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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


terça-feira, 6 de março de 2012

Saiba mais sobre Gastrite

O estômago é um dos órgãos que compõem o sistema digestivo. Quando nos alimentamos, todo o alimento, depois de mastigado na boca, vai para o estômago, onde é feita a digestão. No estômago encontramos células que produzem enzimas e outras que produzem o ácido clorídrico. Revestindo o estômago, temos uma mucosa que o protege da ação desse ácido, e a gastrite nada mais é do que inflamação dessa mucosa de revestimento
.
Essa inflamação desenvolve-se como uma resposta normal do organismo quando ocorre uma agressão à sua integridade. Entretanto, essa resposta normal pode levar ao desenvolvimento de sinais e sintomas característicos dessa doença. A agressão que desencadeia o processo pode ser aguda ou crônica e, de acordo com seus tipos, podemos classificar as diversas formas de gastrite.

A gastrite pode ser causada por diversos fatores diferentes.

Helicobacter pylori: essa bactéria tem a capacidade de viver dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência da infecção por esse microorganismo é extremamente alta, sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado. A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, a longo prazo, ao câncer de estômago.

Aspirina: o uso de aspirina e de outros antiinflamatórios não-esteróides podem causar gastrite porque levam à redução da proteção gástrica. Importante ressaltar que esses medicamentos só levam a esses problemas quando usados regularmente por um longo período. O uso de corticóide por longo período também pode levar a gastrite.
Álcool: pode levar à inflamação e dano gástrico quando consumido em grandes quantidades e por longos períodos.
Gastrite auto-imune: em situações normais, o nosso organismo produz anticorpos para combater fatores agressores externos. Em algumas situações, entretanto, pode haver produção de anticorpos contra as próprias células do organismo, levando a vários tipos de doenças (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, diabetes mellitus tipo 1). Na gastrite auto-imune, os anticorpos levam à destruição de células da parede do estômago, reduzindo a produção de várias substâncias importantes. O câncer de estômago também pode ocorrer a longo prazo.
Outras infecções: a gastrite infecciosa pode ser causada por outras bactérias que não o H. pylori, como por exemplo a bactéria da tuberculose e a da sífilis; pode também ser causada por vírus, fungos e outros parasitas.
Formas incomuns: são causas mais raras. Temos as gastrites linfocítica e eosinofílica; a gastrite granulomatosa isolada; e a gastrite associada a outras doenças como a sarcoidose e a doença de Crohn.
doença de Crohn

A gastrite aguda também pode ocorrer em pacientes internados por longo período em unidades de tratamento intensivo, em pacientes politraumatizados e em grandes queimados.
A gastrite pode ser completamente assintomática, principalmente nos casos crônicos. Na fase aguda, os sintomas são mais proeminentes. Comumente, os sintomas são:
• Desconforto na região superior do abdome: pode ser representado por dor ou apenas um desconforto. Alguns pacientes podem relatar dor em queimação; dor que melhora com a ingestão de alimentos.
• Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto.
• Saciedade precoce, ou seja, sensação de empachamento logo após a alimentação. Esse sintoma pode levar à redução e perda de apetite.
• Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos.
Como se faz o diagnóstico?

O médico suspeita de gastrite quando o paciente relata a presença dos sintomas listados anteriormente. O médico investiga os hábitos alimentares do paciente, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas, se o paciente tem outras doenças já diagnosticadas. A partir daí, exames complementares podem ou não ser realizados.
Importante ressaltar que o diagnóstico de gastrite só pode ser firmado pela endoscopia digestiva alta, quando o médico visualiza a mucosa gástrica lesada e colhe fragmentos (biópsia) para exame citológico. Caso não seja realizada a endoscopia, o diagnóstico mais correto é o que chamamos de Dispepsia, que pode ser funcional ou não.
No caso do H. pylori, a identificação da infecção pode ser feita no material obtido pela biópsia, à endoscopia, através de um teste respiratório ou exame de sangue. Se o paciente for portador dessa bactéria, o médico decidirá sobre a erradicação ou não da infecção, com base no quadro clínico do paciente.

