Dizem que uma das maiores dores que existem é a de
parto. Porém, o conceito de dor muitas vezes é relativo. A pior dor é sempre a
que eu estou sentindo, mas a dor em si é algo muito difícil de mensurar.
É inegável que a dor existe, e ela ocorre
principalmente devido às contrações para empurrar o bebê. Uma cólica menstrual
provoca dor, pois o útero precisa se contrair para expelir o sangue, imagine
então a força de um útero com mais volume, para expulsar um bebê inteiro. Além
disso, a dilatação do colo também pode ser dolorosa, por ser grande. Em geral
no primeiro nascimento ele primeiro diminui, ficando com a circunferência de um
dedo, e dilata até cerca de 10 centímetros de diâmetro.
Mas existe um fator que até hoje pode piorar a dor de
parto: o medo do que vai acontecer. Se a mulher chegar assustada para o momento
de dar a luz e não souber como vai ser, ela vai ter mais dor, por estar tensa
diante do desconhecido.
Existem técnicas para reduzir a dor e algumas delas são
bem diferentes, e as mais comuns são:
- Anestesias
Pode-se fazer na hora em que o bebê está saindo, no
caso raquidiana no períneo e nas pernas; ou, a partir de uma certa dilatação no
começo do trabalho de parto, pode ser dada a peridural, que tira a dor mas
permite a movimentação. Elas também podem ser misturadas no chamado duplo
bloqueio. E caso seja preciso abrir um pequeno corte na vulva para que o bebê
saia, a chamada episiotomia, é feita também uma anestesia local.
A indicação de anestesia (e do tipo de anestesia que
vai ser usada) vai depender de fatores como o estágio do trabalho de parto, o
quadro clínico e a tolerância da paciente à dor.
- Ter um acompanhante (Lei
n˚11.108/2005)
Estudos científicos comprovam que a presença de um
acompanhante com a gestante contribui para aliviar a dor; reduzir o tempo do
trabalho de parto e o número de cesáreas; aumenta os índices de amamentação;
diminui a necessidade de medicação, o cansaço durante e depois do procedimento
e as chances de depressão pós-parto.
A Lei 12.895/13 obriga os hospitais do Sistema Único de
Saúde (SUS) ou conveniados a manter, em local visível, aviso de que as
gestantes têm direito a acompanhante durante o trabalho de parto, parto e
pós-parto.
O acompanhamento familiar deixa a parturiente mais tranquila,
tornando o parto mais seguro, ao constatar que a equipe especializada dos
hospitais não consegue oferecer o suporte emocional que a parturiente
necessita.
- Respiração correta
Além de ser uma fonte de oxigênio, a respiração reduz a
liberação de substâncias que pioram a dor e dá a mulher um controle emocional
melhor. Mas o tipo de respiração muda conforme o momento do parto: na das
contrações é melhor respirar lenta e profundamente, para oxigenar melhor o
corpo da mãe e o bebê. Já no momento de expulsão, quando o bebê está saindo,
indica-se a "respiração cachorrinho", rápida e arfante.
Para controlar a respiração, aliviando a dor, basta:
Encher o peito de ar como se estivesse cheirando uma
flor e soltar o ar muito lentamente como se estivesse soprando uma vela.
- Ficar em um ambiente calmo, com luminosidade baixa e
sem ruído. No entanto, a mulher pode ouvir uma musica relaxante para ajudá-la a
ficar calma e aliviar a dor.
- Massagem relaxante
Fazer uma massagem no fundo das costas, com movimentos
circulares suaves, é uma boa estratégia para aliviar a dor, pois diminui a
tensão dos músculos provocada pelo peso da barriga.
A mulher também pode fazer uma massagem relaxante ao
longo do corpo com um creme hidratante, pois o contato das mãos com a pele da
grávida ajuda a diminuir o estresse, levando à sensação de prazer.
Além disso, tomar um banho quente ou aplicar uma bolsa
de água quente nas costas, também ajuda a relaxar os músculos e a diminuir a
dor, podendo ajudar a complementar a massagem em alguns momentos.
