Sejam Bem vindos!

"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

HPV e O câncer do colo de útero - Sintomas e tratamentos

Depois de dar adeus aos preconceitos, às proibições e à repressão sexual, tanto os homens quanto as mulheres passaram a iniciar sua vida sexual muito cedo e a ter uma vida sexual mais ativa. Porém, esta intensa atividade pode vir acompanhada de alguns problemas de saúde, que merecem atenção e tratamento adequado.
Entre estas questões encontra-se o HPV (Papilomavírus humano), nome genérico de um grupo de vírus que engloba diferentes tipos e, por ser transmitido sexualmente, pode provocar o surgimento de lesões genitais de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, entre outros sinais de baixo risco (não relacionadas ao aparecimento de câncer).

Acredita-se que cerca de 50% da população sexualmente ativa, em algum momento da vida, cruzam com o HPV. Estima-se que 30 milhões de pessoas em todo o mundo tenham lesões de verruga genital (condiloma acuminado) e 10 milhões apresentem lesões intra-epiteliais de alto grau em colo uterino. Além disso, ocorrem no mundo 500 mil casos de câncer de colo uterino por ano. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são 19.200 casos novos a cada ano de câncer de colo uterino, doença que mata mais de 4 mil mulheres anualmente. Sabe-se que 11% de todos os casos de câncer que acometem as mulheres são causados por HPV. Além de lesões em colo uterino (as principais), os tipos de câncer por HPV podem ser de vulva, vagina, ânus, orofaringe, cavidade bucal e laringe. Cabe dizer ainda que, embora não sejam nem se transformem em doença maligna, os condilomas acuminados causam, por vezes, altos custos para tratamento, faltas ao trabalho, sequelas locais (por conta de cirurgias e cauterizações) e importantes traumas emocionais, entre outros. Isso tudo é agravado porque em muitos casos a recidiva é grande, de modo que a pessoa com quadro de verruga genital tem que fazer mais de dez visitas ao médico.
HPV é a sigla em inglês para papiloma vírus humano - Human Papiloma Virus. É um vírus transmitido através do contato da pele e, no caso da região genital, transmitido através de relações sexuais e podem causar lesões no pênis, vagina, colo do útero e vulva. Meninas que apresentam o HPV de alto risco podem desenvolver o câncer de colo uterino, apesar de ser raro nesta faixa etária.
Tipos e Subtipos do Vírus do HPV



Tipos
Subtipos
Alto Risco
16, 18,45 e 56
Risco Intermediário
31, 33, 35, 39,51 e 52
Baixo Risco
6, 11, 41, 42,43 e 44


A maioria das mulheres será infectada por HPV alguma vez na vida

Vírus é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de colo de útero.
O HPV (papilomavírus humano) é um vírus altamente prevalente na população feminina — cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV ao longo da vida, mas apenas 10% delas desenvolvem algum tipo de lesão.Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV que são classificados de baixo e alto risco. Destes, somente 15 tipos podem desenvolver câncer e 30 afetam a região genital, podendo causar lesões pré-malignas.
Uma em cada cinco mulheres é portadora do HPV no mundo. O Papilomavírus Humano é uma doença sexualmente transmissível, responsável por cerca de 90% dos casos de câncer no colo do útero, segundo os dados do Ministério da Saúde. Só no Brasil, mais de 130 mil novos casos são registrados a cada ano. No entanto, muitas mulheres ainda desconhecem a doença, que pode ser diagnosticada por um simples exame rotineiro com o ginecologista.E não é só isso, é também importante alertar os parceiros para fazer consultas também freqüentes com o urologista. É uma maneira de manter uma vida sexual não apenas ativa, mas também saudável.
O HPV – É um vírus que provoca alterações na região infectada, causando pequenas lesões decorrentes do crescimento anormal das células. Estas lesões têm formato de pequenas verrugas, que são popularmente conhecidas como “crista de galo”. O vírus afeta as regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra, tanto em mulheres quanto em homens. Já foram descobertos mais de cem tipos diferentes do vírus, dos quais cerca de 35 infectam a mucosa anogenital. Quinze tipos são oncogênicos, ou seja, podem causar câncer.


Em geral, as mulheres apresentam-se mais vulneráveis à infecção pelo HPV por apresentarem variações tanto do ciclo hormonal quanto da imunidade ao longo do mês, diferentemente dos homens. Com isso, apresentam mais chance de contrair a infecção.
A sintomatologia:
Nem sempre os sintomas aparecem no momento da infecção. O vírus pode ficar incubado e aparecer muitos anos depois. Os sintomas dependem do tipo de HPV que infecta a mulher. As manifestações mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, conhecidas como "crista de galo".
Já outras pacientes com lesões subclínicas podem não apresentar sintomas, podendo ter apenas manifestações discretas como corrimentos de repetição, por exemplo. No caso dos tipos de alto risco, o HPV pode causar, a longo prazo, o câncer de colo de útero ou antes disso, lesões precursoras do câncer.Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas visíveis.
O risco na mulher grávida, pode ser maior, já que a imunidade da mulher nessa fase da vida é menor. Com isso o risco de contrair a infecção é maior e se a mulher já tiver o vírus, a chance do aparecimento de lesões é maior também.

