas situações: o sistema imunológico do indivíduo pode eliminá-lo; a bactéria pode se desenvolver, mas sem causar a doença; a tuberculose se desenvolve (tuberculose primária) ou pode haver a ativação da doença vários anos depois (tuberculose pós-primária).
Alguns
pacientes podem não apresentar os sintomas ou estes podem ser ignorados por serem
parecidos com os de uma gripe. Tosse seca e contínua se apresentando
posteriormente com secreção e com duração de mais de quatro semanas, sudorese
noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão são os
sintomas da doença. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo
de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.
O diagnóstico é
feito via análise dos sintomas e radiografia do tórax. Exames laboratoriais das
secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmatórios.
O tratamento é feito à base de antibióticos, com
duração de aproximadamente seis meses. É imprescindível que este não seja
interrompido – fato que pode ocorrer, principalmente, devido aos efeitos
colaterais, tais como enjoos vômitos, indisposição e mal-estar geral. As
medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de
seus postos municipais de atendimento.
A vacina BCG é utilizada na prevenção da
tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Melhoras nas
condições de vida da população, além de tratamento e orientação aos enfermos
são formas de evitar sua contaminação em maior escala.
Rx de tórax de paciente com Tuberculose pulmonar
Asma:
A asma é uma
doença crônica caracterizada pela inflamação dos pulmões e provocada pela
obstrução crônica do fluxo de ar nas vias respiratórias. É classificada como
controlada, não controlada e parcialmente controlada. Tal doença induz a
contração da musculatura das vias aéreas, a grande produção de mucosa e os
broncoespasmos (contrações) fazendo com que o ar passe com grande dificuldade
para os pulmões, que realizam maior força para receber o ar, gerando cansaço,
chiado no peito, tosse e respiração difícil (falta de ar).
A asma pode
ocorrer por hereditariedade, alergias, alterações climáticas, gripes ou
resfriados e outros. Dessa forma, as causas da doença variam de acordo com cada
organismo, sendo que, independente da origem, a doença deve ser tratada, pois o
não tratamento compromete o bom funcionamento do organismo e a qualidade de
vida.
Os sinais
apresentados pela doença além da falta de ar são: tosse, chiado no peito,
cansaço, catarro, ardência no peito e aversão a cheiros fortes. A partir do
aparecimento dos sinais o especialista utiliza alguns exames para facilitar o
diagnóstico. Normalmente utiliza-se radiografia do tórax, mas ainda podem ser
realizados exames de sangue, de pele, teste de bronco e espirometria.
O
tratamento é feito utilizando medicamentos broncos dilatadores, para facilitar
a passagem do ar dilatando as vias aéreas; e corticoides inalatórios, para
combater a inflamação. Para evitar crises de asma, que podem ocorrer a qualquer
momento, as pessoas que possuem a doença devem estar atentas ao ambiente, ao
combate de agentes que induzem as alergias e à prevenção de doenças.
Doença Pulmonar Obstrutiva Cronica (DPOC):
A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma
doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. A
maioria das pessoas com esta doença apresenta tanto as características da
bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar. Nestes casos, chamamos a
doença de DPOC.
Quando usamos o termo DPOC de forma genérica, estamos nos referindo a
todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: bronquite
crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica e bronquiectasias. No entanto, na
maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos referimos à
bronquite crônica e ao enfisema pulmonar.
Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre na maioria dos casos,
devido ao tabagismo de longa data. Esta limitação no fluxo de ar não é
completamente reversível e, geralmente, vai progredindo com o passar dos anos.
O DPOC se desenvolve após vários anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno de 30 anos), levando a danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões. Estes danos podem ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias respiratórias e causam alterações que podem levar à doença obstrutiva crônica.
Os sintomas típicos de DPOC são: tosse, produção de catarro e
encurtamento da respiração. Algumas pessoas desenvolvem uma limitação gradual
aos exercícios, mas a tosse somente aparece eventualmente. Outras costumam ter
tosse com expectoração (catarro) durante o dia, principalmente pela manhã, e
tem maior facilidade de contrair infecções respiratórias. Neste caso, a tosse
piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado ou amarelado, e a falta de ar
poderá piorar, surgindo, às vezes, chiado no peito (sibilância). À medida que
os anos passam e a pessoa segue fumando, a falta de ar vai evoluindo. Pode
começar a aparecer com atividades mínimas, como se vestir ou se pentear, por
exemplo. Algumas pessoas com DPOC grave poderão apresentar uma fraqueza no funcionamento
do coração, com o aparecimento de inchaço nos pés e nas pernas.