Antes de surgir a dor provocada pela contração, a
grávida pode andar lentamente com o apoio de um familiar para permitir que o
bebê se posicione corretamente no útero e, o nascimento ocorre mais rápido,
diminuindo o tempo da dor.
No entanto, durante a dor intensa da contração, a
grávida deve escolher uma posição corporal que permita aliviar a dor, como:
1- Ajoelhar com o corpo inclinado sobre almofadas ou bola
de parto;
2- Ficar de pé e apoiar-se no parceiro, abraçando o
pescoço;
3- Posição de 4 apoios em cima da cama, fazendo força com
os braços, como se estivesse empurrando o colchão para baixo;
4- Sentar no chão com as pernas abertas, dobrando as
costas em direção aos pés;
Além destas posições, a mulher pode usar uma cadeira
para sentar-se em diferentes posições, identificando qual a posição que lhe
ajuda a relaxar mais facilmente durante as contrações.
Existem dois tipos de parto: o parto cirúrgico (a
cesárea/cesariana) e o parto vaginal (ou natural).
Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos
vaginais cirúrgicos – que acontecem normalmente em hospitais com intervenções
médicas como anestesia, aplicação de ocitocina (hormônio sintético que induz as
contrações uterinas), episiotomia (corte vaginal) etc.; e partos vaginais
naturais – apenas com intervenções extremamente necessárias.
O parto normal pode ser realizado em posições variadas,
como deitada, de cócoras ou utilizando uma cadeira de parto. Há também a
possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada.
Quanto aos locais, em maternidades há mais recursos de
assistência para a mãe e o recém-nascido, mas há quem opte por ter o bebê em
casas de parto ou no próprio domicílio.
Nem sempre o parto normal é possível. Nesses casos, a
cesariana é uma cirurgia decisiva para garantir a segurança da mãe e do bebê. A
operação consiste em um corte na parede abdominal e no útero.
No entanto, o melhor tipo de parto é aquele em que
tanto a mãe quanto o bebê são submetidos às melhores condições possíveis. Por
isso, o pré-natal é importante, pois fornece informações essenciais para ajudar
o médico a decidir junto com o casal a opção de parto mais adequado para aquela
gestante em particular e seu bebê.
A vantagem do parto normal, é que a criança nasce por
via natural, sem ninguém interferir. No parto normal, em três dias a mulher já
está “nova”. A compressão que o tórax da criança sofre ao passar pelo canal de
parto ajuda a eliminar o líquido amniótico. A ligação mãe e filho são maiores,
porque o trabalho dela é ativo, participando do nascimento. Além disso, de
acordo com o Ministério da Saúde, apenas 3% das crianças nascidas dessa forma
passam pela UTI neonatal por conta de desconforto respiratório transitório. A
desvantagem é que, se o trabalho for muito longo, a criança pode nascer
cansada, com a escala de Apgar – que é a “nota” do nascimento – muito baixa. Já
para a mãe, o ponto negativo é que ele pode levar à ruptura de períneo e piorar
o quadro hemorroidário.
A cesárea é uma cirurgia e, como tal, tem indicações
para ser realizada. A vantagem é que, por isso mesmo, é um procedimento rápido
e com hora marcada. Na intercorrência de parto normal, é a melhor indicação. Na
cesárea, em 15 dias se tem uma recuperação boa. Em 30 a 40 dias, os tecidos
estarão cicatrizados e a mulher está liberada para fazer as atividades
cotidianas. Mas a cicatrização completa ocorre apenas em seis meses. As
contrapartidas são os riscos inerentes a uma cirurgia: abertura da cicatriz,
infecção e hemorragia. Além disso, a chance de gravidez ectópica – aquela em
que o embrião é fixado na tuba uterina – no futuro é maior.
Se a mulher tem hipertensão, problemas ósseos na
pélvis ou nos rins, a cesárea aparece como a melhor opção. De qualquer forma, o
ideal é que, mesmo nesse caso, ela entre em trabalho de parto, com dilatação e
contração. Se a grávida tem pré-eclâmpsia ou está com a pressão
alta fora de controle, primeiro o médico compensa a patologia e só depois faz o
parto. A menos que haja sofrimento fetal, é feito o parto
pela via mais rápida. Se o médico precisa acelerar o parto por conta de qualquer
problema e já há dilatação, a equipe faz o parto normal. Se não, realiza a
cesariana.
