Antes de falarmos sobre as ervas
medicinais da Amazônia,quero esclarecer algumas dúvidas que sempre algumas
pessoas me questionam aqui no Pará e em outros estados quando viajo.
Sempre me perguntam sobre as
propriedades nutricionais do AÇAÍ e em algumas vezes
sobre a BACABA.
A bacaba também
é conhecida como: abacaba e batiá, mas seu nome
científico é Oenocarpus bacaba.
o "suco" ou "vinho"
da bacaba é recomendado às pessoas que precisem de uma alimentação rica em
vitaminas e proteínas ou necessitem ganhar peso,esta é sua finalidade
terapêutica.
Apesar de ser a menos explorada das
palmeiras frutíferas da Amazônia, principalmente do trio mais conhecido,
(açaizeiro, pupunheira e bacaba), muitos a consideram a de porte mais elegante
e ornamental, como de resto as outras "oenocarpus". O seu fruto, como
o do abacate, é considerado "gordo" pelo homem do interior, graças à
sua grande concentração proteica Um dia ainda será a "bola da
vez" da geração saúde.
Já o açaí é altamente energético e nutritivo, rico em vitamina
E, possui teores de cálcio, fósforo, fibras, polifenó, e pigmentos
antocianínicos (derivados de sais solúveis em água,responsável pela cor de
vinho tinto).
Muitos estudos
comprovam que uma dieta rica em polifenóis, possa estar envolvida na proteção
contra um risco cardio vascular. Este efeito pode ser devido á sua ação
antioxidante, que aumenta a bio disponibilidade do óxido nítrico, atuando como
vasodilatador e anti-hipertensivo.
O açaí não é um
alimento rico em carboidratos,as calorias do açaí são provenientes das gorduras
(60% de lipídeos) muito parecido com o azeite de oliva ("gordura
boa"-ácidos graxos monoinsaturados).
Ervas Medicinais da Amazônia
A floresta amazônica abriga nas
suas fauna e flora, princípios ativos ainda não de todo estudados, e que
poderiam auxiliar o homem a ter uma vida mais saudável.Infelizmente um dos
problemas da extinção de uma floresta é o desaparecimento das chances das
pesquisas que mostrariam novos produtos à humanidade.
As informações desta postagem, oriundas de experimentos passados de geração em geração, que conhecemos desde crianças, nós, "os daqui" (paraenses), sabemos de seus benéficos efeitos, além de que atraem alguns "aventureiros oficiais" que se dedicam à bio-pirataria sem maiores reações de alguns inertes defensores das coisas verdadeiramente brasileira.
A história da fitoterapia
O primeiro manuscrito conhecido sobre
esta prática é o Papiro de Erbes, datado de 1500 a.C, batizado com esse nome
por ter sido descoberto pelo pelo egiptólogo alemão George Erbes, em 1827.
O documento descreve centenas de plantas medicinais, além dos métodos de ação no combate as enfermidades. Alguns dos vegetais alí mencionados são de uso popular até hoje, como a papoula.
No século V a.C o grego Hipócrates, considerado o pai da medicina.
O documento descreve centenas de plantas medicinais, além dos métodos de ação no combate as enfermidades. Alguns dos vegetais alí mencionados são de uso popular até hoje, como a papoula.
No século V a.C o grego Hipócrates, considerado o pai da medicina.
Muitos cientistas ainda olham com
desprezo para o poder curativo das plantas. Pensam assim: se elas não são substâncias
químicas feitas em laboratório, como podem funcionar? Isso é um mito. Até
porque muitos dos remédios que compramos nas farmácias são feitos a partir de
princípios ativos das plantas.
O caso mais notório é o do ácido acetilsalicílico a aspirina, descoberto em pesquisas com o salgueiro branco.
O caso mais notório é o do ácido acetilsalicílico a aspirina, descoberto em pesquisas com o salgueiro branco.
Entenda o significado de alguns termos
usados em fitoterapia:
Adstringente: Qualidade das substâncias que diminuem secreções de
modo geral. Utilizado externamente, pode estancar pequenas hemorragias ou
diminuir a liberação de sebo nas gandulas da pele.
Alcaloides: Grupo de substâncias orgânicas de origem vegetal.