O médico faz o diagnóstico baseado nas alterações identificadas no exame
físico, aliado às alterações referidas pelo paciente e sua longa exposição ao
fumo. O médico poderá, ainda, solicitar exames de imagem ou de função pulmonar,
além de exames de sangue. Todos estes exames complementares irão corroborar o
diagnóstico de DPOC. Os exames de imagem, como a radiografia ou a tomografia
computadorizada do tórax mostrarão alterações características da doença. A
espirometria, que é um exame que demonstra como está a função pulmonar,
usualmente demonstra a diminuição dos fluxos aéreos. Neste exame, a pessoa puxa
o ar fundo e assopra num aparelho que medirá os fluxos e volumes pulmonares.
Outro exame importante é a gasometria arterial, em que é retirado sangue de uma
artéria do paciente e nele é medida a quantidade de oxigênio. Nas pessoas com
DPOC, a oxigenação está freqüentemente diminuída.
A primeira coisa a fazer é parar de fumar. Nas pessoas com muita
dificuldade para abandonar o fumo, podem ser utilizadas medicações que diminuem
os sintomas causados pela abstinência deste. Os broncodilatadores são
medicamentos muito importantes no tratamento. Podem ser utilizados de várias
formas: através de nebulizadores, nebulímetros (sprays ou "bombinhas"), turbohaler (um
tipo de "bombinha" que se inala um pó seco), rotadisks (uma
"bombinha" com formato de disco que se inala um pó seco),
comprimidos, xaropes ou cápsulas de inalar. Os médicos costumam indicar estes
medicamentos através de nebulímetros, turbohaler, cápsulas inalatórias ou
nebulizadores, por terem efeito mais rápido e eficaz, além de contabilizarem
menos efeitos colaterais. Contudo, os medicamentos corticosteroides também
podem ser úteis no tratamento de alguns pacientes com DPOC. O uso de oxigênio
domiciliar também poderá ser necessário no tratamento da pessoa com DPOC,
melhorando a qualidade e prolongando a vida do doente. Além disso, a reabilitação
pulmonar através de orientações e exercícios também poderá ser indicada pelo
médico com o intuito de diminuir os sintomas da doença, a incapacidade e as
limitações do indivíduo, tornando o seu dia-a-dia mais fácil.
Evitar o fumo é a única forma de prevenção da doença. A terapia de
reposição de nicotina ou o uso de uma medicação chamada bupropiona poderá
auxiliar neste sentido.
Pneumonia:
A
pneumonia se caracteriza como sendo uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem
infecção. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes
de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos.
Esta
doença pode se instalar quando há a inalação, ingestão de bactérias que se
proliferaram na boca, ou condução de patógenos de outras infecções, via
corrente sanguínea. No primeiro caso, gotículas de saliva e secreções
contaminadas propiciam o contágio.
Tosse
com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e
respiração curta e ofegante são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver
confusão mental. Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e
ulcerações nos brônquios pode surgir.
Para diagnóstico, ausculta dos pulmões e
radiografias do tórax são essenciais. Exames de sangue e de catarro podem ser
solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o
tratamento mais adequado. Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns casos –
como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas –
é necessária a internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do indivíduo
doente são medidas igualmente importantes: o primeiro visando à recuperação do
sistema imune da pessoa comprometida; e o segundo a fim de evitar o contágio.
Ficar em repouso é necessário.
Raios x de pulmões
comprometidos pela pneumonia
Gripes
que duram mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de atenção.
Não fumar nem beber exageradamente, alimentar-se bem, ter bons hábitos de
higiene, sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados e evitar a exposição
a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas.
Vale lembrar que,
para pneumonia, há vacina (a mesma indicada para meningite); e que esta e a
vacina contra o vírus influenza são necessárias em caso de idosos,
soropositivos, asplênicos, alcoólicos e demais pessoas com sistema imune
debilitado.
