O termo qualidade de vida, de fato, tem sido muito utilizado ultimamente, mas não há consenso sobre sua definição.
Nesta reflexão, vamos abordar algumas questões importantes sobre este tema, embora seja sempre importante lembrar que a qualidade de vida tem algo de subjetivo, ou seja, próprio de pessoa para pessoa.
Qualidade de vida é quase um chavão hoje. Nos textos e nas conversas, ela aparece como afirmação que dispensa explicações quem escreve ou fala tem a certeza de que quem lê ou ouve sabe do que se está falando. Acontece, porém, que quem lê ou ouve pode estar pensando em coisas totalmente diferentes.
Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da vida em que estamos da nossa expectativa em relação ao futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc.
É claro que existem certas condições básicas, como:
ter o que comer, morar, saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade número um e não há muito que discutir.
Quantidade e Qualidade:
O ser humano, infelizmente, não raro vive em um constante mau-viver. Em outras palavras, pode-se afirmar que ele não tem, ou tem poucos momentos de felicidade e prazer. Isso faz com que se tenha também maior suscetibilidade às doenças.
Sobre esta questão nunca é repetitivo demais dizer que ter quantidade de vida é importante, mas é diferente de ter qualidade de vida.
A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da expressão, somente é compreendida se for captada nas suas múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a vida familiar e a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em toda a vida.
O que é Qualidade de vida?
Lyndon Johnson, presidente dos Estados Unidos, foi o primeiro a empregar a expressão qualidade de vida, ao declarar, em 1964, que “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas.”
O interesse em conceitos como “padrão de vida” e “qualidade de vida” foi inicialmente mais de interesse de cientistas sociais, filósofos e políticos, pois estava muito ligado à diminuição da mortalidade ou ao aumento da expectativa de vida. Posteriormente, foram-se acrescentando outros parâmetros.
O Grupo de Qualidade de Vida da divisão de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde, por exemplo, definiu qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
O mesmo Grupo enumerou algumas características importantes para a avaliação da qualidade de vida. Vejamos: Percebe-se, por estas características, que qualidade de vida envolve um conjunto de fatores que devem existir para uma vida melhor. Isso quer dizer que a qualidade de vida passa pela necessária mudança de comportamento, vivência de valores, crescimento profissional e humano, disciplina e respeito, cuidados com os ambientes, atenção à saúde, vivência de uma espiritualidade...
Vivemos no mesmo espaço e nossas vidas constituem-se de trocas cotidianas. Como seres sociais, queremos e precisamos do auxílio de outras pessoas no processo de construção da vida particular e grupal, etc.
E sendo a liberdade uma das características no processo felicidade/qualidade de vida, como posso ter qualidade de vida se necessito conciliar e integrar a minha vida com a vida de outras pessoas?
Leonardo Boff, falando sobre este dilema, afirma que a característica principal dessa integração é a cultura da solidariedade, que envolve:
• Valores: gratuidade, reciprocidade, cooperação, compaixão, respeito à diversidade, complementaridade, comunidade, amor.
•Princípios: autogestão, respeito à diversidade / complexidade, convivência solidária com a natureza e cuidado com o meio-ambiente, democracia, descentralização / desconcentração do poder, das riquezas, dos bens...
• No novo projeto de desenvolvimento deve haver, portanto: primazia do trabalho sobre o capital, economia a serviço do social, tecnologia que não agrave o desemprego e a poluição da natureza, etc. Nesta perspectiva, toda a qualidade individual é, de certa forma, uma qualidade coletiva.
Qualidade de vida no Trabalho:
Uma das questões centrais da reflexão sobre qualidade de vida está no trabalho, que deveria ser fonte de prazer e satisfação: o prazer no processo, o prazer em ver o trabalho pronto e o prazer que o produto final propicia às pessoas.
O trabalho, na verdade, passou de uma concepção de sobrevivência, em busca de meios para satisfazer as necessidades básicas, até chegar, nos dias de hoje, como sendo vital e fundamental para todo ser humano, essencial à vida e à própria felicidade. É inegável sua importância para o ser humano, pois através dele a pessoa se sente útil à sociedade e à vida.
O trabalhador, nesse sentido, deverá ser ouvido, percebido e respeitado como ser humano e como cidadão. Desta maneira, a concepção de trabalho seria desvinculada da concepção de castigo, fardo, sacrifício e se transformaria em fator importantíssimo de felicidade.
No entanto, não é esta a racionalidade presente nas organizações e instituições. A lógica predominante é a dos negócios, sustentada pela defesa das leis do mercado.
O propósito de um programa de Qualidade de Vida é encorajar e apoiar hábitos e estilos de vida , que promovam saúde e bem estar entre todos os funcionários durante toda a sua vida profissional.