Procure um médico se:
  •          Encontrar alguma lesão genital sem explicação;
  •          Tiver uma alteração em uma lesão genital;
  •          Tiver coceira genital persistente que não vai embora com cuidado caseiro;
  •          Achar que pode ter uma infecção sexualmente transmissível;
  •           Também tiver dor pélvica, febre, sangramento vaginal ou outros novos sintomas.
A transmissão :
A forma mais comum de transmissão é por meio das relações sexuais (inclusive por meio do sexo oral ou anal). O vírus também pode ser transmitido da mãe para o feto ou através de objetos contaminados pelo HPV (como roupas íntimas, toalhas etc).
O diagnóstico:
O exame preventivo, chamado Papanicolau, pode identificar a presença das verrugas ou de áreas irregulares no colo do útero e levar ao diagnóstico do HPV. A colposcopia, exame feito nos órgãos sexuais com o auxílio de um aparelho, permitindo visualização de lesões mínimas, também é utilizada para o diagnóstico. Além destes, outros exames mais sofisticados são capazes de detectar o HPV, como a hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida.Se a menina for virgem, o HPV externo (de vulva) pode ser diagnosticado sem dificuldades.E se você se descobrir portadora do vírus, avise imediatamente ao seu parceiro, para que ele possa fazer o exame.
O tratamento:
O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletro-cauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado. A duração do tratamento depende da extensão do processo e da recidiva da doença.
O câncer de colo do útero:
A associação mais conhecida e comum entre HPV e câncer ocorre com o câncer do colo uterino.
O colo do útero é a região mais inferior, fazendo a ligação entre o útero e a parte mais interna da vagina.
Existem 15 subtipos considerados de alto risco para o câncer do colo de útero, porém, pelo menos 70% deles são causados pelo HPV-16 e HPV-18.
A associação de infecção genital permanente pelo HPV e o fumo aumentam ainda mais o risco de câncer. Nem todas as mulheres com HPV, mesmo com os subtipos mais perigosos, desenvolverão câncer. Por isso, nas mulheres com infecção comprovada, faz-se necessário abandonar o cigarro.
Outro importante fator de risco é a co-infecção pelo HIV. O câncer do colo do útero em pacientes com SIDA (AIDS) costuma ser muito agressivo.
Sintomas do câncer de colo de útero:

O câncer de colo uterino não costuma causar sintomas durante sua fase inicial. Quando há sintomas, a doença costuma já estar em fases mais avançadas. O sintoma mais comum é o sangramento vaginal, geralmente pós-coito. Dor pélvica durante o sexo também pode ocorrer e sangramentos vaginais que aparecerem fora dos períodos menstruais também é sintomas possíveis.
Como em qualquer câncer, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. Como não há sintomas precoces da doença, o exame de rastreio visando a prevenção é fator mais importante na luta contra o câncer de colo uterino. O exame preventivo, chamado de exame de Papanicolau é muito importante e deve ser feito regularmente.

Em geral, recomenda-se o exame preventivo anualmente em todas as mulheres sexualmente ativas.


Se o exame de Papanicolau identificar a presença de um câncer de colo do útero já estabelecido faz-se necessária a realização de outros exames, procurando identificar a presença de metástases. Geralmente inicia-se com uma tomografia computadorizada de pelve e abdômen.
Um teste de DNA-HPV pode identificar se você tem um tipo de HPV de alto risco conhecido por causar o câncer de colo do útero. O seguinte teste pode ser feito:
  •          Como um teste de triagem em mulheres acima de 30 anos;
  •          Em mulheres de qualquer idade que apresentem um resultado de Papanicolau levemente anormal.

A vacina para HPV:

Naquelas pessoas que desenvolvem infecção permanente pelo HPV, ou seja, que o sistema imune não é capaz de eliminar o vírus, não há tratamento curativo disponível. Estas pessoas ficam infectadas pelo vírus pelo resto da vida, estando sempre sob risco de desenvolverem lesões malignas, principalmente se forem o HPV-16 ou HPV-18. Por isso, o advento da vacina foi um passo importante na luta contra o câncer do colo uterino, pois esta impede a contaminação de pessoas ainda não infectadas.
Existem duas vacinas contra o HPV: uma inclui os subtipos 6, 11, 16 e 18, e outra os 45 e 31. Portanto, a vacina inclui os principais, mas não todos os subtipos relacionados ao câncer de colo uterino. Logo, a vacinação não elimina a necessidade do exame preventivo anual já que não exclui em 100% o risco de câncer.
A presença do HSV-6 e HSV-11 na vacina ajuda na prevenção do condiloma acuminado.
A vacinação é feita em três etapas, sendo a segunda e terceira doses administradas 2 e 6 meses após a primeira.
A vacina tem sido indicada a partir dos 9 anos de idade e deve ser preferencialmente oferecida às meninas sem vida sexual ativa. Lembre-se que a vacina é uma prevenção e não tratamento do HPV. Não adianta vacinar quem já teve contato com o HPV. Portanto, a indicação da vacinação em maiores de 26 anos ainda não é totalmente aceita, uma vez que virtualmente todas as mulheres nesta idade já foram expostas ao vírus.
Os que são a favor da vacinação em mulheres mais velhas argumentam que mesmo que a vacina não sirva para combater o HPV já existente, ela pode proteger contra outros subtipos que a paciente possa ainda não ter sido exposta. O fato é que ainda faltam estudos que comprovem a redução dos casos de câncer do colo uterino em mulheres que receberam a vacina contra o HPV depois dos 26 anos de idade ou após contaminação comprovada por algum subtipo do HPV. Não sabemos, por exemplo, qual o grau real de benefício de se uma mulher já infectada pelo HPV-18 se vacinar contra o HPV-16.
Até o momento não há no Brasil campanhas de vacinação contra HPV  no sexo masculino. Em alguns países, entretanto, já há indicação para vacinação de meninos entre 9 e 26 anos.
A vacina não é feita com vírus vivo atenuado e, por isso, é bastante segura. Todavia, como ainda não existem trabalhos comprovando a sua segurança na gravidez, ela não está indicada neste grupo.
(
Leia o texto original no site MD.Saúde: HPV | CÂNCER DO COLO DO ÚTERO | Sintomas e vacina http://www.mdsaude.com/2009/09/hpv-cancer-colo-utero.html#ixzz2MCL235M0)
Tempo de proteção após a vacinação:
Os estudos atuais estimam o tempo de infecção em 8 anos e meio.Preconiza-se a aplicação da vacina a partir dos 9 anos de idade.
Infelizmente, a vacina ainda não está disponível na rede pública de saúde.

