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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


sábado, 18 de julho de 2015

Tudo que Você Precisa Saber sobre Parto


Dizem que uma das maiores dores que existem é a de parto. Porém, o conceito de dor muitas vezes é relativo. A pior dor é sempre a que eu estou sentindo, mas a dor em si é algo muito difícil de mensurar.

É inegável que a dor existe, e ela ocorre principalmente devido às contrações para empurrar o bebê. Uma cólica menstrual provoca dor, pois o útero precisa se contrair para expelir o sangue, imagine então a força de um útero com mais volume, para expulsar um bebê inteiro. Além disso, a dilatação do colo também pode ser dolorosa, por ser grande. Em geral no primeiro nascimento ele primeiro diminui, ficando com a circunferência de um dedo, e dilata até cerca de 10 centímetros de diâmetro.

Mas existe um fator que até hoje pode piorar a dor de parto: o medo do que vai acontecer. Se a mulher chegar assustada para o momento de dar a luz e não souber como vai ser, ela vai ter mais dor, por estar tensa diante do desconhecido.

Existem técnicas para reduzir a dor e algumas delas são bem diferentes, e as mais comuns são:

Anestesias

Pode-se fazer na hora em que o bebê está saindo, no caso raquidiana no períneo e nas pernas; ou, a partir de uma certa dilatação no começo do trabalho de parto, pode ser dada a peridural, que tira a dor mas permite a movimentação. Elas também podem ser misturadas no chamado duplo bloqueio. E caso seja preciso abrir um pequeno corte na vulva para que o bebê saia, a chamada episiotomia, é feita também uma anestesia local.

A indicação de anestesia (e do tipo de anestesia que vai ser usada) vai depender de fatores como o estágio do trabalho de parto, o quadro clínico e a tolerância da paciente à dor.

Ter um acompanhante (Lei n˚11.108/2005)

Estudos científicos comprovam que a presença de um acompanhante com a gestante contribui para aliviar a dor; reduzir o tempo do trabalho de parto e o número de cesáreas; aumenta os índices de amamentação; diminui a necessidade de medicação, o cansaço durante e depois do procedimento e as chances de depressão pós-parto.

A Lei 12.895/13 obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) ou conveniados a manter, em local visível, aviso de que as gestantes têm direito a acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto.
O acompanhamento familiar deixa a parturiente mais tranquila, tornando o parto mais seguro, ao constatar que a equipe especializada dos hospitais não consegue oferecer o suporte emocional que a parturiente necessita.

Respiração correta

Além de ser uma fonte de oxigênio, a respiração reduz a liberação de substâncias que pioram a dor e dá a mulher um controle emocional melhor. Mas o tipo de respiração muda conforme o momento do parto: na das contrações é melhor respirar lenta e profundamente, para oxigenar melhor o corpo da mãe e o bebê. Já no momento de expulsão, quando o bebê está saindo, indica-se a "respiração cachorrinho", rápida e arfante.

Para controlar a respiração, aliviando a dor, basta:

Encher o peito de ar como se estivesse cheirando uma flor e soltar o ar muito lentamente como se estivesse soprando uma vela.

Ficar em um ambiente calmo, com luminosidade baixa e sem ruído. No entanto, a mulher pode ouvir uma musica relaxante para ajudá-la a ficar calma e aliviar a dor.
                                                    

Massagem relaxante

Fazer uma massagem no fundo das costas, com movimentos circulares suaves, é uma boa estratégia para aliviar a dor, pois diminui a tensão dos músculos provocada pelo peso da barriga.

A mulher também pode fazer uma massagem relaxante ao longo do corpo com um creme hidratante, pois o contato das mãos com a pele da grávida ajuda a diminuir o estresse, levando à sensação de prazer.

Além disso, tomar um banho quente ou aplicar uma bolsa de água quente nas costas, também ajuda a relaxar os músculos e a diminuir a dor, podendo ajudar a complementar a massagem em alguns momentos.