Criar estratégias com intuito de promover um ambiente que estimule e de suporte ao individuo e à empresa , conscientizando sobre como sua saúde está diretamente relacionada à sua qualidade e sua produtividade.
Procure não fazer aquilo que você não gosta apenas por causa do dinheiro ou de status , como muitos fazem , e acabam não encontrando prazer e felicidade no seu trabalho.
Qualidade de vida na Terceira Idade, Responsabilidade sim!
Tendo por base meus textos anteriores, a ênfase foi dada na questão da importância que tem a prática de atividades tanto físicas como recreativas na Terceira Idade, em busca de um envelhecimento menos carregado de doenças, dores, quedas e tristeza, com isso neste texto falo acerca da Qualidade de Vida para os idosos, o que sem dúvida alguma é de responsabilidade de todos profissionais da Enfermagem, não só de outras áreas como muitos pensam, mas nosso papel muitas vezes torna-se tão importante quanto outros profissionais da área da saúde.
Atualmente, tem-se comentado muito a respeito do termo “qualidade de vida”, mas suas definições podem ser interpretadas de diversas formas, mas o que vemos em comum é que qualidade de vida é estar bem tanto no aspecto psicológico quanto no físico, somando assim uma interação que faz com que nosso cotidiano seja melhor, porém para o idoso muitos fatores atrapalham para que este esteja bem com ambos os aspectos, ou seja, pode ter uma boa memória, porém seu corpo é debilitado e vice-versa.
Quando pensamos em qualidade de vida logo relacionamos as ações e atitudes que estão sendo realizadas na forma de para a nossa sociedade e para terceira idade, ou seja, alguns produzem remédios que prometem melhoras, outros inventam máquinas que fazem tudo no lugar dos humanos, e nós profissionais da Enfermagem, o que fazemos? Sem dúvida promovemos a verdadeira qualidade de vida, por meio de atividades práticas e naturais que aplicamos, observamos muitas melhoras na saúde física e mental não só dos idosos como de todos, realizando práticas em conjuntos, criando grupos para atividades, promovendo a socialização e dessa forma colaborando na busca da qualidade de vida.
Na terceira idade, a qualidade de vida se evidencia na capacidade de viver sem doenças, de superar as dificuldades dos estados ou condições de morbidade, com isso realizando nosso trabalho podemos, aliviar a dor, o mal-estar e as doenças, intervindo sobre os problemas que podem gerar dependências e desconfortos.Para que a qualidade de vida na terceira idade seja plena e para que o idoso seja feliz, deve-se levar em conta fatores como ter boa capacidade funcional, uma ocupação, afeição e comunicação, assim quando promovemos um grupo de atividades para a terceira idade, esses fatores são saciados, gerando contentamento ao idoso e colaborando para sua vida.
Brasil ocupa 84ª posição entre 187 países no IDH 2011
O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª posição entre 187 países avaliados pelo índice. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil em 2011 é de 0,718 na escala que vai de 0 a 1. O índice é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos.
O país com mais alto IDH em 2011 é a Noruega, que alcançou a marca de 0,943. Os cinco primeiros colocados do ranking são, pela ordem, Noruega, Austrália, Holanda, Estados Unidos e Nova Zelândia. Segundo o Pnud, o pior IDH entre os países avaliados é o da República Democrática do Congo, com índice 0,286. Os cinco últimos são Chade, Moçambique, Burundi, Níger e República Democrática do Congo.
A metodologia usada pelo Pnud para definir o IDH passou por mudanças desde o relatório divulgado em novembro de 2010. O índice que se baseia em dados como a expectativa de vida, a escolaridade, a expectativa de escolaridade e a renda média mudou a fonte de alguns dos dados usados na comparação. A expectativa é ter os mais recentes dados comparáveis entre os diferentes países.
No ano passado, o Brasil aparecia classificado como o 73º melhor IDH de 169 países, mas, segundo o Pnud, o país estaria em 85º em 2010, se fosse usada a nova metodologia. Desta forma, pode-se dizer que em 2011 o país ganhou uma posição no índice em relação ao ano anterior, ficando em 84º lugar.