A mulher deve fazer um exame ginecológico, para avaliar
o colo uterino. Ou seja, se o colo está grosso ou se já está se preparando para
o nascimento do bebê. Os exames vão avaliar também a posição da criança: se ela
está alta, encaixada, sentada ou transversa, e também se existe desproporção céfalo-pélvica,
ou seja, se a cabeça dela é muito grande para passar pela pélvis da mãe. Agora,
tudo isso tem de ser feito levando em conta também o período da gestação. É
preciso esperar 40 semanas. Até lá, a posição do bebê pode mudar. E mesmo um
pouco depois disso. Por essa razão, é importante analisar as condições fetais
enquanto se espera para fazer o parto.
Os principais sinais de trabalho de parto normal
acontecem após as 37 semanas de gestação e incluem as contrações uterinas que
aumentam de intensidade e frequência e o rompimento da "bolsa da
água".
Os sinais de trabalho de parto prematuro, que podem
ocorrer entre as 20 e 37 semanas de gestação começam normalmente com as
contrações ritmadas e dolorosas e, neste caso, a mulher deve informar o seu
médico e ir imediatamente ao hospital.
São
sinais de trabalho de parto:
- Cólica forte - contrações: estas contrações são
ritmadas e surgem acompanhadas de dor. Inicialmente, surgem em tempos espaçados
e vão diminuindo seu intervalo com o passar do tempo, tornando-se cada vez mais
dolorosas e intensas.
- Rompimento da bolsa: a gestante poderá observar que a
bolsa rompeu quando vai ao banheiro e nota a saída de um líquido semelhante à
urina, porém mais claro e turvo, que pode conter alguns traços esbranquiçados e
que ela não consegue controlar.
- Perda do tampão mucoso: após ir ao banheiro e
limpar-se, a grávida poderá observar a presença de uma secreção amarronzada com
vestígios de sangue que servia para proteger o colo do útero. A sua perda pode
indicar que o trabalho de parto está iniciando nesse exato momento, no entanto
ele ainda poderá demorar mais alguns dias para acontecer.
- Dilatação do colo do
útero: esta dilatação aumenta à medida que o trabalho de parto se desenvolve,
mas só consegue ser observada pelo médico e/ou enfermeiro (a) obstetriz através
do exame de "toque".
No caso de primeiro filho, o tempo de trabalho de parto
normal varia entre 8 a 24 horas, mas este tempo diminui a cada gravidez.
Ao identificar que está em trabalho de parto, deve-se
levar em consideração alguns fatores como:
- Se está marcada a cesária
Quando a grávida deseja fazer uma cesária, mas entrou
em trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia, deverá informar o
médico imediatamente enquanto se desloca para o hospital.
- Se deseja um parto normal
Quando a grávida deseja um parto normal e
descobre que entrou em trabalho de parto, deverá ficar calma e ver no relógio
de quanto em quanto tempo vêm às contrações.
No início do trabalho de parto a grávida pode continuar
fazendo suas atividades diárias. Especialmente quando é o nascimento do
primeiro filho, porque neste caso o trabalho de parto leva muitas horas.
Durante o trabalho de parto a dor deverá ir aumentando
aos poucos, mas quanto mais calma e relaxada à mulher estiver, melhor será o
andamento do trabalho de parto.
Se a bolsa ainda não estiver rompida, o que se pode
fazer para aliviar a dor das contrações é tomar um banho morno, entrar numa
banheira devidamente limpa ou numa pequena piscina porque a água quente relaxa,
favorecendo a dilatação.
Deve-se ir para o hospital quando as contrações ficam
muito fortes e vêm a cada 20 ou 15 minutos, no entanto deve-se ter em conta o
trânsito e a distância do hospital.
Parto
Humanizado
A humanização do parto não significa mais uma nova
técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o respeito à fisiologia do parto e à
mulher.
