Sejam Bem vindos!

"Confie no Senhor e faça o bem, assim habitará a terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá os desejos de seu coração.Entregue seu caminho ao Senhor; confie nEle e Ele agirá."

Salmos 37:3-5


terça-feira, 30 de abril de 2013

Doenças do Sangue e os Principais Exames Laboratoriais

O sangue que percorre nossas artérias e veias através do sistema circulatório e possui extrema importância para nossa vida.

Características, funções e componentes do sangue:
Os glóbulos vermelhos são tão pequenos que em uma pequena gota de sangue são encontrados mais de cinco milhões deles. Os glóbulos vermelhos têm essa coloração graças à hemoglobina, que chega às veias sem oxigênio, após ter realizado sua distribuição, através das artérias, por todo o corpo. Como é o oxigênio que dá à hemoglobina a coloração vermelha, os glóbulos vermelhos das veias possuem de fato a coloração azul-arroxeada.
A vida útil dos glóbulos é curta, mas graças à medula de certos ossos é possível o nascimento de novos glóbulos a cada minuto.
No corpo de uma pessoa saudável, a distribuição destes glóbulos ocorre da seguinte forma: Para cada quinhentos glóbulos vermelhos, existe somente um glóbulo branco. Sua função em nosso corpo é tão importante quanto à dos glóbulos vermelhos, embora ocorra de forma bastante diferente. Os glóbulos brancos funcionam como verdadeiros "soldados de defesa", uma vez que protegem nosso organismo contra a invasão dos germes de inúmeras doenças. O combate contra estes germes ocorre com a absorção destes pelos glóbulos brancos que os absorvem, matando-os. A quantidade de glóbulos brancos geralmente é aumentada quando ficamos doentes, porém, este fato aumenta proporcionalmente a gravidade da doença.
O plasma, em sua grande maioria, é constituído de água, na qual estão dissolvidas várias substancias químicas importantes para manter o corpo ativo e saudável. Além disso, ele ainda transporta os alimentos digeridos, desde as paredes do intestino até qualquer parte do corpo, conduzindo o dióxido de carbono (produzido através da queima de oxigênio) para os pulmões, a fim de ser expirado. Em suma, pode-se dizer que o sangue atua como distribuidor, levando todas as vitaminas que o corpo precisa por toda a parte.
Há diferentes tipos sanguíneos (A, B, AB, O), além disto, o fator Rh pode ser positivo ou negativo, por isso, é muito importante que uma pessoa receba o mesmo tipo sanguíneo que o seu, pois a mistura é extremamente perigosa.
É comum local com bancos de sangue, onde são armazenados o sangue ou plasma doado voluntariamente por pessoas de diferentes tipos sanguíneos. Este procedimento é extremamente importante, pois pode salvar inúmeras vidas em casos de urgência e ainda quando há a necessidade de transfusão.

Curiosidades sobre o sangue humano:
O sangue humano ao ser retirado do corpo coagula-se em apenas seis minutos.
Dentro do nosso corpo, o sangue circula pelas veias e artérias numa velocidade de 2 km/h.

Dia 14 de junho é o Dia Mundial de Doação de Sangue.
- A água compõe 83% do seu sangue.