Como prevenir o contágio?
Como a principal forma de contágio é via sexual, há necessidade do uso da camisinha mesmo em relações estáveis. Além disso, a outra maneira de ficar longe do vírus é por meio da vacinação.
— Já sabemos que a vacina contra HPV é eficaz, inclusive para homens, mas ela deve ser administrada, de preferência, antes da iniciação sexual. Se não for possível, a indicação de bula é para a faixa etária entre nove e 26 anos.
Atualmente, há duas vacinas disponíveis na rede privada, que são chamadas de bivalente e quadrivalente. A diferença entre elas é que a primeira protege apenas contra o câncer e a segunda previne também as verrugas genitais.
Apesar de ser uma doença grave e que não apresenta sintomas, o HPV tem tratamento e cura dependendo do estágio. Nem sempre o homem ou a mulher apresentam lesões visíveis a olho nu. Por isso não se pode bobear e lembre-se que há outras formas de contágio também.
Recomendações:
* Lembre-se que o uso do preservativo é medida indispensável de saúde e higiene não só contra a infecção pelo HPV, mas como prevenção para todas as outras doenças sexualmente transmissíveis;
* Saiba que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;
* Vida sexual mais livre e multiplicidade de parceiros implicam eventuais riscos que exigem maiores cuidados preventivos;
* Informe seu parceiro/a se o resultado de seu exame para HPV for positivo. Ambos precisam de tratamento;
* Parto normal não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões genitais em atividade;
* Consulte regularmente o ginecologista ou enfermeiro especializado na área e faça os exames prescritos a partir do início da vida sexual. Não se descuide. Diagnóstico e tratamento precoce sempre contam pontos a favor do paciente.
Os fatores a seguir aumentam seu risco de contrair verrugas genitais, de que as verrugas se espalhem mais rapidamente e de que retornem ou de que você apresente outras complicações de HPV:
  •          Ter vários parceiros sexuais;
  •          Não saber se alguém com quem você fez sexo tem DSTs;
  •          Tornar-se sexualmente ativo muito cedo
  •          Usar tabaco e álcool;
  •          Apresentar estresse e outras infecções virais (como herpes) ao mesmo tempo;
  •          Estar grávida;
  •          Ter um sistema imunológico que não funciona corretamente, como durante um tratamento de câncer ou AIDS;
  •    Se uma criança apresentar verrugas genitais, deve-se suspeitar de abuso sexual como uma das causas possíveis.
Os sintomas do HPV no homem:
Nos homens, na maior parte das vezes, o HPV não apresenta sintomas visíveis. Quando é visível, o HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis na região íntima, e as lesões também podem aparecer na boca e na garganta.
Nos homens, se as lesões são externas, as características anatômicas permitem que sejam mais facilmente reconhecíveis. Se não existe a presença de lesões internas, só é possível o diagnóstico por exames especializados, como a hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida.
Existem várias formas de tratar o HPV e conseguir se livrar definitivamente do vírus, mas para isso é essencial que o tratamento seja levado a sério até o final.

A maioria delas destruirá o tecido doente e pode ser feito por:
Criocirurgia: é um tratamento feito com nitrogênio líquido, que congela e destrói o tecido alterado pelo vírus;
Laser: é utilizado em alguns tipos de cirurgia para cortar ou destruir o tecido onde estão as lesões;
CAF (cirurgia de alta frequência):  cirurgia que utiliza um bisturi elétrico de baixa voltagem e alta freqüência de corrente para remoção e cauterização da lesão;
ATA (ácido tricloroacético a 70%):  ácido aplicado pelo médico diretamente nas lesões.
Conização: um pedaço de tecido em forma de cone é retirado com o auxílio do bisturi, do laser ou da CAF;
Medicamentos:
Em algumas situações pode-se utilizar medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo, como pomadas (por exemplo, o Ixium).