Caroteno: Pigmento encontrado nas folha de tiom verde escuro.
Emoliente : Propriedade de hidratar.
Esteroides : Compostos semelhantes aos hormônios sexuais.
Extrato : Concentrado de componentes extraídos de uma planta.
Fungicida : Qualidade das plantas que combatem fungos.
Mucilagens : Carboidratos.
Alcaloides: Grupo de substâncias orgânicas de origem vegetal.
Caroteno: Pigmento encontrado nas folha de tiom verde escuro.
Emoliente : Propriedade de hidratar.
Esteroides : Compostos semelhantes aos hormônios sexuais.
Extrato : Concentrado de componentes extraídos de uma planta.
Fungicida : Qualidade das plantas que combatem fungos.
Mucilagens : Carboidratos.
Macerar: O termo macerar é
muito usado para definir o processo em que determinado alimento esteja no
tempero ou de molho o tempo suficiente até que as suas fibras amoleçam. É uma
palavra muito utilizada na confecção de chás, porque é aqueles que seguem o
processo de infusão, onde o chá é colocado por pouco tempo em água fervente e
depois há os que ficam em maceração, ou seja de molho em água fria durante um
determinado período de tempo. Há outros produtos que são macerados em álcool,
vinagre ou em outros
Pectinas : Moléculas de açúcar.
Princípio Ativo : Nome que se dá ao componente de uma planta que tem propriedades farmacológicas.
Tônico : Qualidade de substâncias que revigoram e estimulam o organismo.
Ungüento : Medicação pastosa que deve ser aplicada sobre a pele.
Preparo das
ervas :
Infusão (para folhas e flores)
Consiste em despejar
água fervendo sobre as ervas, numa vasilha, e deixá-las repousar assim, bem
tampada, durante uns 10 minutos. Após este repouso coe e está pronto para
beber. Para este preparo são mais apropriadas as folhas e flores.
Os talos e raízes também podem ser preparados por infusão, mas devem ser picados bem finos e ficar em repouso uns vinte ou trinta minutos.
Tisana (para cascas e
galhos)
Tisanas são na
realidade todas as plantas medicinais secas, que adicionadas à água, resultam
em bebidas que funcionam como medicamentos naturais. Estas infusões são
preparadas com caules, flores, folhas ou frutos. Podem utilizar-se três
processos para preparar as tisanas, tais como infusão, decocção e maceração. Na
infusão a água acabada de ferver é jogada em cima da planta ou
plantas e aí permanece em recipiente fechado de 2 a 15 minutos. Na decocção a
erva é colocada em água fria, depois vai ao fogo durante uns
minutos e por fim é coada. Na maceração a planta é colocada em água fria e aí
permanece durante várias horas ou até semanas, em local fresco, mas não no
frigorífico. É importante que a maceração seja feita em recipiente tapado.
Preparo do Chá
Não só para fins
medicinais se usam os chás, senão também como bebida, quente ou fria.Como as raízes, talos e cascas requerem, para cozinhar, mais tempo que as flores, folhas e partes tenras, recomendamos que estas sejam guardadas em separado daqueles. Pelo mesmo motivo, o preparo do chá também deve ser feito em separado, isto é, flores e folhas não se cozinham juntamente com talos, raízes e cascas, assim como não se cozinha o arroz junto com o feijão. Para preparar os chás nunca devemos empregar utensílios de metal, senão de barro, louça ou esmaltados. O mesmo vale também para o preparo de sucos de frutas ou verduras. Nunca devemos deixar uma colher de alpaca ou outro metal dentro do chá ou suco. Especialmente a alpaca é muito perigosa. Os chás de um dia para o outro fermentam. Deve-se, por isso, preparar diariamente a porção necessária para um dia.
Não se deve tomar chá ou outra bebida qualquer, nem água, juntamente com as
refeições, senão uma hora antes ou duas horas depois, pois os líquidos tomados
na refeição dificultam à digestão.
|
Você está utilizando fotos de bacaba e açai feitas por mim em seus comentários.
ResponderExcluirPor favor mantenha a legenda que informa que as mesmas pertencem ao site florestaaguadonorte.com.br e foram feitas por mim.
Celcoimbra