Um novo grupo de bactérias resistentes a antibióticos, conhecido como Carbapenem-Resistant Enterobacteriaceae (CRE), tem preocupado médicos nos Estados Unidos devido a capacidade de causar infecções ainda sem tratamento. As informações são do site USA Today.
De acordo com o site, foram diagnosticados vários casos em todo o país nos últimos anos – e eles aparecem normalmente com sintomas de pneumonia e infecções urinárias e intestinais. Ainda assim, o problema tem recebido pouca atenção até agora. "Levando em consideração os organismos resistentes às drogas, essa é a ameaça mais grave, o mais sério desafio que enfrentamos com a segurança de pacientes", disse Arjun Srinivasan, diretor do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC).
Para avaliar o problema e o que está sendo feito para solucioná-la, o USA Today entrevistou autoridades de saúde e avaliou artigos, relatórios clínicos e dados estaduais e federais de saúde. Com isso, constaram que:
- Casos de pacientes com CRE já são endêmicos em grandes cidades dos EUA, incluindo Nova York, Los Angeles e Chicago, que têm centenas de casos confirmados.
- Não há dados nacionais confiáveis sobre a dimensão do problema. O CDC estimulou os Estados para acompanharem os casos, mas apenas algumas regiões seguem o pedido à risca.
- Há pouca chance de que um medicamento eficaz para matar a bactéria será produzido nos próximos anos. Os fabricantes não têm novos antibióticos em desenvolvimento, de acordo com as autoridades federais e especialistas da indústria, e há pouco incentivo financeiro.
- Muitos hospitais não têm a capacidade para identificar a CRE ou isolar pacientes portadores da bactéria.
Prevenção
Como o tratamento ainda não foi descoberto, especialistas apostam na prevenção em hospitais. "A realidade é que, (infecções CRE) são notavelmente difíceis de tratar e apresentam maus resultados", disse Gary Roselle, diretor do Infectious Diseases Service for the Department of Veterans Affairs. "Eu estou supondo que isso vai piorar e provavelmente não terá novos antibióticos para ajudar em um futuro próximo, então o foco é a prevenção”.
Para isso, por enquanto, a orientação do CDC é manter uma limpeza rigorosa nas mãos, isolar pacientes infectados, cortar o uso de antibiótico para retardar o desenvolvimento de bactérias resistentes e limitar o uso de dispositivos invasivos, como catéteres, que oferecem um "caminho" para as bactérias entrarem no corpo.
(Fonte: www.terra.com.br)Apenas para lembrar, em outubro de 2010, no DF e em SP, foram registrados cerca de 163 casos de infecções causadas por uma super-bactéria chamada Klebsiella pneumoniae carbapenemases (KPC), ocasionando 15 ocorrencias de óbitos no país.
Este tipo de bactéria atinge principalmente pacientes em condições graves de saúde, internados em UTI hospitalar ou em Home Care (internação domiciliar), devido o uso abusivo de antibióticos, esta bactéria se torna cada vez mais ressitente.Isto não significa que pessoas que não estão fazendo uso de antibióticos e dispõem de uma boa saúde não possam se infectar, por isso, devemos ter os seguintes cuidados para evitar esta super-bactéria:
População:
- Evite o contato direto com pacientes infectados;
- Lave as mãos antes e depois de ter contato com pacientes infectados;
- Não abuse de antibióticos; tome com orientação médica;
- Evite tocar as superfícies hospitalares, como camas, portas e paredes;
- Isolamento dos pacientes infectados ou suspeitos de infecção;
- Para entrar em contato com os pacientes isolados, uso de equipamentos de proteção individual, como avental e luvas descartáveis;
- Higienização das mãos antes e depois de contato com qualquer paciente;
- Esterilizar adequadamente os instrumentos médicos.
Para que possamos entender melhor este assunto, vamos saber um pouco mais sobre bactérias!
As bactérias são seres muito pequenos que, em sua maior parte, não podem ser vistos a olho nu. Apesar de seu tamanho, elas se multiplicam em grande velocidade, e, muitas delas, conhecidas como germes, são prejudiciais a saúde do homem, pois podem causar inúmeras doenças.
- Tuberculose: Causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis;
- Hanseníase (Lepra): Causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium Leprae);
- Difteria: Causada pelo bacilo difitérico;
- Coqueluche: Causada pela bactéria Bordetella pertussis;
- Pneumonia bacteriana: Provocada pela bactéria Streptococcus pneumoniae;
- Escarlatina: Provocada pelo Streptococcus pyogenes;
- Tétano: Causado pelo bacilo tetanico (Clostridium tetani);
- Leptospirose: Leptospira interrogans;
- Tracoma: Provocada pela bactéria Chlamydia trachomatis;
- Gonorréia ou blenorragia: Causada por uma bactéria, o gonococo Neisseria gonorrhoeae;
- Sífilis: Provocada pela bactéria Treponema pallidum;
- Meningite neningocócica: Causada por uma bactéria chamada de meningococo;
- Coléra: Doença causada pela bactéria Vibrio cholerae, o vibrião colérico;
- Febre tifóide: Causada pela Salmonella typhi.
De acordo com alguns infectologistas, esta situação (infecção por super-bactérias) vai piorar e provavelmente não haverá novos antibióticos para ajudar em um futuro próximo,então o foco é a prevenção, como a simples lavagem das mãos!
Então vejamos como esta prática é simples e fácil!
Que fique bem claro, que a lavagem das mãos é o principal cuidado para evitar tais infecções, porém, não devemos esquecer de outros cuidados higienicos como:
- Procurar usar água potável ou tratada para beber e utilizar no preparo dos alimentos;
- Não comer alimentos crus ou mau cozidos;
- Tentar não comer alimentos de origem duvidosas vendidos em via pública, sem que estes ofereçam condições higienicas;
- Lavar bem as frutas, verduras e legumes em água corrente, se possível utilizar higienizadores de verduras e legumes ou hipoclorito (2 gotas de água sanitaria para cada 1 lt de água).
- Lavar bem com água corrente e sabão os utensílios domesticos .
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