Como circula o sangue no nosso organismo
Existem dois sistemas principais: a circulação sistêmica e a pulmonar, também chamados de grande circulação e pequena circulação. Estes dois sistemas se comunicam e são interdependentes.
Grande Circulação:Se inicia no ventrículo esquerdo (VE). Este sangue viaja através de vasos sanguíneos que possuem uma camada elástica e muscular bastante desenvolvida chamadas artérias, que vão se ramificando à medida que atingem os órgãos e tecidos. Após a troca de oxigênio e metabólitos em nível celular, o sangue retorna ao coração através de vasos menos resistentes, porem mais distensíveis, chamadas de veias. Portanto, artérias são vasos que levam o sangue do coração para algum órgão/tecido e veias são vasos que trazem o sangue de volta para o coração.
Quando o sangue chega ao coração através das veias, ele desemboca no átrio direito.
O sangue que retorna da circulação sistêmica é pobre em oxigênio e, portanto, precisa ser oxigenado novamente para ser bombeado. Para isso, o sangue passa do AD para o ventrículo direito (VD) que, por sua vez, o bombeará para o pulmão. Inicia-se, então a circulação pulmonar (ou pequena circulação). Assim que passa pelo pulmão, o sangue é novamente oxigenado e retorna para o coração através do átrio esquerdo (AE).
Principais exames de sangue mais freqüentes na prática clínica
  1. Hemograma:O hemograma é o exame para avaliar as três principais linhagens de células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). É o mais complexo e o que merece maiores explicações.Hemácias (glóbulos vermelhos)=Servem para o diagnóstico de anemia que é a redução do número de células vermelhas;Leucócitos (glóbulos brancos)=São as nossas células de defesa. É o exército ou a polícia do organismo. Chamamos de leucocitose quando estão aumentados. Normalmente indicam uma resposta do organismo a um processo infeccioso em curso. Doentes com pneumonia ou um abscesso costumam ter seu número de leucócitos aumentados. A ausência de leucocitose de modo algum descarta uma infecção. Grandes elevações podem indicar leucemia. Leucopenia é o nome que se dá a baixa contagem dos leucócitos. Significa uma supressão da imunidade e maior susceptibilidade a infecções;Plaquetas:São as células responsáveis pelo processo de coagulação do sangue. Elevações são chamadas de trombocitose e a diminuição de trombocitopenia. Pacientes com plaquetas muito baixas são mais propensos a sangramentos. Plaquetas muito elevadas podem favorecer a formação de trombos.A dosagem das plaquetas são necessárias antes de cirurgias ou procedimentos susceptíveis a sangramentos. Também são importantes na distinção da forma hemorrágica e clássica da dengue;
  2. Tempo de tromboplastina ativada (PTT ou TTP) e tempo de protrombina (TAP ou TP):Medem o tempo que o sangue demora para coagular. Obviamente, tempos maiores indicam maior propensão a sangramentos. A cascata da coagulação inicia-se com a ativação das plaquetas e é completada pela ação dos fatores da coagulação. O TAP e o PTT medem a funcionamento desses fatores. A avaliação completa do estado da coagulação, feita com o TAP, PTT e plaquetas, é muitas vezes chamado de coagulograma.A dosagem do INR é outra maneira de avaliar o TAP. Atualmente é a mais usada por ser mais confiável.
  3. COLESTEROL:O colesterol total é composto da soma das frações HDL+LDL+VLDL.HDL - colesterol bom. Protege os vasos da aterosclerose (Placas de gordura). Quanto mais elevado melhor.LDL e VLDL - Colesterol ruim, formador da aterosclerose que obstrui os vasos sanguíneos e leva a doenças como infarto. Quanto mais baixo melhor.Triglicerídeos - Estão relacionados ao VLDL. Normalmente equivale a 5x o seu valor. Um paciente com 150 mg/dl de triglicerídeos apresenta 30 mg/dl de VLDL.Há algum tempo se sabe que o colesterol total não é tão importante quanto os valores de suas frações.
  4. UREIA e CREATININA:São as análise que avaliam a função dos rins.Seus valores são usados para cálculos do volume de sangue filtrado pelos rins a cada minuto. Os melhores laboratórios já fazem esse cálculo automaticamente para o médico e normalmente vem com o nome de “clearance de creatinina" ou "taxa de filtração glomerular".Valores aumentados de uréia e creatinina indicam diminuição da filtração pelo rim.
    Valores menores que 60 ml/minuto de clearance de creatinina indicam insuficiência renal.Este é um dos exames que mais requerem interpretação do médico, pois o mesmo valor de creatinina pode ser normal para uma pessoa, e significar insuficiência renal para outra.
  5. GLICOSE:A dosagem de glicose é importante para o diagnóstico ou controle do tratamento do diabetes mellitus. Só tem valor se realizada com um jejum mínimo de 8 horas.Valores menores que 100 mg/dl são normais;Valores entre 100 e 125 mg/dl são considerados pré-diabetes;Valores acima de 126 mg/dl são compatíveis com diabetes (deve ser sempre repetido para confirmação do diagnóstico).
  6. TGO (AST) TGP (ALP):São exames para se avaliar o fígado. Valores elevados indicam lesão das células hepáticas. Normalmente traduzem algum tipo de hepatite, seja viral, medicamentosa ou isquêmica.
  7. Sódio (Na+), Potássio (K+), Cálcio (Ca++) e Fósforo (P-):São chamados de eletrólitos. Valores elevados ou diminuídos devem ser tratados e investigados, pois podem trazer risco de morte se estiverem muito alterados.
  8. TSH e T4 livre:São análises para se avaliar a função da tireóide, um pequeno órgão que se encontra na região anterior do nosso pescoço e controla nosso metabolismo. São com eles que diagnosticamos e controlamos o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.
  9. ÁCIDO ÚRICO:O ácido úrico é o metabólito resultante da metabolização de algumas proteínas pelo organismo. Níveis elevados são fatores de risco para gota, cálculo renal e estão associados à hipertensão e doenças cardiovasculares.
  10. PCR:É uma proteína que se eleva em estados inflamatórios. Ela é inespecífica. Normalmente indica processo infeccioso em andamento, mas também pode estar alta nas neoplasias e doenças inflamatórias. Uma PCR elevada associado à leucocitose é forte indicador de infecção em curso.
  11. PSA:Proteína que se eleva em caso de câncer de próstata ou prostatites (infecção da próstata). Aumentos do tamanho da próstata com a idade, chamada de hiperplasia prostática benigna, também podem levar a elevações, mas não nos níveis da neoplasia.
  12. ALBUMINA:A albumina é a proteína mais abundante no sangue. É um marcador de nutrição. Como é sintetizada pelo fígado também serve para avaliação da função hepática em doentes cirróticos.
  13. VHS ou VS:É mais um teste não específico de inflamação. É menos sensível que o PCR. Costuma estar muito elevado nas doenças auto-imunes. 
As principais doenças do sangue
As doenças do sangue, também chamadas de doenças hematológicas ou doenças sanguíneas, são classificadas como hereditárias (transmitidas de pai e/ou mãe para os filhos) ou adquiridas. Podem surgir no momento da formação dos componentes do sangue, como as hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos), plaquetas e também das proteínas plasmáticas (encontradas no plasma), das quais muitas têm papel preponderante na coagulação sanguínea. Também pode ser fruto de alguma deficiência na função das células e/ou proteínas sanguíneas.
Esses agravos são normalmente detectados por sintomas clínicos, tais como fraqueza, cansaço, infecções freqüentes e sangramentos anormais, e diagnosticados por meio de exames laboratoriais do sangue ou da medula óssea, onde são formadas as células do sangue.
As principais doenças sanguíneas, seus sintomas, forma de diagnóstico e tratamento
1- HEMOFILIA:Doença causada pela deficiência congênita do fator VIII (tipo A) ou do fator IX (tipo B), que são proteínas contidas no sangue que atuam no processo de coagulação. A hemofilia A é a mais freqüente, ocorrendo em cerca de um a cada dez mil homens. A hemofilia B é de três a quatro vezes menos freqüente.A hemofilia é passada das mães para os filhos, por herança genética. Está associada a uma alteração na capacidade de coagulação do sangue do organismo. Atinge apenas os homens.