Algumas imagens para te convencer que o uso da camisinha é bem melhor!










Então? O que você prefere?
Sexo com ou sem camisinha?




































sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Alzheimer - A doença da alma!

Só quem conhece alguém que sofre com a Doença de Alzheimer é capaz de mensurar a dor que se sente ao perceber que aos poucos uma história vai sendo apagada, sem deixar vestígios. E isso não se trata de uma dor física, mas uma dor emocional, que toma conta da gente e nos deixa impotentes diante de uma situação tão difícil.

Se fosse para resumir o que a Doença de Alzheimer representa, poderíamos dizer que somente o corpo fica e a essência vai-se embora!

A demência de Alzheimer foi descrita pela primeira vez em 1907 pelo neurologista alemão Alois Alzheimer. 

A doença de Alzheimer é uma doença que provoca mudanças nas áreas do cérebro que controlam a memória e o raciocínio. É por este motivo que as pessoas portadoras da doença de Alzheimer têm dificuldade para viver uma vida normal. As causas de desenvolvimento da doença ainda não são totalmente conhecidas.

Atualmente ela não tem cura. Mas cuidados apropriados podem ajudar uma pessoa com a doença de Alzheimer a viver com conforto por muitos anos.


Entendendo a doença de Alzheimer

Como funciona o cérebro?

O cérebro controla todo o funcionamento do corpo e da mente. Áreas diferentes do cérebro controlam funções diferentes. Certas áreas controlam as tarefas físicas como o ato de andar. Outras áreas controlam a capacidade de falar.
Outras, ainda, controlam as tarefas mentais como os atos de lembrar, concentrar-se e tomar decisões.


Mudanças no Cérebro

Em certas áreas do cérebro das pessoas portadoras da doença de Alzheimer as células começam a morrer formando estruturas microscópicas chamadas placas senis. Na medida em que as células morrem e são formadas as placas senis, o cérebro não consegue funcionar como deveria. Ás áreas do cérebro afetadas por estas mudanças são as que controlam as funções mentais, como a memória. Outras funções, como os movimentos, não são geralmente afetadas até que a doença esteja bem adiantada.

As áreas afetadas são as que controlam a memória, o raciocínio, a linguagem, a atenção e outras funções mentais.
10 Sinais de Alerta da Doença de Alzheimer
Esta lista pode ajudá-lo a reconhecer os sinais de alerta da Doença de Alzheimer: 
1 – Perda de Memória
Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usarmos auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos eletrônicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.
O que é normal?
Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente. 
2 – Dificuldades em planear ou resolver problemas
Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.
O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo, a passar um cheque.
3 – Dificuldades em executar tarefas familiares
Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.
O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de servi-las no final da refeição. 
4 – Perdas da noção de tempo e desorientação
As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.
O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde. 
5 – Dificuldades em perceber imagens visuais e relações especiais
Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de percepção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem refletida no espelho.
O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas. 
6 – Problemas de linguagem
As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.
O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa. 
7 – Trocar o lugar das coisas
As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objetos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.
O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão. 
8 – Discernimentos fracos ou diminuídos
As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro pode vestir-se desadequadamente ou mesmo não ir logo ao médico quando têm uma infecção, pois não reconhecem a infecção como algo problemático.
O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando. 
9 – Afastamento do trabalho e da vida social
As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus hobbies, atividades sociais, projetos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma atividade que começaram.
O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.
10 – Alterações de humor e personalidade
O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer podem apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal fato.
O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritarem-se quando a sua rotina é interrompida.

Como é feito o diagnóstico?

Quando existem problemas de demência, após eliminar a possibilidade de outras doenças que causam os mesmos sintomas, incluindo problemas de tiroide derrame e depressão; pode-se suspeitar da doença de Alzheimer. A avaliação da doença de Alzheimer normalmente inclui testes de memória, exames de sangue e tomografia do cérebro. Deve-se consultar um médico.

A doença de Alzheimer geralmente afeta as pessoas acima de 65 anos. Quanto mais velha a pessoa maior a probabilidade de desenvolver a doença. Todos os tipos de pessoas estão sujeitas a esta doença. Nenhuma profissão, nível de escolaridade ou raça está imune. Em casos raros, a doença de Alzheimer pode ser uma doença familiar. Em outros, apenas uma pessoa da família é afetada.

Os efeitos da doença de Alzheimer

Os sintomas da doença Alzheimer aparecem lentamente. O período médio é entre o primeiro e o último estágio é cerca de 9 anos. Este período pode, entretanto, variar muito.
  • No estágio inicial, a pessoa parece confusa e esquecida. Ela pode procurar palavras ou deixar pensamentos inacabados. Esquece freqüentemente os fatos e conversas recentes. Entretanto, pode lembrar claramente o passado distante.
  • No estágio intermediário, o doente precisa muito de ajuda para executar tarefas rotineiras. Ele pode não reconhecer seus familiares, perder-se em locais familiares e esquecer como executar tarefas simples como vestir-se e tomar banho. Pode tornar-se impaciente, mal-humorado e imprevisível.
  • No estágio avançado, a pessoa doente perde completamente a memória, a capacidade de julgamento e o raciocínio, e é necessário ajudá-la em todos os aspectos do dia a dia.