Antes de surgir a dor provocada pela contração, a grávida pode andar lentamente com o apoio de um familiar para permitir que o bebê se posicione corretamente no útero e, o nascimento ocorre mais rápido, diminuindo o tempo da dor.

No entanto, durante a dor intensa da contração, a grávida deve escolher uma posição corporal que permita aliviar a dor, como:

1- Ajoelhar com o corpo inclinado sobre almofadas ou bola de parto;

2- Ficar de pé e apoiar-se no parceiro, abraçando o pescoço;

3- Posição de 4 apoios em cima da cama, fazendo força com os braços, como se estivesse empurrando o colchão para baixo;

4- Sentar no chão com as pernas abertas, dobrando as costas em direção aos pés;


Além destas posições, a mulher pode usar uma cadeira para sentar-se em diferentes posições, identificando qual a posição que lhe ajuda a relaxar mais facilmente durante as contrações.

Existem dois tipos de parto: o parto cirúrgico (a cesárea/cesariana) e o parto vaginal (ou natural).

Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos vaginais cirúrgicos – que acontecem normalmente em hospitais com intervenções médicas como anestesia, aplicação de ocitocina (hormônio sintético que induz as contrações uterinas), episiotomia (corte vaginal) etc.; e partos vaginais naturais – apenas com intervenções extremamente necessárias.

O parto normal pode ser realizado em posições variadas, como deitada, de cócoras ou utilizando uma cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada.

Quanto aos locais, em maternidades há mais recursos de assistência para a mãe e o recém-nascido, mas há quem opte por ter o bebê em casas de parto ou no próprio domicílio.

Nem sempre o parto normal é possível. Nesses casos, a cesariana é uma cirurgia decisiva para garantir a segurança da mãe e do bebê. A operação consiste em um corte na parede abdominal e no útero.


No entanto, o melhor tipo de parto é aquele em que tanto a mãe quanto o bebê são submetidos às melhores condições possíveis. Por isso, o pré-natal é importante, pois fornece informações essenciais para ajudar o médico a decidir junto com o casal a opção de parto mais adequado para aquela gestante em particular e seu bebê.

A vantagem do parto normal, é que a criança nasce por via natural, sem ninguém interferir. No parto normal, em três dias a mulher já está “nova”. A compressão que o tórax da criança sofre ao passar pelo canal de parto ajuda a eliminar o líquido amniótico. A ligação mãe e filho são maiores, porque o trabalho dela é ativo, participando do nascimento. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 3% das crianças nascidas dessa forma passam pela UTI neonatal por conta de desconforto respiratório transitório. A desvantagem é que, se o trabalho for muito longo, a criança pode nascer cansada, com a escala de Apgar – que é a “nota” do nascimento – muito baixa. Já para a mãe, o ponto negativo é que ele pode levar à ruptura de períneo e piorar o quadro hemorroidário.

A cesárea é uma cirurgia e, como tal, tem indicações para ser realizada. A vantagem é que, por isso mesmo, é um procedimento rápido e com hora marcada. Na intercorrência de parto normal, é a melhor indicação. Na cesárea, em 15 dias se tem uma recuperação boa. Em 30 a 40 dias, os tecidos estarão cicatrizados e a mulher está liberada para fazer as atividades cotidianas. Mas a cicatrização completa ocorre apenas em seis meses. As contrapartidas são os riscos inerentes a uma cirurgia: abertura da cicatriz, infecção e hemorragia. Além disso, a chance de gravidez ectópica – aquela em que o embrião é fixado na tuba uterina – no futuro é maior.

Se a mulher tem hipertensão, problemas ósseos na pélvis ou nos rins, a cesárea aparece como a melhor opção. De qualquer forma, o ideal é que, mesmo nesse caso, ela entre em trabalho de parto, com dilatação e contração. Se a grávida tem pré-eclâmpsia ou está com a pressão alta fora de controle, primeiro o médico compensa a patologia e só depois faz o parto. A menos que haja sofrimento fetal, é feito o parto pela via mais rápida. Se o médico precisa acelerar o parto por conta de qualquer problema e já há dilatação, a equipe faz o parto normal. Se não, realiza a cesariana.

