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"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


terça-feira, 28 de abril de 2015

Principais Doenças do Aparelho Reprodutor Feminino



O sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, aonde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.
Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona.
As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário.
O útero possui a forma de uma pera invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina.
A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
A mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microrganismos nesta região.
A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pelos.
É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados.
O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.


É fundamental que a mulher faça exames periódicos para avaliar o seu estado de saúde e prevenir as doenças do sistema reprodutor e procurar aconselhamento sempre que se sinta desconfortável na sua vida sexual e reprodutiva.

Principais doenças que afetam o aparelho reprodutor da mulher:

  • Cancro do Colo do Útero
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
  • Cancro do Endométrio ou do Útero
  • Cancro do Colo do Útero
  • Corrimentos Vaginais

O Cancro do Colo do Útero tem a sua origem num dos vários tipos de Vírus do Papiloma Humano (HPV). O seu contágio ocorre na maior parte das vezes por via sexual.
Existem mais de 80 tipos de HPV: alguns afetam a pele e causam verrugas, outros afetam o aparelho genital e causam condilomas ou verrugas genitais.

Estima-se que 80% das mulheres e dos homens tenham contactado com o vírus em alguma fase da sua vida. Na maior parte das vezes a infecção é assintomática, o que significa que as pessoas desconhecem que a têm.
Nos casos em que isso não acontece, esta situação pode levar ao aparecimento do Cancro do Colo do Útero.

Fatores de risco:

O risco aumenta com o início precoce das relações sexuais e com o número de parceiros sexuais que uma pessoa tem ao longo da vida. As defesas imunológicas têm um papel fundamental ao proteger o desenvolvimento da infecção. Normalmente, a maioria das mulheres é capaz de combater a infecção.

Diagnóstico:

A infecção por HPV pode ser diagnosticada de várias maneiras. A citologia do colo do útero, vulgarmente conhecida por Exame de Papanicolau, pode detectar as alterações celulares causadas pelo vírus. Estas alterações podem também ser detectadas através de um exame chamado Colposcopia que consiste na observação do colo do útero com um microscópio ou, no caso dos homens, através da observação do pénis com uma lupa - a Peniscopia.

Métodos de tratamento:

Como ter a infecção não significa ter a doença, a infecção por si só não necessita de tratamento. No entanto, algumas manifestações da infecção como os condilomas da vulva, nas mulheres, ou do pénis, nos homens, devem ser tratadas.

Se as alterações nas células ou nos tecidos são ligeiras, muitas vezes não é necessário tratar, bastando uma vigilância adequada pelo seu médico. Já nos casos em que se verifiquem anomalias severas, o/a médico/a irá aconselhar o tratamento adequado.

A vacina contra o Vírus do Papiloma Humano já se encontra disponível e em Portugal são comercializadas duas marcas cuja compra é comparticipada pela mulher. A vacinação é gratuita até aos 13 anos.

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

A DIP é uma infecção do trato genital superior feminino, o que significa que pode envolver o endométrio, as trompas, os ovários e estruturas adjacentes.
Em casos mais severos, a DIP pode causar infertilidade ou gravidezes ectópicas.


Causas:

A DIP resulta normalmente da gonorreia ou da infecção por clamídia.

Fatores de risco:

  • Idade inferior a 25 anos
  • Múltiplos parceiros sexuais
  • Utilização do DIU - Dispositivo Intra-uterino

Sintomas e tratamento:

Os sintomas podem ser pouco perceptíveis e pode passar por dor na zona abdominal baixa, febre, secreção vaginal com mau odor, hemorragia irregular e dor durante as relações sexuais.

É possível curar a DIP com recurso a antibióticos e o seu tratamento deve ser iniciado assim que o problema é detectado.

Cancro do Endométrio ou do Útero:

O endométrio é a mucosa que reveste o interior da cavidade uterina. Durante a vida da mulher, o endométrio sofre uma série de alterações. A formação de células malignas cancerígenas nos tecidos do endométrio provoca o cancro desta mucosa.

O grau de um câncer de endométrio está baseado na quantidade de glândulas que formam o câncer e que são similares às glândulas encontradas no endométrio normal e sadio. Em cânceres de baixo grau mais tecido canceroso forma glândulas. Quanto maiores sejam os graus do câncer, mais células cancerosas estão agrupadas de forma irregular e desorganizada e não formam glândulas.

Grau 1 - Tumores com 95% ou mais de tecido cancerígeno que forma glândulas.

Grau 2 - Tumores com 50 a 94% de tecido cancerígeno que forma glândulas.

Grau 3 - Tumores com menos da metade do tecido cancerígeno formando glândulas, é chamado de "alto grau”. Tendem a ser agressivos e têm um prognóstico menos favorável que os de baixo grau G1 e G2.