Muitos hospitais e serviços médicos ignoram as
regulamentações exigidas pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da
Saúde, seja por querer todo o controle da situação do parto, por conveniência
dos hospitais em desocupar leito mais rápido ou por comodidade de médicos e
mulheres em que no mundo atual não se pode perder muito tempo.
Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da
mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e
mitos. O médico deve mostrar todas as opções que a mulher tem de escolha
baseado na história do pré-natal e desenvolvimento fetal e acompanhar essas
escolhas, intervindo o menos possível.
É a mulher que deve escolher onde ter o bebê, qual
acompanhante quer ao seu lado na hora do trabalho de parto e no parto,
liberdade de movimentação antes do parto e em que posição é melhor na hora do
nascimento, direito de ser bem atendida e amamentar na primeira meia hora de
vida do bebê. Para isso, é fundamental o pré-natal.
Fases do Trabalho de Parto
Geralmente, o trabalho de parto inicia-se
espontaneamente entre as 37 e as 40 semanas de gestação logo após aparecerem os
sinais de parto e as contrações irregulares, as quais vão se intensificando,
até ficarem regulares e com intervalos de 10 em 10 minutos.
1 - Fase latente:
Caracterizada pela dilatação do canal de parto, que é o
local por onde o bebê passa para sair, podendo dilatar até dez centímetros.
Nesta fase, que pode demorar de 12 a 16 horas, a mulher poderá sentir dores
devido às contrações, cada vez mais regulares e próximas.
2 - Fase ativa:
Nesta fase, a mulher já está mais próxima de atingir os
10 cm de dilatação, quando se inicia a fase do período expulsivo, que pode
demorar até 2 horas. Nesse momento, a mulher deve começar a fazer força para a
descida da apresentação fetal. Para facilitar o nascimento, pode ser necessário
fazer um pequeno corte no períneo, que é espaço entre a vagina e o ânus para
facilitar a saída do feto.
Durante esta fase é importante que em cada contração, a
grávida inspire profundamente e, depois, não deixe sair o ar enquanto faz
força. Além disso, deve aproveitar o intervalo entre duas contrações para
descontrair e recuperar as forças.
3 - Fase da dequitação:
Esta fase ocorre depois do nascimento do bebê, sendo
caracterizada pela saída da placenta, que pode sair espontaneamente ou ser
retirada pelo médico. Se o obstetra realizou a episiotomia ou se houve lesão
sangrante da mucosa, deverá ser feita a sutura.
É importante o obstetra fazer uma massagem na barriga
para ajudar a placenta a soltar-se do útero e sair mais facilmente.
Algumas das possíveis complicações que podem surgir na
gravidez são:
- Ameaça de parto prematuro
Pode ocorrer quando a mulher passa por situações
estressantes ou faz muito esforço físico, por exemplo. Seus sintomas incluem:
Contrações antes das 37 semanas de gestação e corrimento gelatinoso que pode ou
não conter vestígios de sangue (tampão mucoso).
- Anemia ferropriva
Pode ocorrer se a mulher consumir poucos alimentos
ricos em ferro ou sofrer com a má absorção de ferro no intestino, por exemplo.
Seus sintomas incluem: Cansaço fácil, dor de cabeça e fraqueza.
- Diabetes gestacional
Pode ocorrer devido ao consumo excessivo de açúcar ou
fontes de carboidratos. Seus sintomas incluem: Visão turva ou borrada e muita
sede.
O diabetes gestacional é uma incapacidade de o pâncreas
materno conseguir acompanhar o aumento de glicemia que é induzido pela
gravidez. Este aumento da glicemia ocorre para alimentar o feto e pode causar
repercussões graves quando ocorre de forma exagerada.
A hiperglicemia de forma acentuada pode prejudicar o
desenvolvimento fetal e a organogênese.
A insulina é o hormônio responsável pelo anabolismo
fetal, causando crescimento excessivo destes nas gestantes com DMG. A maior frequência
de fetos macrossômicos (>4 kg), aumenta o risco de:
- Traumatismos durante a passagem fetal no canal de
parto.
- Lacerações de trajeto da pelve materna.