A mulher deve fazer um exame ginecológico, para avaliar o colo uterino. Ou seja, se o colo está grosso ou se já está se preparando para o nascimento do bebê. Os exames vão avaliar também a posição da criança: se ela está alta, encaixada, sentada ou transversa, e também se existe desproporção céfalo-pélvica, ou seja, se a cabeça dela é muito grande para passar pela pélvis da mãe. Agora, tudo isso tem de ser feito levando em conta também o período da gestação. É preciso esperar 40 semanas. Até lá, a posição do bebê pode mudar. E mesmo um pouco depois disso. Por essa razão, é importante analisar as condições fetais enquanto se espera para fazer o parto.

Os principais sinais de trabalho de parto normal acontecem após as 37 semanas de gestação e incluem as contrações uterinas que aumentam de intensidade e frequência e o rompimento da "bolsa da água".

Os sinais de trabalho de parto prematuro, que podem ocorrer entre as 20 e 37 semanas de gestação começam normalmente com as contrações ritmadas e dolorosas e, neste caso, a mulher deve informar o seu médico e ir imediatamente ao hospital.

São sinais de trabalho de parto:

Cólica forte - contrações: estas contrações são ritmadas e surgem acompanhadas de dor. Inicialmente, surgem em tempos espaçados e vão diminuindo seu intervalo com o passar do tempo, tornando-se cada vez mais dolorosas e intensas.
                                                     

Rompimento da bolsa: a gestante poderá observar que a bolsa rompeu quando vai ao banheiro e nota a saída de um líquido semelhante à urina, porém mais claro e turvo, que pode conter alguns traços esbranquiçados e que ela não consegue controlar.

Perda do tampão mucoso: após ir ao banheiro e limpar-se, a grávida poderá observar a presença de uma secreção amarronzada com vestígios de sangue que servia para proteger o colo do útero. A sua perda pode indicar que o trabalho de parto está iniciando nesse exato momento, no entanto ele ainda poderá demorar mais alguns dias para acontecer.

                                                  

Dilatação do colo do útero: esta dilatação aumenta à medida que o trabalho de parto se desenvolve, mas só consegue ser observada pelo médico e/ou enfermeiro (a) obstetriz através do exame de "toque".

No caso de primeiro filho, o tempo de trabalho de parto normal varia entre 8 a 24 horas, mas este tempo diminui a cada gravidez.

Ao identificar que está em trabalho de parto, deve-se levar em consideração alguns fatores como:

Se está marcada a cesária

Quando a grávida deseja fazer uma cesária, mas entrou em trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia, deverá informar o médico imediatamente enquanto se desloca para o hospital.

Se deseja um parto normal

​​Quando a grávida deseja um parto normal e descobre que entrou em trabalho de parto, deverá ficar calma e ver no relógio de quanto em quanto tempo vêm às contrações.

No início do trabalho de parto a grávida pode continuar fazendo suas atividades diárias. Especialmente quando é o nascimento do primeiro filho, porque neste caso o trabalho de parto leva muitas horas.

Durante o trabalho de parto a dor deverá ir aumentando aos poucos, mas quanto mais calma e relaxada à mulher estiver, melhor será o andamento do trabalho de parto.
Se a bolsa ainda não estiver rompida, o que se pode fazer para aliviar a dor das contrações é tomar um banho morno, entrar numa banheira devidamente limpa ou numa pequena piscina porque a água quente relaxa, favorecendo a dilatação.
Deve-se ir para o hospital quando as contrações ficam muito fortes e vêm a cada 20 ou 15 minutos, no entanto deve-se ter em conta o trânsito e a distância do hospital.
  

Parto Humanizado

A humanização do parto não significa mais uma nova técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o respeito à fisiologia do parto e à mulher.