As manifestações hemorrágicas podem aparecer no primeiro ano de vida. O sangramento pode ser espontâneo ou provocado (corte ou pancada); externo ou interno; em músculos, articulações ou órgãos. Em casos mais graves, há sangramento interno repetitivo, febre e dores nas articulações.

A suspeita da doença pode ser levantada por um exame de sangue simples, chamado de coagulograma, e é confirmada por exame que mede a quantidade dos fatores VIII e IX no plasma.Ainda não há cura para a hemofilia. A doença é controlada com injeções regulares dos fatores de coagulação deficientes (VIII ou IX).
2- DOENÇA DE VON WILLEBRAND:É uma doença hemorrágica hereditária causada pela deficiência do fator de Von Willebrand, uma das proteínas responsáveis pela coagulação, no organismo. A falha nesta substância provoca lentidão no estancamento do sangue. Das doenças hemorrágicas hereditárias, esta é a mais comum, chegando a um caso em cada cem habitantes. Porém, como não é muito conhecida, ainda é pouco diagnosticada.É transmitida dos pais e/ou mães para os filhos de ambos os sexos, durante a formação do feto.
Os principais sintomas são hematomas, sangramentos nasais, sangramentos excessivos após pequenos cortes; extração dentária; cirurgias; nas gengivas ou períodos menstruais prolongados, no caso das mulheres. Na forma grave da doença também podem ocorrer hemorragias do trato digestivo e urinário. Alguns doentes podem apresentar sintomas como os da hemofilia grave, tais como hemorragias nas articulações e músculos, apesar de esta forma grave ser rara.