Causas

A causa do Alzheimer é desconhecida, mas seus efeitos deixam marcas fortes no paciente. Normalmente, atinge a população de idade mais avançada, embora se registrem casos em gente jovem. Os cientistas já conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe de uma solução.
Tratando a doença de Alzheimer

Os objetivos do tratamento são aprender a lidar com os sintomas e dar conforto à pessoa doente.
  • Os medicamentos podem melhorar os sintomas em alguns casos. Alguns tipos de medicamento ajudam a melhorar a memória. Outros tratam os sintomas como à agitação e a depressão. O médico determinará quais os medicamentos mais efetivos.
  • É essencial traçar um plano de gerenciamento que inclua cuidados e supervisão. O médico poderá orientar na elaboração do plano e ajudar a executá-lo.
  • Visitas regulares ao médico ajudarão a monitorar as condições do doente, verificando se existem outros problemas ou doenças que podem ser tratadas.
Zelando pela segurança de quem você ama

Muitos dos sintomas da doença de Alzheimer podem causar preocupações. Sintomas como esquecimento e confusão podem causar situações de risco. Tente algumas das dicas a seguir, para manter a segurança do doente e de todos a sua volta.
Organize a casa para torná-la segura. 
Observe cada cômodo e verifique se existe algum perigo para alguém que está esquecido e confuso. Decida o que deve ser mudado. Para uma pessoa com a doença de Alzheimer é difícil ajusta-se às mudanças. Portanto, faça o menor número possível. As dicas a seguir ajudam a lidar com riscos comuns.

Evite desordem

A desordem piora a confusão e pode provocar quedas. Mantenha desimpedidos a área social, corredores e escadarias.

Mantenha fogões e eletrodomésticos em segurança

Fogão e outros eletrodomésticos podem ser esquecidos ligados ou usados de maneira errada. Remova ou cubra os botões ou desligue fogão, aquecedores e fornos de microondas da tomada quando não estiverem sendo usados. Desligue ou também deixe fora do alcance ferros elétricos, torradeiras, liquidificadores, ferramentas e outros equipamentos elétricos.

Previna outros riscos

  • Mantenha a temperatura do aquecedor de água abaixo de 38ºC para evitar queimaduras.
  • Remova trancas do lado de dentro das portas dos banheiros e quartos de dormir.
    · Mantenha as áreas da piscina e da banheira fechadas.
  • Verifique se os alimentos armazenados não estão estragados. As pessoas com Alzheimer não reconhecem quando os alimentos estão deteriorados.
  • Mantenha bolsas, carteiras, chaves, dinheiro, talão de cheques e outros itens importantes fora do alcance. As pessoas portadoras da doença de Alzheimer podem tirar do lugar ou esconder objetos, e não lembrar o que fizeram. 
Impeça o doente de dirigir

Dirigir é perigoso para as pessoas com a doença de Alzheimer. A pessoa doente pode querer continuar dirigindo, mas, para a segurança de todos, faça o que puder para evitar que ela dirija.

  • Peça para alguém com autoridade, como um médico, advogado ou agente de seguro, dizer ao doente que ele não pode dirigir.
  • Limite o acesso ao carro. Esconda as chaves e tranque o carro. Procure guardar o carro fora da vista do doente. 
Controle as perambulações

As pessoas com a doença de Alzheimer se tornam impacientes e confusas. Elas podem circular sem rumo pela casa ou até sair e perder-se.
  • À noite mantenha luzes acesas nos locais de passagem e banheiros.
  • Instale trancas difíceis de abrir.
  • Peça a vizinhos que avisem se virem o doente sair de casa sozinho.
  • Acompanhe o doente se ele insistir em sair de casa. Evite discutir ou gritar com ele. Ao contrário, tente persuadi-lo gentilmente a voltar para casa.
  • Contate a Associação de Alzheimer de sua região para informar-se melhor sobre os programas de ajuda a esse tipo de problema.
  • Esconda as chaves do carro onde não possam ser encontradas.
  • Coloque etiquetas com nome na roupas do doente.
  • Compre um bracelete de identificação para o doente usar.
Cuidados diários

Cuidar de uma pessoa com a doença de Alzheimer significa planejar suas atividades e ajudá-la em seus cuidados pessoais diariamente. Ter uma programação diária regular é de grande ajuda. O doente se sentirá mais seguro com uma rotina familiar.

Planejamento das atividades diárias 
As pessoas com a doença de Alzheimer freqüentemente sente-se aborrecidas e frustradas. Elas podem querer executar atividades, mas não conseguem executá-las por si próprias. Planeje com antecedência para manter o doente ocupado.