Muitos hospitais e serviços médicos ignoram as regulamentações exigidas pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde, seja por querer todo o controle da situação do parto, por conveniência dos hospitais em desocupar leito mais rápido ou por comodidade de médicos e mulheres em que no mundo atual não se pode perder muito tempo.

Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos. O médico deve mostrar todas as opções que a mulher tem de escolha baseado na história do pré-natal e desenvolvimento fetal e acompanhar essas escolhas, intervindo o menos possível.

É a mulher que deve escolher onde ter o bebê, qual acompanhante quer ao seu lado na hora do trabalho de parto e no parto, liberdade de movimentação antes do parto e em que posição é melhor na hora do nascimento, direito de ser bem atendida e amamentar na primeira meia hora de vida do bebê. Para isso, é fundamental o pré-natal.

Fases do Trabalho de Parto

Geralmente, o trabalho de parto inicia-se espontaneamente entre as 37 e as 40 semanas de gestação logo após aparecerem os sinais de parto e as contrações irregulares, as quais vão se intensificando, até ficarem regulares e com intervalos de 10 em 10 minutos.

1 - Fase latente:

Caracterizada pela dilatação do canal de parto, que é o local por onde o bebê passa para sair, podendo dilatar até dez centímetros. Nesta fase, que pode demorar de 12 a 16 horas, a mulher poderá sentir dores devido às contrações, cada vez mais regulares e próximas.

2 - Fase ativa:

Nesta fase, a mulher já está mais próxima de atingir os 10 cm de dilatação, quando se inicia a fase do período expulsivo, que pode demorar até 2 horas. Nesse momento, a mulher deve começar a fazer força para a descida da apresentação fetal. Para facilitar o nascimento, pode ser necessário fazer um pequeno corte no períneo, que é espaço entre a vagina e o ânus para facilitar a saída do feto.

Durante esta fase é importante que em cada contração, a grávida inspire profundamente e, depois, não deixe sair o ar enquanto faz força. Além disso, deve aproveitar o intervalo entre duas contrações para descontrair e recuperar as forças.

3 - Fase da dequitação:

Esta fase ocorre depois do nascimento do bebê, sendo caracterizada pela saída da placenta, que pode sair espontaneamente ou ser retirada pelo médico. Se o obstetra realizou a episiotomia ou se houve lesão sangrante da mucosa, deverá ser feita a sutura.

É importante o obstetra fazer uma massagem na barriga para ajudar a placenta a soltar-se do útero e sair mais facilmente.

Algumas das possíveis complicações que podem surgir na gravidez são:

Ameaça de parto prematuro

Pode ocorrer quando a mulher passa por situações estressantes ou faz muito esforço físico, por exemplo. Seus sintomas incluem: Contrações antes das 37 semanas de gestação e corrimento gelatinoso que pode ou não conter vestígios de sangue (tampão mucoso).

Anemia ferropriva

Pode ocorrer se a mulher consumir poucos alimentos ricos em ferro ou sofrer com a má absorção de ferro no intestino, por exemplo. Seus sintomas incluem: Cansaço fácil, dor de cabeça e fraqueza.

Diabetes gestacional

Pode ocorrer devido ao consumo excessivo de açúcar ou fontes de carboidratos. Seus sintomas incluem: Visão turva ou borrada e muita sede.

O diabetes gestacional é uma incapacidade de o pâncreas materno conseguir acompanhar o aumento de glicemia que é induzido pela gravidez. Este aumento da glicemia ocorre para alimentar o feto e pode causar repercussões graves quando ocorre de forma exagerada.

A hiperglicemia de forma acentuada pode prejudicar o desenvolvimento fetal e a organogênese.

A insulina é o hormônio responsável pelo anabolismo fetal, causando crescimento excessivo destes nas gestantes com DMG. A maior frequência de fetos macrossômicos (>4 kg), aumenta o risco de:

Traumatismos durante a passagem fetal no canal de parto.

Lacerações de trajeto da pelve materna.