Fatores de risco:

  • Menstruar muito cedo
  • Entrar na menopausa muito tarde ou não ter filhos
  • Consumo excessivo de gordura e estilo de vida
  • Predisposição genética
  • Uso de hormonas como o estrogênio

Sintomas:

  • Hemorragia fora do período normal
  • Dificuldade ou dor em urinar
  • Dor durante a relação sexual
  • Dor na zona pélvica

O tratamento disponível aplicável depende do estádio em que o cancro se encontra, mas pode incluir a cirurgia e a radioterapia.

Corrimentos vaginais:

Freqüentemente os corrimentos vaginais estão associados a diversas infecções decorrentes de vaginose bacteriana, candidíase ou tricomoníase. As causas que não são atribuídas às infecções estão ligadas a processos alérgicos, durante o processo ovulatório e deficiência de estrogênio, caracterizado como corrimento fisiológico.

Tendo como referência as diversas etiologias que causam o corrimento vaginal é imprescindível se atentar para as características de cada um objetivando um diagnóstico mais eficaz.
Tipos de corrimento vaginal

Corrimento transparente, aquoso, sem cheiro:


É o corrimento mais comum em mulheres com idade reprodutiva. É típico de bactérias que alteram o Ph normal da vagina, como a Gardnerella vaginalis, Peptostreptococcus, Mobiluncus, Prevotella, etc. Mais conhecida como vaginose bacteriana e não é considerada doença sexualmente transmissível. A vaginose bacteriana também é, na maioria das mulheres, assintomática.
A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que vive normalmente na flora vaginal de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas.
A vaginose causada pela bactéria em questão pode não apresentar manifestações clínicas. Entretanto quando há, essas manifestações caracterizam-se por um corrimento amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e odor desagradável; pode ocorrer coceira vaginal (prurido), mas não é comum.
Nos pacientes do sexo masculino, essa bactéria pode causar uretrite e, eventualmente, balanopostite (inflamação do prepúcio e glande). A uretrite na maioria das vezes é assintomática e não necessita de tratamento. Quando há manifestações clínicas, restringem-se a um prurido e um leve ardor durante a micção; raramente causa corrimento uretral.
A transmissão é considerada primária nas mulheres e sexual nos homens; é apenas no homem contaminado que podemos dizer que se trata de uma doença sexualmente transmissível (DST). As mulheres que possuem muitos parceiros sexuais estão mais propensas a adquirir essa infecção.




O tratamento farmacológico é com base em duchas vaginais com peróxido de hidrogênio objetivando restabelecer a flora vaginal, e administrando Clindamicina de uso oral.
Se você tem apresentado outros sintomas, com corrimento que apresenta liquido marrom ou com sangue, sente dores após relação sexual, fique atenta! Nesses casos procure imediatamente um médico, pois corrimentos desse tipo podem ser sintomas de doenças mais sérias causadas por vírus como HPV, HIV e pode também ser câncer de vagina, do colo do útero ou do endométrio.

Corrimento de cor acinzentada, amarelo ou esverdeado:


Se o corrimento vaginal além da cor apresentar um aspecto espumoso, com mau cheiro e acompanhado de coceiras intensas a principal causa é a Trichomonas vaginalis, mais conhecida como tricomoníase que atinge 70% dos casos diagnosticados em mulheres.
A tricomoníase pode também atingir os homens, porém a prevalência é muito menor devido o fato de se apresentar de maneira benigna e muitas vezes assintomática.
A infecção é transmitida através do contato sexual e o tratamento é terapêutico com base no Metronidazol 2g em dose única, recomendando-se a abstinência sexual até o fim do tratamento. 


Corrimento branco com coceira:

Corrimento esbranquiçado, grumoso, semelhante a leite talhado acompanhado de coceira e queimação provavelmente é causado por fungos. É a segunda causa mais comum de infecção vaginal, Candida albicans, mais conhecida como candidíase. Não é uma infecção sexualmente transmissível, mas é identificado com frequência em mulheres que têm vida sexual ativa e possui outras infecções vaginais.

As causas da candidíase estão relacionadas a diversos fatores externos, como uso de contraceptivos, uso de métodos de barreiras e dispositivo intra-uterino, diabetes mellittus, e alimentação rica em açúcares que podem ser agravantes para surgimento dos fungos que causam a candidíase.
O tratamento farmacológico é administrado com antifúngicos orais de uso tópico ou sistêmico, como Butoconazol, Clotrimazol e Terconazol.

Corrimento esbranquiçado, amarelado com mau cheiro:


Pode ser a mais comum das infecções sexualmente transmissíveis, a Chlamydia trachomatis, mais conhecida como clamídia. É uma infecção bacteriana, na maioria das vezes assintomática. Mas manifestados os sintomas o tratamento deve ser imediato, pois a infecções pode deixar sequelas, como doença inflamatória pélvica e infertilidade.
O tratamento farmacológico da clamídia é terapêutico, sendo administrada a Azitromicina em dose única, também suspendendo as relações sexuais até o fim do tratamento.
Cuidados que podem prevenir e tratar o corrimento vaginal
·        Mantenha a área genital sempre limpa e seca.
· Use sempre preservativos para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
·   Se você está fazendo uso de antibióticos, consuma iogurte pro biótico com lactobacilos para prevenir o surgimento da candidíase.
·         Para quem é diabético, procure manter a glicemia controlada.
·        Opte por usar roupas intimas de algodão e de cores claras.
·        Dê preferência aos absorventes externos.