Tratamento
O tratamento da gastrite é direcionado pela causa. Entretanto, alguns medicamentos são utilizados para a melhora dos sintomas enquanto se trata a causa específica. O paciente deve evitar o uso de medicamentos como a aspirina e outros antiinflamatórios não-esteróides bebidas alcoólicas e cigarro.
O tratamento da infecção pelo H. pylori pode ser bastante difícil em alguns pacientes, e não é raro que ocorra a reinfecção. Esse tratamento não é indicado de rotina em todos os pacientes, sendo reservado para aqueles que apresentam úlcera péptica ou linfoma gástrico. Neles, o tratamento é realizado com antibióticos, medicamentos que reduzem a secreção de ácido pelo estômago e também com agentes protetores da mucosa gástrica.
Na gastrite induzida por medicamentos, geralmente a suspensão do agente suspeito leva à resolução do quadro. Associado a isso utiliza-se medicamentos para melhora sintomática. 
Nos pacientes hospitalizados, em unidade de tratamento intensivo, poli-traumatizados e grandes queimados, o desenvolvimento de gastrite aguda pode ser dramático. Por isso, neles, é feita a prevenção do desenvolvimento da doença, com o uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido, pelo estômago.
Algumas orientações:
• Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas.
• Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão.
• Evitar os famosos "fast-foods".
• Consumir bebidas alcoólicas com moderação, se possível evitar o consumo.
• Não há motivo para restrição dietética, mas se possível devem-se evitar ou reduzir a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas. Preferir refeições mais leves, de mais fácil digestão.
• O consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não é contra-indicado se o paciente tolera bem essas bebidas.
• Outra questão importante é o cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos, para reduzir a transmissão de agentes infecciosos.
Outra dica importantíssima, é saber quais alimentos protegem ou atacam o estômago.
Os mocinhos
 - Ovo, mamão, batata, brócolis, gelatina e pão integral.
- Iogurte, água de coco, sucos naturais diluídos em água.
Os bandidos
- Alho, doces, limão, queijo, fritura, abacaxi, laranja, pimenta, adoçante, ketchup, mostarda, chocolate, embutidos, churrasco, temperos fortes e molho de tomate.
- Café, álcool, refrigerante, guaraná em cápsulas ou em pó, energéticos em lata e bebidas muito quentes.

Como acabar com a dor?
- Evite passar muitas horas sem comer.
- Se estiver difícil comer, tome apenas um chá morno – de camomila ou erva-cidreira – e biscoito água e sal ou maisena.
- Vá adicionando outros pratos aos poucos, para não irritar o estômago. Invista em comidas leves, preparadas sem muito óleo e temperos, como purê de batata, macarrão cabelinho de anjo e filé de frango grelhado.
- De manhã, ainda em jejum, bata no liquidificador 1 folha de couve e 1 copo de água gelada e tome o suco.


Recomendações: como evitar a bactéria e a gastrite
  • ·         A lavagem apropriada dos alimentos crus e a emprego de água filtrada auxiliam na prevenção da infecção ocasionada pela bactéria.
  • ·         Respeite os horários das refeições. Separar algum tempo para café da manhã, almoço e jantar sossegado não é ostentação, é obrigação;
  • ·         Prefira fazer pequenas refeições ao longo do dia a fazer uma grande refeição;
  • ·         Mastigue bem os alimentos, pois a digestão começa na boca;
  • ·         Dê preferência a frutas, verduras e carnes magras. Os alimentos gordurosos são de difícil digestão.
  • ·         Evite jantar e deitar logo em seguida, pois isso provoca o refluxo dos alimentos;
  • ·         Evite fumar, ingerir bebidas alcoólicas ou fazer uso de medicações que ataquem a mucosa gástrica, principalmente quando o estomago está vazio.
  • ·         Procure um médico e siga suas recomendações se tiver azia, má digestão e sensação de estômago cheio depois de ingerir pequenas porções de alimentos.
 

Cuide-se! 
Seguindo todas as dicas que aqui deixei, tenho certeza que você irá evitar este mal, pois, como diz o ditado:"Mas vale prevenir do que remediar!"
Um abraço e até a próxima postagem!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Saiba mais sobre os Anabolizantes



Quem não quer um corpo bonito?
Aumento da massa e força muscular, serem notado em vários lugares quando passa chamar a atenção em lugares públicos, aumentar a autoconfiança, a auto-estima… enfim, muitos querem isso!
Na atualidade, a predisposição a um corpo bonito e saudável está na concepção da maioria da população. Afinal, a imagem há muito tempo… é tudo!
Alguns realizam seus sonhos de um corpo bonito com muito sacrifício, como horas na academia, um trabalho personalizado eficaz, dietas e regimes nutricionais, porém com saúde!

Outros, podem até realizar o mesmo método do exemplo acima, porém com o uso de esteróides anabólicos.

O uso dos anabolizantes em excesso além de ser prejudicial à saúde, desperta nos homens os hormônios femininos, e vice-versa, levando à afinação da voz, em casos masculinos e engrossamento dela nas mulheres, o crescimento do peito e dificultando o crescimento de pelos, como barba, bigode e atrapalhando no desenvolvimento sexual.
Efeitos colaterais dos anabolizantes nos homens: 

a) Ginecomastia – Desenvolvimento das mamas nos homens;
b) Função sexual reduzida e infertilidade temporária;
c) Atrofia testicular – Como a maioria da massa do testículo tem com função o desenvolvimento do espermatozóide, o tamanho dos testículos geralmente retorna ao tamanho natural quando a espermatogênese recomeça algumas semanas após o uso do esteróide anabólico ser cessado.