Indicação de cesárea.

Desproporção céfalo-pélvica (que impede o parto normal).


A gestante que desenvolve DMG está em maior risco de ter Diabetes Mellitus tipo 2 no futuro. Esta conclusão é obtida através da constatação de que o pâncreas destas mulheres não tem capacidade de acompanhar o estado de hiperglicemia. Chance maior ocorre em obesidade e história familiar.

Além disso, a presença de maior quantidade de glicose na urina favorece a proliferação bacteriana e deixa a gestante mais vulnerável a infecções do trato urinário.

Pré-eclâmpsia

Pode ocorrer devido ao aumento excessivo da pressão sanguínea causado pela má alimentação e falta de exercícios físicos. Seus sintomas incluem: Pressão arterial acima de 140/90 mmHg, face ou as mãos inchadas e presença de uma concentração anormalmente elevada de proteínas na urina. Pré-eclâmpsia geralmente vem em algum momento após a 20 ª semana de sua gravidez e fica melhor dentro de seis semanas de você dar à luz.

A pré-eclâmpsia pode causar complicações para você, como a mãe, para o seu bebê, ou para ambos. Quanto mais grave é a doença torna-se, maior será o risco de complicações que irão desenvolver-se.

Já a eclampsia é um tipo de ataque ou convulsão, que é uma complicação potencialmente fatal da gravidez. Menos de 1 em cada 100 mulheres com pré-eclâmpsia desenvolvem eclâmpsia. No entanto, a meta principal do tratamento e cuidado de mulheres com pré-eclâmpsia é prevenir eclâmpsia e outras complicações possíveis.

Placenta prévia

É quando a placenta recobre parcial ou totalmente a abertura do colo do útero, impossibilitando o trabalho de parto normal. É mais comum em mulheres que possuem miomas. Seus sintomas incluem: um sangramento vaginal indolor que pode ser de cor vermelha vivo e inicia no final da gestação que pode ser leve ou intenso.

Toxoplasmose

Infecção causada por um parasita chamado Toxoplasma gondii, pode ser transmitida por animais domésticos como cães e gatos, e alimentos contaminados. A doença não gera sintomas e é identificada num exame de sangue. Apesar de ser potencialmente grave para o bebê, ela pode ser facilmente evitada com medidas simples de higiene alimentar.

Podem-se evitar estas e outras complicações realizando exames antes de iniciarem as tentativas para engravidar e realizar o pré-natal corretamente. Assim a gravidez acontece normalmente, com muito menos risco de complicações, trazendo alegria e paz para toda a família.

Agora que você já sabe bem sobre parto, basta escolher qual será o seu!

Algumas Dicas: 

A relação sexual com o parceiro é permitida durante todos os meses, já que a saúde do bebê não é prejudicada durante a relação sexual. O sexo é permito durante toda a gravidez, a não ser que existam intercorrências como sangramento e contrações.

A grávida precisa tomar sol regularmente; é essencial para a saúde tanto da mulher quanto do bebê.

No entanto, como a pele da gestante tem risco maior de ficar com manchas devido a mudanças hormonais, é preciso evitar o sol das 10 até às 16 horas e sempre usar protetor solar com fator de proteção maior do que 30.

Após a trigésima segunda semana, é melhor que as grávidas não dirijam sozinhas. A partir daí, o bebê começa a se mexer mais, podendo distrair a mulher. Além disso, os reflexos ficam mais lentos. Essa restrição varia de acordo com o cotidiano e a saúde emocional e física da mulher. Nessa etapa da gravidez, é preciso tomar mais cuidados.

Após a trigésima segunda semana, é melhor que as grávidas não dirijam sozinhas. A partir daí, o bebê começa a se mexer mais, podendo distrair a mulher. Além disso, os reflexos ficam mais lentos. Essa restrição varia de acordo com o cotidiano e a saúde emocional e física da mulher. Nessa etapa da gravidez, é preciso tomar mais cuidados.