O mais importante é que procure, na hora de ter relações sexuais com seu parceiro, se proteger, use sempre camisinha e para maiores dúvidas procure o auxílio de um ginecologista.
O que fazer no dia-a-dia para evitar o corrimento:

Tudo que aumenta o calor e a umidade dentro da vagina pode predispor a um aumento do corrimento. Portanto, algumas medidas podem evitar que ele aconteça são:

- Dormir sem calcinha, pois diminui o calor na vagina;

- Usar calcinhas de algodão (o algodão tende a esquentar menos que os tecidos sintéticos e, por isso, o fungo ou bactéria têm menor tendência de se proliferar);

- Utilizar sabonetes íntimos diariamente no banho (eles ajudam a manter a flora vaginal normal equilibrada);

- Não usar roupas apertadas, pois elas aumentam o calor e tornam a vagina um bom meio de proliferação dos fungos e bactérias;

- Não deixar a calcinha pendurada no banheiro (isso pode estimular a proliferação dos fungos e bactérias na calcinha);

- Secar bem os pelos da vulva, pois isso ajuda a diminuir a umidade desta região.

- Secar bem os pelos da vulva, pois isso ajuda a diminuir a umidade desta região.

O papel da alimentação equilibrada é manter a produção constante dos lactobacilos vaginais (que são as células de defesa da vagina) e manter o pH (grau de acidez) vaginal equilibrado, evitando a colonização de bactérias estranhas ao corpo feminino.

Fontes:
http://www.todabiologia.com/anatomia/utero.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Útero
http://www.agecom.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=23163
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2010. MMWR 2010.
Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, 4ª edição. Brasília, 2005.
Freitas F, Menke CH, Rivoire WA, Passos EP. Rotinas em ginecologia, 5ªedição. Artmed, Porto Alegre, 2006.
DeCherney A, Nathan L, Goodwin TM, Laufer N. Current Diagnosis and Treatment – Obstetrics & Ginecology, 10th edition. McGraw-Hill Medical, 2006.


Por hoje é isso!
Espero que tenham gostado...agora é só curtir e compartilhar!
Beijos e até apróxima postagem!

3 comentários:

  1. Amei o conteúdo do texto .vou tirar um 18no trabalho da escola .

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  2. ESTOU TOTALMENTE CURADO DO HIV PELO MÉDICO JAMES HERBAL MEDICINE Alguém ainda duvida das ervas naturais? Tenho visto a grande importância das ervas naturais e o trabalho maravilhoso que realizam na vida das pessoas. Eu me pergunto por que as pessoas ainda gastam seu dinheiro em cirurgias, injeções e medicamentos cada vez que ficam doentes. Ervas naturais podem curar todos os tipos de doenças, incluindo doença de Parkinson, Esquizofrenia, Câncer, Escoliose, Câncer de Bexiga, Câncer Colorretal, Câncer de Mama, Câncer Renal, Leucemia, Câncer de Pulmão, Câncer de Pele, Câncer Uterino, Câncer de Próstata, Fibromialgia, Síndrome Fibrodisplasia, Epilepsia Dupuytren doença, Diabetes, Doença celíaca, Angiopatia, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Alzheimer, Carcinoma adrenocortical.Asthma, Doenças alérgicas. HIV_Aids, Herpes, Doença inflamatória intestinal, DPOC, Diabetes. herpes, câncer, queima vaginal, diabéticos, asma, EBV, HIV, hepatite, aumento de volume, etc. Já vi com meus próprios olhos. Fui curado do HIV / aids e minha tia e seu marido foram curados do herpes pelo Dr. James, que usa ervas naturais para curar diferentes tipos de doenças. Até o Dr. James provou para o mundo inteiro inúmeras vezes que as ervas naturais podem curar todos os tipos de doenças e ele curou inúmeras pessoas usando ervas naturais. Eu sei que é difícil de acreditar, mas sou um testemunho vivo. Ele preparou medicamentos fitoterápicos e os enviou para mim por meio do DHL COURIER DELIVERY SERVICES e eu os tomei conforme ele instruiu. 11 dias depois, fui ao hospital fazer um checkup, saiu o resultado e testei NEGATIVO. Não há mal nenhum em experimentar ervas, só vai te curar do que você é, então por que você não experimenta as ervas e vê sua eficácia ... Seu medicamento fitoterápico é fácil de beber sem nenhum lado Contacte o Dr. James no Email .... drjamesherbalmix@gmail.com ..

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