- Indicação de cesárea.
- Desproporção céfalo-pélvica (que impede o parto
normal).
A gestante que desenvolve DMG está em maior risco de
ter Diabetes Mellitus tipo 2 no futuro. Esta conclusão é obtida através da
constatação de que o pâncreas destas mulheres não tem capacidade de acompanhar
o estado de hiperglicemia. Chance maior ocorre em obesidade e história
familiar.
Além disso, a presença de maior quantidade de glicose
na urina favorece a proliferação bacteriana e deixa a gestante mais vulnerável
a infecções do trato urinário.
- Pré-eclâmpsia
Pode ocorrer devido ao aumento excessivo da pressão
sanguínea causado pela má alimentação e falta de exercícios físicos. Seus
sintomas incluem: Pressão arterial acima de 140/90 mmHg, face ou as mãos
inchadas e presença de uma concentração anormalmente elevada de proteínas na
urina. Pré-eclâmpsia
geralmente vem em algum momento após a 20 ª semana de sua gravidez e fica
melhor dentro de seis semanas de você dar à luz.
A pré-eclâmpsia pode causar complicações para você,
como a mãe, para o seu bebê, ou para ambos. Quanto mais grave é a doença
torna-se, maior será o risco de complicações que irão desenvolver-se.
Já a eclampsia é um tipo de ataque ou convulsão, que é
uma complicação potencialmente fatal da gravidez. Menos de 1 em cada 100
mulheres com pré-eclâmpsia desenvolvem eclâmpsia. No entanto, a meta principal
do tratamento e cuidado de mulheres com pré-eclâmpsia é prevenir eclâmpsia e
outras complicações possíveis.
- Placenta prévia
É quando a placenta recobre parcial ou totalmente a
abertura do colo do útero, impossibilitando o trabalho de parto normal. É mais
comum em mulheres que possuem miomas. Seus sintomas incluem: um sangramento
vaginal indolor que pode ser de cor vermelha vivo e inicia no final da gestação
que pode ser leve ou intenso.
- Toxoplasmose
Infecção causada por um parasita chamado Toxoplasma
gondii, pode ser transmitida por animais domésticos como cães e gatos, e
alimentos contaminados. A doença não gera sintomas e é identificada num exame
de sangue. Apesar de ser potencialmente grave para o bebê, ela pode ser
facilmente evitada com medidas simples de higiene alimentar.
Podem-se evitar estas e outras complicações realizando
exames antes de iniciarem as tentativas para engravidar e realizar o pré-natal
corretamente. Assim a gravidez acontece normalmente, com muito menos risco de
complicações, trazendo alegria e paz para toda a família.
Agora que você já sabe bem sobre parto, basta escolher
qual será o seu!
Algumas Dicas:
- A relação sexual com o parceiro é permitida durante
todos os meses, já que a saúde do bebê não é prejudicada durante a relação
sexual. O sexo é permito durante toda a gravidez, a não ser que existam
intercorrências como sangramento e contrações.
- A grávida precisa tomar sol regularmente; é essencial
para a saúde tanto da mulher quanto do bebê.
No entanto, como a pele da gestante tem risco maior de
ficar com manchas devido a mudanças hormonais, é preciso evitar o sol das 10
até às 16 horas e sempre usar protetor solar com fator de proteção maior do que
30.
- Após a trigésima segunda semana, é melhor que as
grávidas não dirijam sozinhas. A partir daí, o bebê começa a se mexer mais,
podendo distrair a mulher. Além disso, os reflexos ficam mais lentos. Essa
restrição varia de acordo com o cotidiano e a saúde emocional e física da
mulher. Nessa etapa da gravidez, é preciso tomar mais cuidados.
Após a trigésima segunda semana, é melhor que as
grávidas não dirijam sozinhas. A partir daí, o bebê começa a se mexer mais,
podendo distrair a mulher. Além disso, os reflexos ficam mais lentos. Essa
restrição varia de acordo com o cotidiano e a saúde emocional e física da
mulher. Nessa etapa da gravidez, é preciso tomar mais cuidados.