Bronquiectasia:
A bronquiectasia
é uma dilatação irreversível de porções brônquica, geralmente associada à
obstrução e a infecção que acomete mais freqüentemente os lobos inferiores, a
língula e o lobo médio, sendo mais comum sua ocorrência no pulmão esquerdo,
embora 50% dos casos sejam bilaterais.
Dentre
as etiologias da bronquiectasia encontram-se as infecções bacterianas bronco
pulmonares recorrentes, a retenção de secreção devido a infecções mal curadas,
e também defeitos imunológicos e anatômicos.
É importante
elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra patologia, sendo que
as doenças mais comumente associadas são a bronquite crônica, asma
brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios imóveis. A
obstrução do brônquio leva à retenção de ar proveniente do tecido pulmonar
em regiões localizadas distalmente à obstrução e, conseqüentemente, essa área
se contrai e colaba, resultando em uma força de tração que é exercida nas vias
aéreas mais proximais, que se distorcem e dilatam. Ocorre maior acúmulo de
secreções na região dilatada, o que se traduz em infecção que levam à
inflamação da parede brônquica com destruição do tecido elástico e muscular.
Como resultado das recorrentes infecções, as paredes bronquiais tornaram-se
cada vez mais fracas, havendo uma dilatação irreversível.
Tipicamente, o
paciente portador dessa afecção apresenta tosse com expectoração persistente e
em grande quantidade, especialmente pela manhã. Estas alterações são crônicas,
porém apresentam pouco período de piora, sendo que o paciente necessita usar
antibiótico freqüentemente. Nesses casos pode haver a presença de febre, perda
de apetite, chiado no peito, falta de ar, expectoração com sangue e piora geral
do quadro. No entanto, existem casos onde o portador pode não apresentar nenhum
sinal clínico.
Existe também o
tipo de bronquiectasia seca, onde não há a presença de expectoração
abundante e persistente de muco. Manifesta-se sob episódios de hemoptise (tosse
acompanhada de sangue), e normalmente decorre de lesões cicatrizadas de
tuberculose.
O
médico poderá suspeitar da doença apenas através do histórico e quadro
clínico apresentados pelo paciente.
Todavia,
a confirmação é feita com a realização de exames de imagem, como radiografia,
tomografia computadorizada ou broncografia do tórax.Nos
casos da doença localizada que não há melhora com o tratamento conservador,
pode-se optar pelo tratamento cirúrgico. Pacientes com hemoptise também são
candidatos à cirurgia.
Quando
a doença é difusa, o tratamento é conservador, feito por meio da
administração de antibióticos e da realização de exercícios fisioterápicos.Pacientes que
apresentam Bronquiectasia difusas, com grande prejuízo na qualidade de vida,
podem passar pelo transplante pulmonar.
Complicações podem
ocorrer resultantes dessa afecção, como o empiema (acúmulo de pus dentro de uma
cavidade natural), o abscesso pulmonar, o pneumotórax (acúmulo de ar na
pleura), a hemoptise volumosa (quando o paciente tosse grande volume de sangue)
e o cor pulmonale (quando a doença crônica dos pulmões danifica o coração).
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG):
O uso de
equipamentos de proteção individual, EPIs, é imprescindível
aos profissionais de saúde que lidam com pessoas acometidas pela
sars(coronavírus).
aos profissionais de saúde que lidam com pessoas acometidas pela
sars(coronavírus).
A síndrome
respiratória aguda grave é uma doença viral causada pelo coronavírus Sars-CoV.
Acredita-se que um novo vírus da família dos paramixovírus ou um
metapneumovírus possa também estar relacionado a ela.
A doença também é
chamada de SRAS, SARS e pneumonia asiática. Essa última denominação se deve ao
fato de que sua incidência é restrita a esse local, embora pessoas que viajaram
a tais regiões ou tiveram contato com doentes de lá, possam desenvolver o
quadro e transmitir a outras pessoas, em seus respectivos continentes.