DESENVOLVIMENTO HUMANO MUITO ELEVADO
1. Noruega: 0,943
2. Austrália: 0,929
3. Países Baixos: 0,910
4. Estados Unidos da América: 0,910
5. Nova Zelândia: 0,908
6. Canadá: 0,908
7. Irlanda: 0,908
8. Liechtenstein: 0,905
9. Alemanha: 0,905
10. Suécia: 0,904
11. Suíça: 0,903
12. Japão: 0,901
13. Hong Kong/China (RAE): 0,898
14. Islândia: 0,898
15. Coreia (Republica da): 0,897
16. Dinamarca: 0,895
17. Israel: 0,888
18. Bélgica: 0,886
19. Áustria: 0,885
20. França: 0,884
21. Eslovênia: 0,884
22. Finlândia: 0,882
23. Espanha: 0,878
24. Itália: 0,874
25. Luxemburgo: 0,867
26. Cingapura: 0,866
27. República Checa: 0,865
28. Reino Unido: 0,863
29. Grécia: 0,861
30. Emirados Árabes Unidos: 0,846
31. Chipre: 0,840
32. Andorra: 0,838
33. Brunei Darussalam: 0,838
34. Estônia: 0,835
35. Eslováquia: 0,834
36. Malta: 0,832
37. Qatar: 0,831
38. Hungria: 0,816
39. Polônia: 0,813
40. Lituânia: 0,810
41. Portugal: 0,809
42. Barain: 0,806
43. Letônia: 0,805
44. Chile: 0,805
45. Argentina: 0,797
46. Croácia: 0,796
47. Barbados: 0,793
DESENVOLVIMENTO HUMANO ELEVADO
48. Uruguai: 0,783
49. Palau: 0,782
50. Romênia: 0,781
51. Cuba: 0,776
52. Seychelles: 0,773
53. Bahamas: 0,771
54. Montenegro: 0,771
55. Bulgária: 0,771
56. Arábia Saudita: 0,770
57. México: 0,770
58. Panamá: 0,768
59. Sérvia: 0,766
60. Antígua e Barbuda: 0,764
61. Malásia: 0,761
62. Trindade e Tobago: 0,760
63. Kuwait: 0,760
64. Líbia: 0,760
65. Bielorrússia: 0,756
66. Federação Russa: 0,755
67. Granada: 0,748
68. Cazaquistão: 0,745
69. Costa Rica: 0,744
70. Albânia: 0,739
71. Líbano: 0,739
72. São Cristóvão e Nevis: 0,735
73. Venezuela: 0,735
74. Bósnia-Herzegovina: 0,733
75. Geórgia: 0,733
76. Ucrânia: 0,729
77. Mauricio: 0,728
78. Macedônia: 0,728
79. Jamaica: 0,727
80. Peru: 0,725
81. Dominica: 0,724
82. Santa Lúcia: 0,723
83. Equador: 0,720
84. BRASIL: 0,718
85. São Vicente e Granadinas: 0,717
86. Armênia: 0,716
87. Colômbia: 0,710
88. Irã: 0,707
89. Omã: 0,705
90. Tonga: 0,704
91. Azerbaijão: 0,700
92. Turquia: 0,699
93. Belize: 0,699
94. Tunísia: 0,698
DESENVOLVIMENTO HUMANO MÉDIO
95. Jordânia: 0,698
96. Argélia: 0,698
97. Sri Lanka: 0,691
98. República Dominicana: 0,689
99. Samoa: 0,688
100. Fiji: 0,688
101. China: 0,687
102. Turquemenistão: 0,686
103. Tailândia: 0,682
104. Suriname: 0,680
105. El Salvador: 0,674
106. Gabão: 0,674
107. Paraguai: 0,665
108. Bolívia: 0,663
109. Maldivas: 0,661
110. Mongólia: 0,653
111. Moldávia: 0,649
112. Filipinas: 0,644
113. Egito: 0,644
114. Territórios Palestinianos Ocupados: 0,641
115. Uzbequistão: 0,641
116. Micronésia (Estados Federados da): 0,636
117. Guiana: 0,633
118. Botswana: 0,633
119. Síria: 0,632
120. Namíbia: 0,625
121. Honduras: 0,625
122. Kiribati: 0,624
123. África do Sul: 0,619
124. Indonésia: 0,617
125. Vanuatu: 0,617
126. Quirguízia: 0,615
127. Tajiquistão: 0,607
128. Vietnam: 0,593
129. Nicarágua: 0,589
130. Marrocos: 0,582
131. Guatemala: 0,574
132. Iraque: 0,573
133. Cabo Verde: 0,568
134. Índia: 0,547
135. Gana: 0,541
136. Guiné Equatorial: 0,537
137. Congo: 0,533
138. Laos: 0,524
139. Camboja: 0,523
140. Suazilândia: 0,522
141. Butão: 0,522
DESENVOLVIMENTO HUMANO BAIXO
142. Salomão (Ilhas): 0,510
143. Quênia: 0,509
144. São Tomé e Príncipe: 0,509
145. Paquistão: 0,504
146. Bangladesh: 0,500
147. Timor-Leste: 0,495
148. Angola: 0,486
149. Mianmar: 0,483
150. Camarões: 0,482
151. Madagascar: 0,480
152. Tanzânia: 0,466
153. Papua-Nova Guiné: 0,466
154. Iêmen: 0,462
155. Senegal: 0,459
156. Nigéria: 0,459
157. Nepal: 0,458
158. Haiti: 0,454
159. Mauritânia: 0,453
160. Lesoto: 0,450
161. Uganda: 0,446
162. Togo: 0,435
163. Camarões: 0,433
164. Zâmbia: 0,430
165. Djibuti: 0,430
166. Ruanda: 0,429
167. Benim: 0,427
168. Gambia: 0,420
169. Sudão: 0,408
170. Costa do Marfim: 0,400
171. Malavi: 0,400
172. Afeganistão: 0,398
173. Zimbábue: 0,376
174. Etiópia: 0,363
175. Mali: 0,359
176. Guiné-Bissau: 0,353
177. Eritreia: 0,349
178. Guiné: 0,344
179. República Centro-Africana: 0,343
180. Serra Leoa: 0,336
181. Burkina Faso: 0,331
182. Libéria: 0,329
183. Chade: 0,328
184. Moçambique: 0,322
185. Burundi: 0,316
186. Níger: 0,295
187. República Democrática do Congo: 0,286
Desenvolvimento humano elevado
O Pnud não soube indicar o que motivou a mudança de classificação do Brasil. Mas, analisando os indicadores avaliados – expectativa de vida, anos médios de escolaridade, anos esperados de escolaridade e renda nacional bruta per capita – dois tiveram mudanças: expectativa de vida e renda nacional bruta.