A suspeita da doença de Von Willebrand pode ser levantada pelo histórico familiar e pessoal de sangramentos na pele e em mucosas e por meio de exame de sangue que dosa o nível do fator de Von Willebrand no plasma. Este teste é capaz de apontar a deficiência quantitativa e qualitativa dessa proteína no organismo do indivíduo.
3- COAGULOPATIAS: As coagulopatias hereditárias são doenças hemorrágicas resultantes da deficiência quantitativa e/ou qualitativa de uma ou mais das proteínas plasmáticas (fatores) da coagulação e são representadas pelas hemofilias A e B.
Dentre as coagulopatias hereditárias, as hemofilias e a doença von Willebrand (DVW) são as mais comuns. São consideradas coagulopatias raras as deficiências de fatores I, II, V, VII, X e XIII.
4- HEMOGLOBINOPATIAS:Hemoglobinopatias são doenças genéticas decorrentes de anormalidades na estrutura ou na produção da hemoglobina, molécula presente nos glóbulos vermelhos e responsáveis pelo transporte do oxigênio para os tecidos. A hemoglobinopatia mais comum é a doença falciforme, com alta prevalência na população brasileira.
5- DOENÇA FALCIFORME:A doença falciforme é resultante de alteração genética caracterizada pela presença de um tipo anormal de hemoglobina denominada Hemoglobina S (HbS). Ela faz com que as hemácias adquiram a forma de foice (daí o nome falciforme), em ambiente de baixa oxigenação, dificultando sua circulação e provocando obstrução vascular.
As hemácias têm a função de carregar oxigênio para os tecidos, principal combustível para os órgãos. No caso da doença falciforme, pelo fato de as hemácias apresentarem a forma de foice é destruída precocemente, além de se agregarem e diminuir a viscosidade do sangue nos pequenos vasos do corpo. Com isso, ocorre lesão nos órgãos atingidos, causando dor, destruição dos glóbulos vermelhos, icterícia e anemia.
Mãe Normal e pai com anemia falciforme
r = gene alterado, R= gene normal
Pai com doença falciforme e mãe com traço (sadia mas portadora do gene)
r = gene alterado, R= gene normal
:
Pai portador de traço e mãe sem genes alterados
r = gene alterado, R= gene normal
Pai e mãe portadores de traço falciforme
r = gene alterado, R= gene normal
A forma mais freqüente da doença, e também a mais grave, é a homozigótica, que é denominada Anemia Falciforme ou Drepanocitose (Hb SS) e ocorre quando a criança herda de ambos os pais o gene S. Quando a criança herda o gene S de um dos pais e, do outro, o gene para a Hemoglobina A normal, ela será apenas portadora do Traço Falciforme (HbAS). Nesse caso, não apresentará a doença, podendo, no entanto, transmiti-la aos filhos.
Sintomatologia:Crises de dor;Icterícia (cor amarela nos olhos);Infecções e febre;Anemia;Síndrome mão-pé (Nas crianças pequenas, as crises de dor podem ocorrer nos pequenos ossos das mãos e dos pés, causando inchaço, dor e vermelhidão no local);Crise de sequestração esplênica (As pessoas com doença falciforme podem sofrer repentinamente um acúmulo de grande volume de sangue no baço, que é denominado crise de sequestração esplênica);Acidente vascular cerebral;Priapismo (Quando a crise vaso-oclusivo ocorre nos vasos que irrigam o pênis, há ereção prolongada e dolorosa).
Diagnóstico:O exame que detecta a Anemia Falciforme é a Eletroforese de Hemoglobina, que faz parte do teste de triagem neonatal ("Teste do pezinho") feito nos recém-nascidos brasileiros.
Tratamento:Não há tratamento específico para a anemia falciforme, uma doença para a qual ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de acompanhamento médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o prognóstico) para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.
6- TALASSEMIA:A doença consiste em uma anemia hereditária em que ocorre a produção de glóbulos vermelhos menores e com menos hemoglobina (componente dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio no nosso corpo), o que causa a anemia. A talassemia não é contagiosa e não é causada por deficiência na dieta de ferro, carência de vitaminas ou sais minerais.
Tipos:
  • Talassemia Minor: A talassemia minor, ou traço talassêmico, não precisa de tratamento, mas é muito importante saber se a pessoa é portadora da doença.Por se tratar de uma deficiência genética, ela pode ser transmitida aos filhos e gerar um portador de talassemia major, caso o cônjuge também seja portador do traço talassêmico.
  • Talassemia Major: A talassemia major, se não for tratada, faz com que a criança pare de crescer e o baço vai se tornando maior. A medula óssea aumenta dentro dos ossos, tentando fazer mais e mais glóbulos vermelhos. Porém, os glóbulos vermelhos que a medula produz não contêm hemoglobina suficiente.
    Sintomas:O talassêmico minor habitualmente não apresenta qualquer sintoma, levando uma vida totalmente normal. Na maioria dos casos, a única alteração evidente é a cor da pele, que se apresenta mais pálida do que nas pessoas normais.Aparentemente saudáveis ao nascer, os talassêmicos major desenvolvem, ao longo do primeiro ano de vida, os primeiros sinais da anemia que caracterizam a doença: palidez, desânimo, falta de apetite e Hipo-desenvolvimento. Com o tempo, tornam-se ictéricos (a pele e a esclerótica ocular tornam-se amarelos) e há, ainda, deformidades ósseas. A anemia persistente leva a um aumento do baço, fígado e coração. Os problemas cardíacos e as infecções são as causas mais comuns de morte entre as crianças com Talassemia major. O diagnóstico é feito a partir de estudo do sangue do paciente e de seus familiares.
    Tratamento:É preciso fazer a transfusão de sangue, a cada duas a quatro semanas, a fim de corrigir a anemia e garantir que os tecidos recebam uma quantidade normal de oxigênio.Uma alternativa de cura cada vez mais utilizada é o transplante da medula óssea. A medula óssea de um talassêmico não é capaz de produzir uma quantidade de glóbulos vermelhos normais - se ela for substituída por medula óssea normal, o problema estará resolvido. Para efetuar a cirurgia, é necessário ter um doador compatível. Os doadores mais prováveis são um irmão ou uma irmã do paciente talassêmico. De modo geral, um entre quatro irmãos é um doador compatível.
    7- ANEMIA:É o nome dado à redução do número de glóbulos vermelhos no sangue. Os glóbulos vermelhos, também chamados de hemácias ou eritrócitos, são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio pela circulação sanguínea.
    Causas de anemia:
    Pouca produção de hemácias pela medula óssea.
    Elevada destruição de hemácias pelo corpo.
    Perda de hemácias e ferro através de sangramentos
    O diagnóstico de anemia é feito quando os valores da hemoglobina e do hematócrito estão abaixo do valor de referência:
    - Hematócrito normal = 41% a 54% nos homens ou 35% a 47% nas mulheres
    - Hemoglobina normal = 13 a 17 g/dL nos homens ou 12 a 16 g/dL nas mulheres
    O conceito mais importante que deve ser aprendido é que anemia não é uma doença, mas sim um sinal de doença.
    8- LEUCEMIA:Existem várias formas de leucemias.Estas doenças são caracterizadas pela presença no sangue de um número excessivo de glóbulos brancos. Podem ser agudas ou crônicas. Algumas afetam principalmente as crianças, outras as pessoas adultas.
    Até a poucos anos atrás a leucemia aguda levava à morte. A crônica também era fatal, mas os doentes conseguiam sobreviver alguns anos. Hoje em dia, a metade dos doentes com leucemia restabelece-se graças à quimioterapia combinada, às vezes, com um transplante de medula óssea.
Aprenda como interpretar alguns resultados de seus exames





