As gestantes devem continuar a fazer exercícios durante a gravidez, já que o sedentarismo nesse período pode apresentar riscos para a mulher e a criança. É recomendado atividades moderadas todos os dias da semana, independente da fase da gestação. Por isso, o acompanhamento de um profissional capacitado é muito importante.

A depilação com cera quente ou feita com lâmina pode ser feita sem restrições. No entanto, a chamada depilação definitiva, ou depilação a laser, não é recomendada em nenhuma parte do corpo, já que nunca foram feitos testes para saber qual é o efeito do laser no bebê.

Durante as primeiras 16 semanas de gravidez, é aconselhável não usar tinturas para cabelo. Esse cuidado deve ser tomado porque o couro cabeludo é uma região bastante vascularizada, o que facilita a entrada da química da tintura na corrente sanguínea. Substâncias como amônia, benzeno e iodo podem ter efeito tóxico para o bebê, aumentando as chances de má-formação e danos fetais.

Ao contrário do que acontece com a tintura de cabelo, a química do esmalte e da acetona não causa nenhum problema ao bebê. A química utilizada nesses produtos é fraca e não há restrições para pintar as unhas durante toda a gestação.

É muito importante que a mulher corte o consumo de bebida alcoólica de sua rotina, já que pesquisas mostram que até o consumo apenas social de álcool pode levar à Síndrome Alcoólica Fetal. A Síndrome Alcoólica Fetal é caracterizada pela má-formação do feto causada pela ingestão de álcool pela mãe.

É bom tomar cuidado com alguns produtos de limpeza, principalmente aqueles que contenham amônia ou os seus derivados, já que essas substâncias podem trazer malefícios ao bebê. Mesmo que sejam encontrados em quantidades pequenas, esses produtos podem causar náusea na mãe e má formação no feto.

A alimentação na gravidez está cercada de mitos. Falar que a grávida precisa comer por dois é um deles. Assim como quando a mulher não está grávida, o importante é ter um prato variado e colorido, que contenha vegetais, frutas, legumes, carboidratos, proteínas e gorduras, além de muita água.

Para garantir disposição o dia todo e ajudar a combater problemas como náuseas, cansaço e azia, as refeições devem ser divididas entre três principais: café da manhã, almoço e jantar. As gestantes também devem se alimentar de três em três horas. Para isso, o melhor é realizar lanches saudáveis (frutas, iogurtes, cereais) entre as refeições.

Não deve ser ingerido qualquer tipo de carne crua, já que, nesse estado, ela possui maior chance de conter bactérias e outros organismos que podem fazer mal para a mãe e o bebê, por isso, evite comer principalmente comida japonesa.

É importante saber:

Após o parto, você pode se sentir trêmula por causa da adrenalina e dos ajustes que seu corpo começa a fazer imediatamente com tamanha mudança.

Há mulheres, que têm dificuldade de prestar muita atenção ao bebê logo depois do nascimento, principalmente se o trabalho de parto foi cansativo.

Enquanto os médicos cuidam do bebê, você pode perguntar qual é a nota Apgar dele, um número que descreve o estado da criança ao nascer.

Admire seu bebê. Segure-o no colo bem pertinho de você, de preferência com o contato da pele. Ofereça o seio o quanto antes: as enfermeiras vão ajudá-la a amamentar.

Não se preocupe se o bebê não parecer muito interessado em mamar no primeiro contato. Só de ele estar ali, sentindo seu cheirinho e encostado em você, o aleitamento já estará sendo incentivado.

Após o parto (no caso de pré-eclâmpsia), deve-se esperar a pressão arterial voltar ao normal dentro de 12 semanas, mas geralmente isso ocorre muito mais cedo.
Espero que tenham gostado. Até a próxima!



Fontes:

www.minhavida.com.br
Diretrizes para o Diagnóstico de Diabetes Gestacional. FEBRASGO. 2012
www.brasilescola.com
Google 
www.guiadobebe.com.br
www.ebah.com.br