Menos
transmissível que a gripe comum, a contaminação se dá por meio da ingestão ou
aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal direta ou indiretamente de
uma pessoa contaminada. Entre dois e dez dias, surge a manifestação dos
sintomas. Eles são semelhantes aos de uma gripe comum, como dor no corpo,
juntas, cabeça e garganta, e que podem ou não estar associados à diarréia,
perda do apetite, mal-estar e confusão mental. Entretanto, é manifestada febre
acima de 38°C e o quadro pode evoluir para tosse seca, falta de ar e, em casos
mais graves, insuficiência respiratória. Em mais de 80% dos casos, após uma
semana, os sintomas começam a regredir.O diagnóstico é clínico e inclui a análise dos sintomas e exclusão de outras doenças. Em virtude da sua incidência restrita, é importante dizer ao médico – ou que ele pergunte – se você foi a algum país da Ásia, recentemente, ou se entrou em contato com pessoas de lá. Radiografia dos pulmões e tomografia computadorizada do tórax pode ser solicitada. Entretanto, não há, até o presente momento, exames laboratoriais que confirmem a presença do vírus.
O tratamento é
focado no controle dos sintomas e recuperação da imunidade, evitando a
manifestação de novas infecções e dando condições para que o organismo da
pessoa combata o vírus. Em algumas situações, pode ser recomendado o uso de
próteses respiratórias.
A prevenção inclui
a detecção precoce e tratamento dos indivíduos doentes, evitando o contato com
outras pessoas; e uso de EPIs, como luvas e máscaras, pelos profissionais de
saúde que tenham contato próximo com pessoas acometidas.
Espero mais uma vez ter ajudado.
Um abraço e até a próxima!
Perdi meu pai e meu tio com a mesma doença:Enfisema pulmonar!
ResponderExcluiresta pesquisa me ajudou muito a tomar a decisão de largar o vicio do cigarro!
Vale a pena você divulgar,curtir e compartilhar...passe a diante estas informações!
Ser herpes é como passar pelo inferno; bem, um agradecimento especial ao Dr. Imoloa por sua poderosa cura à base de ervas por me curar da doença de Herpes. Fui diagnosticado com esta doença no ano de 2014. Tu tava tomando meus remédios mas não era eu mesmo. Até o mês passado, meu amigo veio até mim e me disse que viu muitos testemunhos sobre como um grande e poderoso médico fitoterápico curava pessoas da doença de Herpes. Tu eu nunca acreditei em medicamentos fitoterápicos, disse a mim mesmo que estou acreditando que peguei o nome dele e procurei no GOOGLE, vi muitos testemunhos eu mesmo. Rapidamente, copiei o e-mail dele, enviei-lhe um e-mail, e disse-lhe para obter os itens listados necessários para preparar a minha cura, porque a essa altura eu tenho pouca fé nele, alguns dias depois ele me disse que já havia preparado a cura. Então, ele me envia por meio do serviço de correio DHL. Peguei meu pacote, era uma cura à base de ervas, conforme descrito pelo Dr. IMOLOA. Tomei a cura à base de ervas e depois de tomar por duas semanas e alguns dias. Ele me disse para fazer um check-up, eu fui para o hospital e fiz o teste e fiquei curado. Liguei rapidamente para ele e contei o que aconteceu ele me parabenizou. Prometo contar ao mundo sobre ele. Você deve contatar dr imoloa hoje diretamente em seu endereço de e-mail para qualquer tipo de problema de saúde; doença lúpica, úlcera bucal, câncer de boca, dor no corpo, febre, hepatite ABC, sífilis, diarreia, HIV / AIDS, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de addison, dor crônica, dor de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, inflamação Doença intestinal, doença fúngica das unhas, doença de Lyme, doença de Celia, Linfoma, Depressão grave, Melanoma maligno, Mania, Melorreostose, Doença de Meniere, Mucopolissacaridose, Esclerose múltipla, Distrofia muscular, Artrite reumatóide, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, câncer vaginal, Desordens de ansiedade , Doença autoimune, dor nas costas, entorse, transtorno bipolar, tumor cerebral, maligno, bruxismo, bulimia, doença do disco cervical, doença cardiovascular, neoplasias, doença respiratória crônica, transtorno mental e comportamental, fibrose cística, hipertensão, diabetes, asma, autoimune artrite de mídia inflamatória ed. doença renal crônica, doença inflamatória das articulações, impotência, espectro do álcool feta, transtorno distímico, eczema, tuberculose, síndrome da fadiga crônica, constipação, doença inflamatória do intestino. Você pode entrar em contato por e-mail - drimolaherbalmamdemedicine@gmail.com/ Whats app + 234781986098.Website- http / www.drimolaherbalmademedicine.wordpress.com.
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