- As gestantes devem continuar a fazer exercícios durante
a gravidez, já que o sedentarismo nesse período pode apresentar riscos para a
mulher e a criança. É recomendado atividades moderadas todos os dias da semana,
independente da fase da gestação. Por
isso, o acompanhamento de um profissional capacitado é muito importante.
- A depilação com cera quente ou feita com lâmina pode
ser feita sem restrições. No entanto, a chamada depilação definitiva, ou
depilação a laser, não é recomendada em nenhuma parte do corpo, já que nunca
foram feitos testes para saber qual é o efeito do laser no bebê.
- Durante as primeiras 16 semanas de gravidez, é
aconselhável não usar tinturas para cabelo. Esse cuidado deve ser tomado porque
o couro cabeludo é uma região bastante vascularizada, o que facilita a entrada
da química da tintura na corrente sanguínea. Substâncias como amônia, benzeno e
iodo podem ter efeito tóxico para o bebê, aumentando as chances de má-formação
e danos fetais.
- Ao contrário do que acontece com a tintura de cabelo, a
química do esmalte e da acetona não causa nenhum problema ao bebê. A química
utilizada nesses produtos é fraca e não há restrições para pintar as unhas
durante toda a gestação.
- É muito importante que a mulher corte o consumo de
bebida alcoólica de sua rotina, já que pesquisas mostram que até o consumo
apenas social de álcool pode levar à Síndrome Alcoólica Fetal. A Síndrome
Alcoólica Fetal é caracterizada pela má-formação do feto causada pela ingestão
de álcool pela mãe.
- É bom tomar cuidado com alguns produtos de limpeza,
principalmente aqueles que contenham amônia ou os seus derivados, já que essas
substâncias podem trazer malefícios ao bebê. Mesmo que sejam encontrados em
quantidades pequenas, esses produtos podem causar náusea na mãe e má formação
no feto.
- A alimentação na gravidez está cercada de mitos. Falar
que a grávida precisa comer por dois é um deles. Assim como quando a mulher não
está grávida, o importante é ter um prato variado e colorido, que contenha
vegetais, frutas, legumes, carboidratos, proteínas e gorduras, além de muita
água.
Para garantir disposição o dia todo e ajudar a combater
problemas como náuseas, cansaço e azia, as refeições devem ser divididas entre
três principais: café da manhã, almoço e jantar. As gestantes também devem se
alimentar de três em três horas. Para isso, o melhor é realizar lanches
saudáveis (frutas, iogurtes, cereais) entre as refeições.
- Não deve ser ingerido qualquer tipo de carne crua, já
que, nesse estado, ela possui maior chance de conter bactérias e outros
organismos que podem fazer mal para a mãe e o bebê, por isso, evite comer principalmente
comida japonesa.
É importante saber:
- Após o parto, você pode se sentir trêmula por causa da
adrenalina e dos ajustes que seu corpo começa a fazer imediatamente com tamanha
mudança.
- Há mulheres, que têm dificuldade de prestar muita
atenção ao bebê logo depois do nascimento, principalmente se o trabalho de
parto foi cansativo.
- Enquanto os médicos cuidam do bebê, você pode perguntar
qual é a nota Apgar dele, um número que descreve o estado da criança ao nascer.
- Admire seu bebê. Segure-o no colo bem pertinho de você,
de preferência com o contato da pele. Ofereça o seio o quanto antes: as
enfermeiras vão ajudá-la a amamentar.
- Não se preocupe se o bebê não parecer muito interessado
em mamar no primeiro contato. Só de ele estar ali, sentindo seu cheirinho e
encostado em você, o aleitamento já estará sendo incentivado.
- Após o parto (no caso de pré-eclâmpsia), deve-se
esperar a pressão arterial voltar ao normal dentro de 12 semanas, mas
geralmente isso ocorre muito mais cedo.
Espero
que tenham gostado. Até a próxima!
Fontes:
www.minhavida.com.br
Diretrizes para o Diagnóstico de Diabetes Gestacional.
FEBRASGO. 2012
www.brasilescola.com
Google
www.guiadobebe.com.br
www.ebah.com.br