Dicas que podem ajudar 
  • Planeje atividades simples. Se a tarefa é muito complexa o doente pode frustar-se. As atividades repetitivas são uma escolha. Mude as atividades de acordo com as mudanças na capacidade de execução do doente.
  • Faça as tarefas junto com o doente. permita que o doente faça mais que puder por conta própria, mas esteja perto para ajudar. Escolha atividades que envolvam várias tarefas simples, como por exemplo, fazer um bolo. Faça as tarefas que são mais difíceis para o doente, como medir os ingredientes, e deixe que ele faça o resto sozinho.
  • Não desista. Planeje atividades simples em vez de desistir. Ao invés de fazer visitas a um grupo de amigos, visite um de cada vez. Em vez de executar duas ou três tarefas, dedique-se apenas a uma delas.
  • Permaneça ativo. Exercícios regulares ajudam tanto você quanto o doente a liberar a energia que está presa. Os exercícios diminuem a impaciência e ajudam a dormir melhor. Caminhar é uma boa maneira de exercitar juntos.
  • Ajudar com cuidados pessoais
  • Com o passar do tempo o doente precisará, cada vez mais, ser ajudado em suas atividades diárias. Mas, em qualquer estágio, permita que o doente faça por si mesmo o máximo que puder.
  • Comer e beber
  • Façam uma refeição juntos pelo menos uma vez por dia. As refeições são ótimos momentos para socializar e permitem que você controle a quantidade e tipo de alimento que o doente come`.
  • Providencie para que cada refeição seja a mais saudável. Pergunte ao médico se são necessários suplementos alimentares.
  • Faça com que o doente ingira bastante líquido.


Vestir-se
  •  Quando o doente vestir-se sozinho não se preocupe se as roupas nem sempre combinam.
  • Escolher o que vestir pode ser difícil demais para o doente de Alzheimer. Procure deixar as roupas sobre a cama diariamente.
  • Se for necessário ajudar, entregue uma peça de cada vez, explicando como vesti-la.
  • Banho e higiene pessoal
  • A pessoa doente pode ofender-se se você lembrá-la do banho, por isso torná-lo uma atividade esperada sempre a mesma hora do dia, pode ajudar.
  • Prepare com antecedência a água e outros itens para o banho.
  • Ir à barbearia ou salão de beleza pode ajudar na lavagem, no corte dos cabelos, e para fazer a barba.
Problemas de Comportamento o que fazer? 
A doença de Alzheimer torna difícil para o doente compreender e ser compreendido. Você poderá ficar frustrado ou aborrecido com sua maneira de agir. Lembre-se que estes problemas são causados pela doença e não propositais. Aprenda a lidar com estas situações e a evitar que elas piorem.

PROBLEMAS
INTERVENÇÃO
Déficit de Atenção /concentração
Dirigir verbalmente o paciente através de cada
etapa de o processo alimentar
Colocar utensílios na mão
Deixar os alimentos/líquidos disponíveis e visíveis
Agressivo, atira alimentos.
Identificar e remover o agente agressor
Providenciar pratos inquebráveis
Dar um alimento por vez
Premiar o comportamento apropriado ás refeições
Mastiga constantemente
Dizer ao paciente que pare de mastigar
após cada bocado.
Servir alimentos macios para reduzir a
necessidade de mastigar
Oferecer pequenas porções
consomem itens não comestíveis
Remover itens não comestíveis de seu alcance
Proporcionar alimentos manuseáveis
Come muito depressa
Pôr os utensílios sobre a mesa entre cada bocado
Oferecer cada item alimentar separadamente
Oferecer alimentos volumosos que precisam de
mastigação
Usar colheres/xícaras menores
Come muito devagar
Monitorar cada lugar/proporcionar dicas verbais
"mastigue”, "dê uma mordida"
Servir primeiro para ganhar tempo
Esquecido/ desorientado
Manter rotinas
Ambientes constantes
Designar assentos
Limitar escolhas
Esquece de engolir
Dizer ao paciente que mastigue
Orientar com um toque sobre a laringe
Expressão emocional inadequada
Entabular conversação
Ignorar exibição emocional
Proporcionar ambientes silenciosos
Anda
Sentar com o paciente ao lado à mesa
Fazer exercícios aeróbicos antes das refeições
Xícaras com tampas/canudinhos
Brinca enquanto come
Servir um alimento por vez
Encher copo/prato só ate a metade ao repetir
Xícaras com tampas/canudinhos
Mostra paranoia
Manter rotinas
Servir alimentos em recipiente fechados
Não por remédios nos alimentos
Cospe
Avaliar a mastigação/capacidade de
deglutição
Dizer ao paciente que não cuspa
Colocá-lo longe dos outros que podem
se ofender
Providenciar supervisão às refeições
Não vai à sala de jantar
Pergunte por que
Mudar o local do jantar
Providenciar um parceiro único ao jantar
ao invés de um grupo
Servir refeições no sal

Estratégias para melhorar a comunicação 
As pessoas com doença de Alzheimer têm dificuldades para entender o significado do que é dito. Entretanto, elas são muito sensíveis a como as palavras são ditas. Um tom agitado pode perturbá-las, ao contrário, um tom calmo pode dar-lhes segurança. Mantenha um tom positivo na voz sempre que puder. As dicas a seguir lhe ajudarão a comunicar-se melhor.
O doente confunde a realidade e não é capaz de separar o presente do passado. Ele pode até mesmo esquecer que é você. Isto pode ser frustrante, mas não insista na sua versão da realidade isto só pode causar mais confusão e tensão. Decida se o assunto é importante. Se você puder, "faça o jogo do doente". Isto poderá evitar muita frustração para ambos. 
  • Em vez de dizer; "Você não pode ligar para seu pai. Ele morreu há muitos anos".
  • Diga; "Acho que ele não está em casa, vamos ligar mais tarde".
  • Tranquilize o doente

 A pessoa com doença de Alzheimer pode repetir várias vezes a mesma pergunta. Isto pode aborrecê-lo, mas tente entender o porquê da pergunta. Por exemplo, a pessoa pode estar preocupada em faltar a um compromisso ou ser deixada para trás.
Em vez de dizer; "já disse que seu compromisso é ás 2 horas".