Efeitos colaterais dos anabolizantes nas mulheres:

a) Pêlos do corpo crescem;
b) Voz fica mais grave;
c) Aumento do tamanho do clitóris (hipertrofia clitoriana);
d) Diminuição temporária nos ciclos menstruais. 


Abaixo, alguns exemplos dos efeitos maléficos destes esteróides em ambos os sexos:
- Crescimento do clitóris (hipertrofia clitoriana) em mulheres e do pênis em meninos (o pênis adulto não cresce indefinidamente mesmo quando exposto a altas doses de andrógenos);
- Aumento dos pêlos sensíveis aos andrógenos (pêlos púbicos, da barba, do peito, e dos membros);
- Aumento do tamanho das cordas vocais, tornando a voz mais grave;
- Supressão dos hormônios sexuais endógenos;
- Espermatogênese prejudicada;
- Possível pressão sanguínea elevada;
- Níveis de colesterol – Alguns esteróides podem causar um aumento nos níveis de LDL (colesterol ruim) e diminuição nos de HDL (colesterol bom);
- Acne – Devido à estimulação das glândulas sebáceas;
- Conversão para DHT (Diidrotestosterona). Isso pode acelerar ou causar calvície precoce e câncer de próstata;

- Alteração da morfologia do ventrículo esquerdo – que perde suas propriedades de diástole quando sua massa cresce;
- Crescimento excessivo da gengiva;
- O tamanho do coração aumenta;
- Acne;
- Alargamento da próstata;
- Alargamento do pênis;
- Amarelamento da pele e dos olhos;
- Do risco coronariano;
- Níveis de colesterol LDL (colesterol ruim);
- Arritmia cardíaca;
- Aumento da pressão arterial;
- Câimbras;
- Câncer hepático;
- Cansaço;
- Cefaléia grave;
- Cistos renais;
- Comportamento agressivo (irreversível);
- Choque anafilático;
- Calvície (crescimento irreversível na mulher, reversível ao homem);
- Crescimento irreversível de pêlos nas mulheres;
- Crescimento anormal de cabelos;
- Diminuição grave dos níveis de colesterol HDL (colesterol bom);
- Dores ósseas;
- Edema (retenção hídrica no tecido);
- Ereções freqüentes e contínuas;
- Esterilidade (irreversível);
- Escurecimento da pele; 


- Hálito forte;
- Insônia;
- Náusea e vômitos freqüentes;
- Manchas na pele;
- Mulheres grávidas: dano irreversível ao feto;
- Pele oleosa na mulher;
- Perda de peso;
- Problemas para urinar;
- Sangramentos do nariz;

- Tumores hepáticos;
-Morte.




Apesar de os anabolizantes serem indicados exclusivamente para tratar problemas de saúde, os médicos os prescrevem para pessoas saudáveis. E além de provocarem danos sérios e irreversíveis, essas drogas chegam a ser receitadas sem nenhum tipo de exame. 

Em São Paulo, a Folha encontrou médicos que se especializaram em "tratar" jovens que sonham em engrossar os músculos da noite para o dia.  

Apresentando-se como um paciente que desejava ganhar músculos para o verão, o repórter se consultou com cinco médicos. Três disseram que os anabolizantes seriam o único remédio e não alertaram para os riscos e deram a receita. 

Outro médico prometeu prescrever a droga na consulta seguinte, depois que o repórter buscasse um nutricionista. E o último deu a entender que faria o mesmo, mas impôs que o repórter frequentasse a academia nos sete dias da semana.
 

A Folha chegou aos cinco médicos por indicação de professores de musculação e de fóruns na internet. Três deles trabalham em clínicas de estética (em Moema, no Paraíso e nos Jardins). Os outros dois atendem em consultórios (em Higienópolis e no Ibirapuera).
 

Em quase todas as salas de espera, os pacientes são jovens de peito estufado e braços inflados. Eles desembolsam de R$ 150 a R$ 350 pela consulta. 


Diante de todos estes efeitos colaterais em homens e mulheres, surge uma pergunta relevante: Será que vale a pena?

Algumas academias e lugares particulares proporcionam com facilidade este tipo de esteróide anabólico. É importante saber que o uso deste medicamento é prejudicial à saúde, a curto ou em longo prazo. 



Procure sempre um médico, um profissional de educação física e um nutricionista que realmente saibam o que você deve ou não realizar, afinal a automedicação e alimentação podem trazer danos irreversíveis a você ou a quem você conhece!