Sobre a Auto-hemoterapia:
A auto-hemoterapia é como o próprio nome sugere a terapia com utilização de sangue da própria pessoa. O sistema consiste em retirar 5 ml, 10 ml ou 20 ml de sangue da pessoa e, no mesmo momento, aplicá-lo no músculo (braço ou nádegas) de forma que o corpo do indivíduo crie mecanismos de defesa elevando os níveis de macrófagos de 5% para 22% (São os macrófagos que fazem a "limpeza" do nosso corpo, eliminando a fibrina, bactérias e vírus do organismos são produzidos pela medula óssea). Esses níveis elevados de defesa, criados pelo próprio organismo, atingem o pico após 8 (oito) horas de aplicada a injeção e duram por até 05 (cinco) dias, quando então começam a diminuir até atingirem os valores normais de uma pessoa sadia (5%).
Logicamente que, aumentando a defesa do próprio organismo, este está menos sujeito a uma série de enfermidades. Para quem não sabe o remédio, quimicamente preparado pelos laboratórios, não curam doenças. Eles "forçam" o corpo a produzir essas defesas. Assim, o sistema é o mesmo sob o ponto de vista genérico só que sem a necessidade do uso de medicamentos - a maioria deles com efeitos colaterais. Outra vantagem é o custo praticamente zero (o que vai de encontro aos interesses dos laboratórios).
DOSAGEM: Dependendo do caso, se não for grave, a dosagem pode ser de 5 ml, dividindo 2,5 ml em cada deltóide (músculo do braço) ou em cada glúteo. Esta dosagem é para crianças. Normalmente, para adultos, a dosagem ideal é de 10 ml, dividido em 2 partes (5 ml em cada braço ou 10 ml no glúteo). Em casos gravíssimos, Dr. Moura recomenda 20 ml.
NOTA: O Dr. Luiz Moura foi absolvido das acusações relacionadas com a divulgação da auto-hemoterapia, nos dois processos que foram a julgamento dia 13.08.2010 no Conselho Federal de Medicina, em Brasília
As informações são de que houve absolvição e o Conselho não mudou a posição quanto à liberação da AHT. Nesse ponto, foi uma vitória imensa, por um lado. Pelo outro, a luta continua, certamente com novos momentos em busca da vitória final. Apostemos em aliados como o Senador Suplicy e muitos outros.
Abraços,
* Walter Medeiros
* Jornalista e Bacharel em Direito
Leia mais artigos de Walter Medeiros sobre auto-hemoterapia em
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia.htm
Espero que tenham gostado.
Até a próxima!












 

 







sexta-feira, 26 de abril de 2013

Doenças Ginecológicas

Antes de começarmos a falar sobre as doenças ginecológicas, vamos rever sobre o aparelho genito-reprodutor feminino.
A vagina é o órgão sexual feminino localizado entre o colo do útero e a vulva. Fazem parte do sistema genital feminino interno: vagina, útero, ovários e tubas uterinas. Na parte externa localiza-se a vulva, que se caracteriza pela presença dos grandes e pequenos lábios vaginais. As glândulas mamárias, responsáveis pela produção de leite durante a amamentação, também fazem parte do sistema genital da mulher.
A parte externa da vulva (grandes lábios) é denominada vestíbulo da vagina, nela se encontram o orifício urinário e o orifício genital. A parte interna da vagina estende-se até o colo do útero, onde recebe o nome de fórnix. Todo esse conjunto de estruturas forma o canal vaginal.