Diga; "Não se preocupe, eu também vou. E não irei sem Você".

A pessoa com doença de Alzheimer algumas vezes tenta fazer coisas que são perigosas, como por exemplo, sair de casa sozinha. Discutir piora a situação. Em vez disso, tente distraí-la, e ela logo esquecerá o que queria fazer.

Em vez de dizer; "aonde você pensa que vai? Você não pode sair sozinha!".
Diga; "Antes de sair poderia mexer isto para mim por alguns minutos".

O doente pode não querer fazer certas coisas, como por exemplo, tomar banho. Formular pedidos como se fossem afirmações em vez de perguntas ajuda a evitar discussões.

Em vez de dizer; "Você quer tomar banho agora?".
Diga; "Seu banho está preparado. Aqui está a toalha".

De vez em quando a personalidade do doente parece mudar. As mudanças mais comuns associadas à doença de Alzheimer são a depressão, regressão, apatia, irritabilidade, desconfiança e impaciência. Também podem ocorrer alucinações (ver coisas que não existem) e ilusões (crenças irracionais). Se tais problemas forem imprevistos, graves ou provocarem situações de perigo, consulte o médico para orientação. Em geral, não tome como pessoais as coisas que o doente diz ou faz. Lembre-se: para uma pessoa com a doença de Alzheimer o mundo pode ser um lugar muito tenso. Tente encarar as coisas sob este ponto de vista.



A alimentação pode influenciar a melhoria do estado nutricional dos portadores do Alzheimer.
Os Antioxidantes: especialmente a vitamina E tem sido estudado devido ao seu papel de desempenhar a manutenção da barreira que protege o SNC (Sistema Nervoso Central).  Os antioxidantes em alimentos têm demonstrado eficácia na manutenção da memória.

·                     vitamina C e ß-caroteno parecem ser os melhores agentes protetores de frutas e vegetais. 
·                     A capacidade cognitiva é também suportada por ingestões adequadas de vitaminas B6 e B12, além do folato. 
·                      gingo biloba 
Fontes dos alimentos com Vitamina E 
  
São óleos vegetais como os de girassol, palma, milho, soja e oliva. Outros alimentos ricos em vitamina E incluem nozes, semente de girassol, kiwi e germe de trigo. Outras fontes de vitamina E são grãos integrais, peixe, leite de cabra e vegetais verdes folhosos.

Fontes dos alimentos Vitamina C 
Frutas cítricas (laranja, limão, acerola, goiaba, abacaxi, morango...) pimentão e brócolis 

Fontes dos alimentos Vitamina B6
Batata, Banana, Peito de frango, Semente de girassol, Salmão, Atum, Abacate, Pães integrais, vegetais verdes escuros.

Fontes dos alimentos Vitamina B12

Fígado, Carnes vermelhas, Ovos, Leite, Peixes 

Como tomar os medicamentos
  • Controle os medicamentos diários. Uma caixa de comprimidos com separações e uma lista dos remédios são bastante úteis.
  • Não confie na palavra do doente quando ele disser que já tomou o medicamento. Verifique se ele foi tomado na hora e quantidade certas.
  • Guarde os medicamentos em lugar seguro para evitar que sejam tomados por engano.

O medicamento usado são os Inibidores da Acetil-colinesterase: São usados atualmente para melhorar a função intelectual em algumas pessoas com a doença de Alzheimer moderadamente severa durante períodos de até nove meses.Essa medicação faz com que 50% das pessoas que a consumam apresentem uma melhora significativa.
O principal ingrediente do remédio são triglicérides de cadeia média (TCM), provenientes do óleo de coco.
Pesquisas mostram o poder de algumas substancias encontradas em alimentos in natura ou não,como por exemplo:
  • O óleo de coco, assim como outros triglicérides de cadeia média (TCM) aumenta a produção de componentes chamados de cetonas que por sua vez são compostos criados quando a gordura do nosso corpo é quebrada em energia.Normalmente, as células cerebrais preferem extrair o seu combustível da glicose, mas no caso do cérebro desregulado, as células cerebrais que causam convulsões não podem metabolizar a glicose corretamente. Elas precisam então de outra fonte de combustível, e essa fonte são as cetonas.
  • O gérmen de soja é rico em Isoflavonas, Fibras, Proteínas e Saponinas, além de outros nutrientes importantes para a prevenção e manutenção da saúde.Evidências científicas vêm demonstrando que as isoflavonas podem trazer benefícios no controle de doenças como câncer, diabetes, osteoporose, doenças cardiovasculares, no tratamento da doença de Alzheimer, nos sintomas da tensão pré-menstrual e da menopausa.
  • O ácido fólico, substância encontrada na banana, na laranja e em verduras de folhas verdes, como o brócolis, pode diminuir pela metade o risco de uma pessoa desenvolver o Mal de Alzheimer, indica estudo feito nos Estados Unidos.
  • Os antioxidantes presentes no café e no suco de romã, assim como as gorduras do tipo ômega 3, freqüente em peixes de águas frias, nozes e linhaça.
  • Substâncias químicas naturais encontradas no chá verde e no vinho tinto são capazes de quebrar efeito de proteína causadora do mal de Alzheimer. 
Dose recomendada
A dieta que envolve as vitaminas E, C, B6 e B12, carotenoides e folatos (grupo que inclui o ácido fólico),a dose diária recomendada é de 400 microgramas.
Visto que as necessidades da pessoa doente mudarão com o passar do tempo, tente planejar com antecedência. Organize a maneira de viver, procure apoio jurídico e cuide atentamente das finanças.