O Brasil aparece entre os países considerados de "Desenvolvimento Humano Elevado", a segunda melhor categoria do ranking, que tem 47 países com "Desenvolvimento Humano Muito Elevado" (acima de IDH 0,793), além de 47 de "Desenvolvimento Humano Médio" (entre 0,522 e 0,698) e 46 de "Desenvolvimento Humano Baixo" (abaixo de 0,510).
De acordo com os dados usados no relatório, o rendimento anual dos brasileiros é de US$ 10.162, e a expectativa de vida, de 73,5 anos. A escolaridade é de 7,2 anos de estudo, e a expectativa de vida escolar é de 13,8 anos.
O cálculo de IDH alterou neste ano a fonte de informação sobre renda dos países. O dado agora passou a ser alinhado ao Relatório do Banco Mundial. O problema é que o dado dessa fonte é mais antigo (de 2005) do que o usado no relatório IDH de 2010 (que era de 2008). Os números foram ajustados e a comparação possível é que passamos de uma renda nacional bruta per capita de US$ 9.812 , em 2010, para US$ 10.162 em 2011.
No material divulgado pelo Pnud é possível comparar as tendências do IDH de todos os países por índice e por valor total desde 1980. O destaque no caso brasileiro é para a renda, que aumentou 40% no período. No mesmo tempo, a expectativa de vida aumentou em 11 anos; a média de anos de escolaridade aumentou em 4,6 anos, mas o tempo esperado de escolaridade diminuiu.
Novos índices
Além do valor usado tradicionalmente para indicar o desenvolvimento humano de cada país, o relatório deste ano apresenta novos índices: IDH Ajustado à Desigualdade, Índice de Desigualdade de Gênero e Índice de Pobreza Multidimensional.
Além do valor usado tradicionalmente para indicar o desenvolvimento humano de cada país, o relatório deste ano apresenta novos índices: IDH Ajustado à Desigualdade, Índice de Desigualdade de Gênero e Índice de Pobreza Multidimensional.
O IDH ajustado à desigualdade faz um retrato mais real do desenvolvimento do país, ajustando às realidades de cada um deles. Com isso, o IDH tradicional passa a ser visto como um desenvolvimento potencial. Levando a desigualdade em conta, o Brasil perde, em 2011, 27,7% do seu IDH tradicional. O componente renda (dentre renda, expectativa de vida e educação) é que mais influi nesse percentual.
No índice de desigualdade de gênero, o Brasil fica em patamar intermediário quando comparado com os BRICS. O índice brasileiro é de 0,449. Rússia tem 0,338; China, 0,209; África do Sul, 0,490% e Índia, 0,617.
Já o Índice de Pobreza Multidimensional é uma forma nova, mais ampla, de verificar quem vive com dificuldades. No lugar da referência do Banco Mundial, que considera que está abaixo da linha de pobreza quem ganha menos de US$ 1,15 por dia, o novo índice aponta privações em educação, saúde e padrão de vida.
Segundo o Pnud o índice pode não ser tão importante para a situação do Brasil quanto para a de países da África, pois, no Brasil, quem tem renda pode ter o acesso facilitado à qualidade de vida. Em alguns países, porém, esse acesso não depende exclusivamente de recursos financeiros (às vezes, o país tem infraestrutura precária demais, por exemplo).
Essa nova medida é uma forma interessante de avaliar as políticas de transferência de renda e verificar se essas ações realmente estão mudando a vida da população mais necessitada.
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