É importante observar que o canal vaginal nada tem a ver com o canal por onde sai à urina. Ambos são partes de sistemas diferentes (reprodutor e urinário).
Entre a vagina a vulva existe um dobra denominada hímen. Em mulheres que nunca tiveram relações sexuais o hímen, normalmente, permanece intacto. É comum que durante a primeira relação sexual, o hímen se rompa, causando um pequeno sangramento.
As doenças ginecológicas são aquelas que acometem o sistema reprodutor feminino, ou seja, os órgãos ginecológicos e causam sintomas como: ciclos menstruais irregulares, coágulos com a menstruação, cólicas menstruais, mudanças importantes no estado de humor antes ou durante o período menstrual, dor pélvica, dor durante as relações sexuais, hemorragias genitais anormais, inflamação abdominal, baixa esterilidade, náuseas, vômito ou enjôo quando vai chegar o período menstrual.
É importante lembrar também que muitas doenças ginecológicas não causam sintomas específicos e, muitas vezes, são sintomas brandos e as pacientes acabam se acostumando, prejudicando, assim, o diagnóstico e o tratamento das doenças.
As doenças ginecológicas mais frequentes são:
  • Síndrome dos ovários policísticos:A causa principal é desconhecida, mas a doença acontece quando os ovários produzem uma quantidade alta (e fora do comum) de hormônios masculinos, como a testosterona. Isso interfere na ovulação e, em muitos casos, na sensibilidade do corpo à insulina. Os cistos se armazenam no ovário quando o folículo ovariano não expele o óvulo.
  • Os sintomas são característicos: ciclos menstruais irregulares aumentam de pelos no rosto e no corpo, acne e ganho de peso. Apesar de parecer simples, o diagnóstico nem sempre é dado nas primeiras consultas, já que os sintomas podem se confundir com outros problemas de saúde. E isso é preocupante porque a SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) quando não tratada  aumenta o risco de infertilidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, doenças cardíacas e câncer de endométrio.
    O tratamento é feito com contraceptivos orais, que ajudam a suprimir os hormônios masculinos e a normalizar os ciclos. Controlar o peso com dieta e exercícios também é fundamental. Perder entre 5 e 10% do peso contribui para normalizar o ciclo menstrual e baixar os níveis de testosterona. Equilibrando esses fatores, é possível pensar em engravidar.
    Endometriose:Quando uma mulher tem a doença, o endométrio, tecido que reveste o útero e descama todo mês durante a menstruação, pode voltar pelas trompas e cair na pelve, em vez de se manter no lugar correto. Assim, no período menstrual, essas "células perdidas" também sangram, formando lesões e cistos na cavidade pélvica, no intestino e nos ovários, levando a ciclos super doloridos.
    Outros sintomas são: Dor profunda após a penetração, inchaço, constipação, diarréia, cansaço constante e sensação de queimação na hora de urinar. Mas vale lembrar que algumas mulheres não têm sintomas. O ideal é diagnosticar o problema o mais cedo possível. Porém, a endometriose não é descoberta em exames de rotina só aparece em ressonâncias e ultrassonografias em estágio avançado.
    Quando há uma suspeita de endometriose, a melhor medida é bloquear o ciclo menstrual. Em casos avançados, a solução é a laparoscopia, cirurgia que retira as lesões.
    Atenção: se um parente de primeiro grau tiver a doença, aumentam em sete vezes as suas chances de ter o problema. Por isso, você não pode deixar de contar ao seu médico tudo o que sente, por mais bobo que possa parecer. Até 38% das mulheres são inférteis por culpa da endometriose.
    Fibroma uterino ou mioma:Mais conhecido como mioma são nódulos musculares benignos que ocorrem na cavidade do útero, em sua porção externa ou em sua parede e causam crescimento uterino, aumento do sangramento durante o ciclo e, eventualmente, cólicas menstruais. Também ocorre pressão na bexiga e no reto. Mas, como em outras doenças, algumas pessoas não sentem nada.
    Como o mioma se alimenta de estrógeno, eles podem se tornar um incômodo durante a gravidez, quando os níveis de hormônios femininos estão altos. Eles também dividem o espaço com o feto, aumentando o risco de aborto ou nascimento prematuro.
    Eles são relativamente simples de diagnosticar normalmente por meio de um ultrassom ou de uma ressonância magnética. Entretanto, decidir sobre o tratamento não é tão fácil. Pílulas anticoncepcionais, hormonioterapia, DIU medicado, anti-inflamatórios e análogos de GnRH podem encolher os nódulos.
    A solução definitiva é cirúrgica, desde a retirada dos fibromas por laser até a remoção do útero, um passo drástico para mulheres jovens.
    Doença inflamatória pélvica:É Uma infecção bacteriana que acontece no útero, nas trompas e em outros órgãos reprodutivos. É originada, na maioria dos casos, por bactérias que ascendem pela vagina, portanto é considerada sexualmente transmissível. Causa infertilidade em uma a cada cinco mulheres com o problema.
    Os sintomas são dor pélvica ou abdominal crônica, náusea, febre alta, vômitos e secreção vaginal malcheirosa. O tratamento é feito com antibióticos para atacar as bactérias e analgésicos para a dor, que impede muitas mulheres de realizar até mesmo suas atividades rotineiras.
    Vulvodinia:Também chamada de síndrome vestibular. O principal sintoma é dor crônica genital, que pode estar relacionada a traumatismos locais, medicamentos ou produtos, cirurgias anteriores, infecções urogenitais, processos depressivos, dificuldade na relação que leva a espasmos musculares, diabetes e climatério.
    Os sintomas variam desde uma coceira local, com irritação ou ardor, até um processo doloroso constante. O tratamento depende da causa diagnosticada. Em geral, envolve anti-inflamatórios, anestésicos locais e até fisioterapia pélvica.
    Existe também o corrimento vaginal ou secreção vaginal.
    O corrimento vaginal se refere às secreções da vagina. O corrimento vaginal pode variar em:
    Consistência (espesso, pastoso, ralo)
    Cor (límpido, turvo, branco, amarelo, verde)
    Odor (normal, inodoro, mau cheiro)
    As seguintes situações podem aumentar o volume de corrimento vaginal normal:
    Estresse emocional
    - Ovulação (a produção e liberação de um óvulo do ovário na metade do ciclo menstrual)
    - Gravidez
    - Excitação sexual
    Uma das doenças que causam corrimento vaginal é candidíase.
    O corrimento vaginal anormal pode ser devido a:
    - Vaginite atrófica (vista em mulheres na menopausa, que têm baixos níveis de estrogênio)
    - Vaginose bacteriana - as bactérias que normalmente vivem na vagina aumentam em quantidade, provocando um corrimento cinza com cheiro de peixe que piora depois do ato sexual. A vaginose bacteriana geralmente não é transmitida sexualmente.
    Câncer cervical ou vaginal (raramente uma causa de corrimento excessivo).
    - Clamídia
    - Vaginite descamativa e líquen plano
    Absorventes internos esquecidos ou corpo estranho
    - Gonorréia
    Outras infecções e doenças sexualmente transmissíveis
    Tricomoníase