Centros de atendimento a idoso. (residências para a 3ª idade) podem cuidar do doente caso você precise sair durante o dia. E, além disso, dão a ele a oportunidade de estar com outras pessoas.

Assistência é o item mais importante para a pessoa de Alzheimer. Escolher a assistência certa para cada situação significa decidir em primeiro lugar o grau de cuidados que a pessoa precisa. Dependendo do estágio da doença e do comportamento da pessoa doente, a assistência pode variar de visitas diárias a cuidados ininterruptos. Primeiro determine o grau necessário de assistência, e então decida qual a melhor maneira de obtê-la.
Você pode escolher entre: 
  • Contratar uma enfermeira
  • Hospitais - dia
  • Alguém que more com você para ajudar (geralmente um membro da família).
  • Moradia assistida (idoso vivendo com acompanhante)
  • Casas de repouso
Seja qual for à opção escolhida, verifique periodicamente se ela continua sendo a melhor escolha. Saiba qual será a próxima escolha se a situação atual se tornar insatisfatória.

Algumas dicas:
  • Cuidar da pessoa com doença de Alzheimer tomará muito de seu tempo. Mas atenda também suas próprias necessidades. Forme uma rede de apoio, que pode incluir os amigos, a família e grupos organizados. Procure perceber a hora de procurar outras opções de assistência.
  • Passe algumas horas afastado do doente. Você poderá sentir-se culpado por afastar-se, mas cuidar de suas coisas o ajudará a manter-se disposto e melhor preparado para enfrentar os desafios de cuidar de um doente. Procure fazer o seguinte:

    • Planeje atividades com amigos ou com a família.
    • Pratique seu passatempo predileto.
    • Faça exercícios para aliviar a tensão e continuar disposto.
    • Relaxe. Leia um bom livro ou cochile.
  • Descubra uma maneira de fazer intervalos durante o tempo em que cuida do doente. A família, os amigos ou uma ajuda contratada (enfermeira) podem ajudar. Ligue para a Associação de Alzheimer de sua região para obter sugestões.
  • Às vezes você pode sentir-se com raiva, frustrado, com medo ou ressentido. Não se sinta culpado, estas emoções são normais. Divida seus sentimentos com alguém. Caso sentir-se deprimido, consulte o médico. Observe também se alguém mais da família, por exemplo, as crianças, precisam de ajuda para lidar com as emoções. Finalmente, a pessoa doente algumas vezes fará coisas engraçadas, não tenha medo de rir. E encoraje-a a rir também.
  • Peça para os outros o ajudarem a cuidar do doente. Mesmo que não possam ajudar, os amigos e a família podem oferecer conforto e apoio à doença de Alzheimer também podem ser uma alternativa para ajuda. Nestes grupos pessoas que cuidam de portadores da doença de Alzheimer compartilham histórias e dicas.
  • Chegará o momento em que você não poderá mais cuidar do doente com segurança, ou em que você perceberá que não consegue mais arcar com esta responsabilidade. Quando isto acontecer, não significa que você falhou. 
Algumas curiosidades:
  • Cientistas espanhóis dizem ter criado primeira vacina contra Alzheimer


(Publicado por Fernando Nascimento em 17, fev, 2013 em Alzheimer)

A aplicação da EB-101 foi bem-sucedidos em animais transgênicos portadores das principais mutações genéticas responsáveis pela doença em seres humanos. Nos estudos, os especialistas conseguiram evitar que os animais desenvolvessem a patologia ao longo da vida e que foram reduzidos de forma “espetacular” os traços patogênicos que caracterizam o Alzheimer. Segundo Cacabelos, agora basta esperar que os testes em humanos sejam aprovados para que a vacina se torne uma realidade em um prazo de seis a 10 anos.

  • Empresa testa detecção do mal de Alzheimer por exame de sangue
A empresa NeuroQuest, do norte de Israel, conseguiu em seus primeiros testes em sangue humano, 87 por cento de precisão com uma taxa de especificidade de 85% na detecção de doença de Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica, duas doenças neurodegenerativas relativamente comuns e de difícil diagnóstico.
A NeuroQuest de espera dentro de poucos anos fornecer testes para alertar precocemente as pessoas, mesmo nos primeiros estágios da doença de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica, Parkinson e outras doenças neurodegenerativas progressivas, para que possam iniciar o mais cedo possível o tratamento e, portanto que o mesmo seja mais eficaz para o paciente.
  • Você ainda pode aprender um pouco mais sobre a doença de Alzheimer. Os profissionais de saúde podem ajudar. Tente também os grupos de apoio e associações da sua região.

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