    - Candidíase vaginal.
    Considerações:Ter uma determinada quantidade de corrimento vaginal é normal, principalmente se você estiver em idade fértil. As glândulas do colo do útero produzem um muco transparente. Essas secreções podem se tornar brancas ou amarelas quando expostas ao ar. Elas são variações normais.
    A quantidade de corrimento vaginal produzida pelas glândulas do colo uterino varia durante o ciclo menstrual. Isso é normal e depende da quantidade de estrogênio em circulação no corpo. Também é normal que as paredes da vagina liberem algumas secreções. A quantidade depende dos níveis de hormônio no corpo.
    Ficar sem calcinha após o banho evita o corrimento!
    O corrimento vaginal que muda de repente de cor, cheiro ou consistência, ou que aumenta ou diminui de volume de forma significativa, pode indicar um problema subjacente, como uma infecção.
    O tratamento depende da doença subjacente. Supositórios, pomadas ou antibióticos podem ser receitados. Podem ser necessários medicamentos por via oral para tratar determinadas infecções por fungos ou tricomoníase. Seu parceiro sexual também pode necessitar tratamento.
    Exames:
    Os exames de diagnóstico que podem ser realizados para corrimento vaginal incluem:
    ·         Culturas do colo do útero
    ·         Exame do corrimento vaginal no microscópio
    ·         Papanicolau

    Quando algo está errado?

    Para que seja considerada normal, a secreção deve ser parecida com a clara do ovo, ou seja, translúcida e viscosa. Corrimentos de coloração branca opaca ou em outros tons muito fortes, como amarelo, verde ou marrom, podem estar relacionados a uma infecção.
    Em muitos casos, a secreção anormal vem acompanhada de outros sintomas, como dor durante a relação sexual, corrimento com cheiro forte e coceira nos genitais.
    Normalmente, as infecções surgem por falta de higiene íntima ou durante o ato sexual desprotegido. É possível ainda também infectar-se toda vez que estivermos com imunidade baixa.
    5 Dicas para minimiza-lo 

    1) Prefira as calcinhas de algodão. 
    2) Procure não vestir roupas muito apertadas. 
    3) Use um sabão neutro para lavar as partes íntimas. 
    4) Evite o máximo que puder o uso de protetores diários, já que eles dificultam a transpiração do local. 
    5) Durma sem calcinha.
    Cuidados em casa:
    ·         Mantenha a área genital limpa e seca.
    ·         Não use ducha vaginal. Embora muitas mulheres se sintam mais limpas ao utilizar a ducha vaginal após a menstruação ou após relações sexuais, ela pode até piorar o corrimento vaginal, pois remove a camada bacteriana saudável que protege a vagina de infecções. Pode também causar infecções no útero e nas tubas uterinas e nunca é recomendável.
    ·         Use uma pomada ou supositórios vaginais de venda livre contra a cândida, se você souber que tem candidíase
    ·         Consuma iogurte probiótico ou use tabletes de Lactobacillus acidophilus quando estiver sob o uso de antibióticos para prevenir a candidíase.
    ·         Use preservativos para evitar se contaminar ou disseminar doenças sexualmente transmissíveis.
    ·         Evite usar talco, perfumes ou sprays de higiene feminina na área genital.
    ·         Evite vestir calças ou shorts muito apertados, que podem causar irritações.
    ·         Use roupas íntimas de algodão ou meias-calças com forro de algodão. Evite roupas íntimas feitas de seda ou nylon, pois esses materiais não são muito absorventes e restringem a passagem de ar. Isso leva ao aumento de suor na região genital, provocando uma irritação e corrimento vaginal
    ·         Prefira absorventes externos aos internos.
    ·         Se for diabética, mantenha sua glicemia controlada.
    Se o corrimento vaginal for causado por uma doença sexualmente transmissível, seu parceiro (ou parceiros) sexual também deverá ser tratado, mesmo que não apresente sintomas. O não tratamento dos parceiros pode fazer com que a infecção retorne continuamente levando a uma doença inflamatória pélvica ou à infertilidade.

    Remédio caseiro para corrimento vaginal:

    Um ótimo remédio caseiro para acabar com o corrimento vaginal, do tipo amarelo-esverdeado e com mau cheiro, ou o branco tipo leite coalhado, são as folhas de goiabeira (Psidium guajava L.).

    Ingredientes

    • 30 g de folhas de goiabeira;
    • 1 litro de água.

    Modo de preparo

    Ferva a água e desligue o fogo. Acrescente, então, a erva e abafe durante 3 a 5 minutos. Depois, coe e faça um banho de assento com esse chá, lavando cuidadosamente toda a região genital. Repita o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia.
    Além do uso do banho de assento, a alimentação pode ajudar no tratamento do corrimento. Deve-se investir em uma alimentação natural, à base de frutas, legumes e verduras, evitando ao máximo o consumo de alimentos industrializados. Os alimentos mais indicados para complementar o tratamento caseiro do corrimento são:
    • Iogurte natural;
    • Chicória;
    • Couve;
    • Limão;
    • Melão;
    • Romã.
    Higiene íntima: como fazer
    Siga estes quatro passos:

    1. Vulva, virilha, parte externa e interna dos pequenos lábios são os locais onde você deve espalhar o sabonete. Qualquer tipo de cosmético fica proibido dentro do canal vaginal.

    2. Não precisa exagerar na limpeza. A vagina merece uma lavagem breve com movimentos delicados. Lembre-se também de sempre espalhar primeiro o sabonete na vagina e depois no ânus - nunca o contrário.

    3. O sabonete ideal para a região íntima tem que ser hipoalergênicos, ter o pH ácido, não conter substâncias que desequilibram a flora natural (caso de bactericidas como a clorexidina e o triclosan), e não fazer espuma em excesso, o que pode remover a camada protetora da pele.

    4. Na hora de secar a região, troque a toalha por folhas de papel descartáveis. Elas absorvem melhor a umidade e diminuem o risco de contaminação por fungos ou bactérias.


    O sabonete mais adequado

    Na hora de escolher o melhor sabonete, opte preferencialmente por produtos:
    · hipoalergênicos e apropriados à higiene íntima;
    · líquidos e com pH ácido (pH entre 4,2 e 5,6), pois os em barra costumam ser alcalinos, agredindo a camada protetora da pele e causando alergia e coceira;
    · que produzam pouca espuma;
    · que não contenham substâncias anti-sépticas (triclosan, clorexidina);
    · recomendados pelo ginecologista.

    O jeito certo de higienizar

    O sabonete íntimo deve ser diluído em água corrente e usado apenas na parte externa da região - vulva, virilha e ânus. Não o utilize na parte interna da região genital, suspenda o uso de duchas e não use para tratar infecções ou inflamações. Se você tiver algum problema como esse, sempre consulte um médico.

    Realize então movimentos circulares de 2 a 3 minutosenxague a região e seque-a com uma tolha de algodão, seca e macia. Essa higienização deve ser realizada com uma freqüência de 1 a 3 vezes ao dia durante os climas quentes e uma vez ao dia durante os frios. Além disso, se a pele da vulva for ressecada, vale ainda usar um hidratante no local.

    Essa prática deve ser constante desde o nascimento e realizada com ainda mais freqüência durante os períodos menstruais, quando o pH vaginal é alterado.
    E para manter a região limpa ao longo do dia e fora de casa, procure trocar o papel higiênico por lenços umedecidos hipoalergênicos e com pH ácido, além de evitar roupas muito apertadas e com tecidos que impeçam a transpiração. Assim, é possível eliminar todas as células mortas que se depositam no local, liberar a oxigenação das vivas e evitar que fungos e bactérias se alojem, provocando futuras irritações e infecções.
    Atenção: essas orientações servem para a maioria das mulheres. Entretanto, aquelas com alta sensibilidade ou antecedentes de quadros alérgicos devem seguir a orientação de seu ginecologista.
    Independente da idade da mulher, a prevenção ainda é o melhor tratamento para as doenças ginecológicas. Portanto, desde cedo as mulheres devem ser orientadas para que, no futuro, não seja necessário tratamentos mais agressivos.
    Cuide-se!
    Até a próxima!